terça-feira, 25 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Analise imparcial das obras do Carlos Baccelli
Para quem gosta de fazer uma analise imparcial das obras do Carlos Bacceli recomendo uma leitura "calma", "tranquila", "sem traumas" e sossegadamente aprender com o Ex-Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora: Confrade Jose Passini.
Espirita tem que estudar muito para divulgar Espiritismo:
Podem repassar para suas listas de amigos:
http://www.oconsolador.com.br/
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Muito agradecido pela humilde atenção dos confrades e confreiras
Abraços fraternais
Jorge Hessen
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
EXPULSAR JESUS DO ESPIRITISMO?
EXPULSAR JESUS DO ESPIRITISMO?
Por inacreditável possa parecer, ainda encontramos irmãos supostamente "espíritas" que questionam o aspecto religioso da Terceira Revelação. Negam a excelsitude de Jesus com febril descontrole emocional, referindo-se ao Mestre como se Ele fosse um homem vulgar. Para esses confrades atoleimados em suas fanfarras imaginárias, alertamos o seguinte: Espiritismo religioso, Sim! Acompanhemos o raciocínio de Emmanuel Somente o Cristianismo restaurado pode salvar o mundo que se perde. Nossa missão é essencialmente religiosa, na restauração da fé viva e na revivência das tradições simples dos tempos apostólicos. Não temos a presunção de pedir o atestado de óbito das escolas religiosas, nem desejamos estabelecer a luta dogmática e o sectarismo. Desejamos tão-só reavivar a crença pura, a fim de que o homem, na qualidade de herdeiro divino, possa entrar na glória espiritual da compreensão de Jesus Cristo.
Se aceitamos os preceitos da Doutrina Espírita, não podemos negar-lhes fidelidade absoluta. Prevendo esses estranhíssimos movimentos em nossas hostes, Chico Xavier há 21 anos advertia as falanges das trevas são muito poderosas, organizadas. O que elas desejam é expulsar Jesus do Espiritismo e se tirarem Jesus do Espiritismo este desaparecerá. Têm surgido, ultimamente, muitas práticas estranhas no movimento kardeciano. Estou alertando vocês porque eu tenho pouco tempo de vida e vocês devem defender esse tesouro.
Posteriormente, numa entrevista cedida a confrades de Uberaba, Chico reafirma: Se tirarmos Jesus do Espiritismo, vira comédia. Se tirarmos Religião do Espiritismo, vira um negócio. A Doutrina Espírita é ciência, filosofia e religião. Se tirarmos a religião, o que é que fica? Jesus está na nossa vivência diária, porquanto em nossas dificuldades e provações, o primeiro nome de que nos lembramos, capaz de nos proporcionar alívio e reconforto, é JESUS..
Alguns "espíritas", distantes de quaisquer argumentos inteligíveis persistem em disseminar a desgastada cantilena de que se é preciso fugir do Cristo, do religiosismo, do igrejismo no Espiritismo e transformá-lo numa academia de notáveis. Sob o viés dessa esdrúxula fábula conceitual, escrevem livros, artigos, fazem palestras, escravizados aos impulsos telepáticos dos "gênios das trevas".
Desta forma, pela tendência desses estranhos irmãos "espíritas", percebe-se que o Evangelho ainda encontrará, por algum tempo, a resistência das trevas, da má-fé, da ignorância, apesar de representar a grande síntese de todas as propostas filosóficas que visam aprimorar o homem.
Esses desarrazoados pregoeiros de idéias vãs esquecem-se de que o Cristo é o modelo de virtudes sobre-humanas. É incomparável a dedicação e a santidade que Ele dispensa à Humanidade. Nós, que ainda estamos mergulhados no vício da corrupção, não temos parâmetros para avaliarmos a Sua magna importância para o Espiritismo, porque a Sua perfeição se perde na noite indevassável dos séculos.
