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Luiz Carlos Formiga |
Nestes dias de pandemia, abril de 2020, em
uma nota de defesa da ciência e dos pesquisadores, o
Conselho Deliberativo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) manifesta seu apoio
aos pesquisadores responsáveis pelo estudo CloroCovid-19. A instituição
considera inaceitáveis os ataques que alguns de seus pesquisadores sofrem nas
redes sociais, após a divulgação de resultados
preliminares do uso da cloroquina em pacientes graves infectados pelo Covid-19.
A instituição reafirma seu compromisso
com a missão de produzir, disseminar e compartilhar conhecimentos e tecnologias
voltados para o fortalecimento e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS)
e também para a promoção da saúde e da
qualidade de vida da população brasileira. (*)
Isso nos levou a pensar na relação entre o
número de agentes infecciosos e na sua virulência, mas também na relativa resistência
do hospedeiro, onde os antimicrobianos torcem a favor. Em política podemos
encontrar os que torcem pelo micróbio, mas encontramos também os que nos dão
excelentes lições, como o senador Duarte Murtinho.
Pensando nessa relação entre a virulência
microbiana e a resistência da pessoa vamos encontrar a senhora Gina Dal Colleto,
que foi diagnosticada com o vírus Influenza e também com o Covid-19. Ela foi uma
das pessoas mais velhas a se curar no Brasil.
Internada no dia 1º
de abril de 2020, com falta de ar, tosse e confusão mental, foi tratada com antibióticos, diuréticos, corticoide e
cloroquina, por cinco dias. Pasmem, teve alta 12 dias depois. Além dos
97 anos, possui dois stents, endoprótese expansível, e passou pela inflamação cardíaca e pulmonar. Muito fraca,
com a oxigenação em 75%, o mínimo normal é 93%, teve que ficar por cinco dias
na UTI.
Por outro lado, presenciamos uma morte
prematura em uma endocardite diftérica, mesmo após a administração do antídoto do
veneno microbiano, soroterapia, e o uso de antibióticos. (1)
A resposta contra doenças infecciosas é
dependente do tipo de agente agressor e também da existência de sutilezas entre
a interação hospedeiro-parasita.
A medicina Ayurvédica diz que a energia vital que une corpo, mente e espírito, anima suas funções e em equilíbrio com as forças internas e externas promovem o estado de saúde. O desequilíbrio leva ao estado de doença.
A medicina Tradicional Chinesa considera corpo-mente-espírito como um todo. O indivíduo ligado a uma totalidade macroscópica maior, por meio de tecido contínuo progressivo, que começa na família, passa pela sociedade, pelo ambiente e acaba se expandindo para todo o universo. A manifestação de doenças é encarada como resultado de um desequilíbrio que tem origem dentro do indivíduo ou no seu relacionamento com a realidade exterior. Saúde é um estado de harmonia interna e externa.
No final do século passado surge um “novo“ modelo de saúde e bem- estar, no qual a consciência e a inteligência ocupam papéis importantes, baseando-se em conhecimentos da medicina ocidental e da antiga sabedoria oriental, reforça a ideia das energias positivas e da meditação transcendental como elementos fundamentais na recuperação do estado de saúde.
O corpo humano é controlado por uma “rede de inteligência”, que determina se estamos saudáveis e bem integrados com a natureza, sendo capazes, assim, de derrotar doenças complexas.
Hoje, informações mediúnicas dizem que são raros os encarnados que aproveitaram todas as possibilidades construtivas que o corpo lhes oferece. Em geral perdemos oportunidades muito importantes quando nos entregamos ao desperdício das forças fisiológicas. Geralmente, perambulamos na terra, fazendo alguma coisa de útil para nós e para outrem, mas, por vezes, desprezamos de 50 a 70% de nossas possibilidades.
Nessa interação entre os dois planos, há participação de espíritos, médicos desencarnados napromoção
de nossa saúde.
O indivíduo inclui em sua natureza dimensões
diversas, biológicas, psicológicas, sociais, culturais e espirituais. O estar doente representa uma cidadania mais
onerosa, onde ganha destaque o emocional. Há uma vulnerabilidade
aumentada em determinados grupos humanos. Nas doenças infecciosas geralmente
são representados pelas populações mais carentes da comunidade. Assim, o
respeito pelos direitos e pela dignidade humana nos faz refletir sobre o
benefício, que deverá ser maximizado e o dano que deverá ser minimizado.
Um psicólogo espírita relata a
interferência direta de um médico desencarnado na sua vida e saúde. Após a “cirurgia
cardíaca” ele nos ofereceu fotos de seu caso. Um médico escreve sobre suas
experiências ao assistir cirurgias feitas por médico desencarnado, espírito
materializado graças ao ectoplasma fornecido por um médium de efeitos físicos.
(2)
Sobre Infectologia-Imunologia uma lição importante vem de um senador que ganhou fama por restaurar finanças. (3)
Diz que “se o homem compreendesse que a saúde do corpo é o reflexo da harmonia espiritual, e se pudesse abranger a complexidade dos fenômenos íntimos que o aguardam além da morte, certo se consagraria à vida simples com o trabalho ativo e a fraternidade legítima por normas de verdadeira felicidade”.
A ponte entre a Infectologia e a Psicologia torna-se nítida observando-se o aumento da frequência do Herpes simples em pessoas deprimidas.
A infecção é causada por um vírus que exibe afinidade pela derme e nervos, mostrando tendência à patogenicidade celular focal. Ela se traduz pelo aparecimento de pústulas na pele. São lesões autolimitadas recorrentes de curta duração. Na dependência de estímulos físicos, emocionais, hormonais, e outros, os vírus podem ser ativados e promover recidivas, geralmente nos mesmos locais. São muitos os estudiosos que relatam o aumento de infecções respiratórias em pacientes com nível de estresse mais elevado.
O estresse produz a
imunossupressão dos mecanismos ligados às infecções, doenças malignas e de autoimunes.
(4)
Diz aquele senador: (3) “Com o tempo, aprenderemos que se pode considerar o corpo como o prolongamento do espírito, e aceitaremos no Evangelho do Cristo o melhor tratado de imunologia contra todas as espécies de enfermidade. Até alcançarmos, no entanto, esse período áureo da existência na Terra, continuemos estudando, trabalhando e esperando.”
Ama, trabalha, espera e perdoa foi lição que Paulo de Tarso recebeu. (5)
4.
http://orebate-jorgehessen.blogspot.com/2011/08
/estou-muito-deprimida-magoada-nao-posso.html?m=1
2 Comentários:
Muito bom artigo! Claro, direto e consistente! Evangelização é vacina preciosa para fortalecer o sistema imunológico do planeta!
Por Lívia Formiga, às 19 de abril de 2020 às 05:24
Artigo muito adequado para o momento.
Ontem mesmo assisti uma LIVE de uma psicóloga que estava com 10 dias de alta, pois tinha tido o Covid-19 e foi internada em estado grave e se recuperou.
E teve o relato da Equipe de Enfermagem que entrava