O Espiritismo sem Jesus pode alcançar as melhores expressões acadêmicas, mas não passará de atividade destinada a modificar-se ou desaparecer, como todas as conquistas transitórias do mundo. E o espírita, que não cogitou da sua iluminação com o Evangelho Dele, pode ser um intelectual, um doutor e um filósofo, com as mais elevadas aquisições culturais, mas estará sem bússola e sem roteiro no instante da tempestade inevitável da provação.
Jorge Hessen é professor de História, orador, escritor, articulista espirita há 33 anos. Escreve semanalmente para o DM. Site http://jorgehessen.net , email jorgehessen@gmail.com
terça-feira, 11 de agosto de 2009
FENÔMENOS DO ARREPENDIMENTO EM FACE DA CULPA E DA EXPIAÇÃO
Para o dicionarista Aurélio Buarque de Holanda Ferreira "arrependimento" é uma insatisfação causada por violação de lei ou de conduta moral, e que resulta na livre aceitação do castigo e na disposição de evitar futuras violações.(1) Essa é a definição da ética, e se refere mais particularmente à lei e à moral humanas. No aspecto religioso definine-se pela intensificação dos matizes de remorso que se instala na consciência ao ensejo de erro cometido e que pode impulsionar ao desiderato de mudança de comportamento e ao desejo de penitenciar-se.(2)
Pela invigilância precipitamos nas síndromas de culpa [considerada aqui como uma falta voluntária a uma obrigação, ou a um princípio ético](3) irrompendo de súbito o remorso tisnado de múltiplos aspectos, impondo manchas de sombra à tessitura sutil do perispírito. Este estado de contrição, incessantemente potencializado pelo pulsar das reminiscências denegridas, consubstancia-se num vórtice mental, intoxicando-nos, pouco a pouco, espraiando ao nosso redor um halo contaminado pela desarmonia íntima, corrompendo, não raro, a psicosfera espiritual de quem compartilha nossa companhia. Este fenômeno psíquico se constitui do martírio da consciência e, por essa razão, densas e sombrias forças de angústias se insinuam.
Diversas pessoas moderadas, muitas vezes, por invigilância, tornam vítimas quase inermes do pensamento impetuoso, tornando-os mais acicatados na consciência do que os imprudentes. Muitas vezes sob o guante da excitação momentânea, que caracteriza a impulsividade, deixam-se abater por inconsolável arrependimento ,dando azo a um angustioso impacto de inquietação da consciência ante a condição tardia para desfazer o equívoco consumado.
É importante também sabermos que após cometermos um erro conscientemente, este pode propagar em nós a possibilidade de reabilitação, razão pelo qual não devemos nos entregar apáticos ao desalento ou remorso anestesiante. Por todos os motivos possíveis precisamos nos acautelar contra as atitudes intempestivas. Fujamos dos propósitos inferiores sob pena de mais tarde inevitavelmente sermos consumidos pela aflitiva sensação de contrição psíquica.
Ajuizemos quanto à direção dos próprios passos, de maneira a evitarmos o nevoeiro da aflição sob o acicate do pesar profundo que permanecerá em nós, advertindo sobre o mal praticado. Urge, desse modo, a busca do autoperdão, da auto-aceitação, da auto-estima estimulado pelo esforço de reequilibro espiritual, a fim de minimizar os reparos dos danos causados.
Os reveses da vida física podem significar penitências dos equívocos do passado e, ao mesmo tempo, experiências provacionais presentes, delineando o porvir. Desse modo, depreende-se que da dimensão de tais desventuras se possa inferir qual gênero foi a jornada reencarnatória anterior. Freqüentemente é isso possível, pois que cada um é corrigido naquilo por onde errou. Todavia, não há como interpretar daí uma regra universal. As tendências e fortes pendores instintivos constituem indício mais seguro, posto que os testemunhos por que passa o Espírito o são, tanto pelo que tange ao passado, quanto pelo que toca ao futuro.
Consoante as lições kardecianas , a duração da expiação, para qualquer transgressão, é indeterminada e está atrelada ao arrependimento do culpado com o conseqüente retorno ao bem. A punição permanece de acordo com a obstinação no mal, e seria infindo se a obstinação fosse permanente ; e de rápida duração se o arrependimento surge imediatamente. Diante disso, e como a consciência nunca dorme, somos constrangidos a ser juizes da própria sorte, podendo abreviar o suplício ou prolongá-lo indefinidamente. Nossa felicidade, ou infelicidade depende da vontade de fazermos o bem. E, nesse contexto, a submissão paciente aos sofrimentos da vida é atitude de alto relevo para a consumação da quitação do débito contraído.
Nunca será redundante repetir-se que, assim como pensamos e agimos, edificaremos a existência, vivendo-a de conformidade com o comportamento elegido. Suportar a dor da culpa e aproveitá-la para meditar, para orar, para se aproximar de Deus é a expressão da sabedoria, até porque Jesus nunca nos abandona, e espera de nós a atitude mais austera e sincera. Sofrendo a punição, que suplanta o orgulho, o egoísmo podemos ter a certeza de estarmos galgando superiores degraus na escala do crescimento espiritual. (4)
Lembremo-nos, em suma, do ensinamento do Mestre, "vigiando e orando, para não sucumbirmos às tentações, de vez que mais vale chorar sob os aguilhões da resistência que sorrir sob os narcóticos da queda".(5) Arrostemos, pois, o tormento do remorso, da consciência culpada, com denodo, resignação e sobretudo comprometidos com a reforma íntima. É tarefa fácil?... não! É difícil?... bastante! Um dos grandes desafios para nós. Mas é justamente no momento de acérrimas expiações que demonstramos ao Senhor da Vida a expressão do avanço moral sob o influxo da resignação que nos conduzirá à placidez da consciência retificada.
E-Mail: jorgehessen@gmail.com
Site: http://jorgehessen.net
FONTES:
1- Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, editora Nova Fronteira, 2004.
2- "O Livro dos Espíritos, QUESTÃO. 999". "O arrependimento auxilia a melhora do Espírito, porém, o erro deve ser expiado".
3- Culpa e arrependimento geralmente estão associadas aos conceitos de castigos ou recompensas de acordo com a idéia de Deus incutida em nossa mente, por causa da educação religiosa que recebemos.
4- Na q. 171 de "O Livro dos Espíritos", os Espíritos superiores nos dizem que "o bom pai deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento". Assim, podemos conceber que Deus também nos oferece todas as ferramentas necessárias para refazermos o caminho, e buscarmos a nossa felicidade.
5- Xavier, Francisco Cândido. Fonte Viva, ditado pelo Espírito Emmanuel, RJ: Ed. FEB, 2004, Cap.110
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
A CAMINHO DO BISTURI COMO O BOI PARA O MATADOURO?
Jorge HessenE-Mail: jorgehessen@gmail.comSite: http://jorgehessen.net/Blog: http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com/ FONTES:(1) Souto Maior, Marcel As vidas de Chico Xavier / Marcel Souto Maior. 2. cd. rev. e ampl. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2003.(2) disponível em http://ulyssesdorego.arteblog.com.br/38023/entrevista-e-video-com-chico-xavier, acessado em 25-07-09(3) Disponível em http://www.caminhosluz.com.br/detalhe.asp?codigo1=2639, acessado em 25-07-09(4) Vieira, Waldo. Conduta Espírita, Ditado pelo Espírito André Luiz, Cap.35. RJ: Editora FEB, 1977-5ª edição(5) idem(6) idem(7) Colegiado dos Vínculos Fraternais, Desobsessão por Corrente Magnética, 1ª edição Sociedade de Divulgação Espírita "Auta de Souza"-1996.DF(8) Nunes, René. Cromoterapia. A Cura Através da Cor. Editora Asa Sul./Brasília 1ª edição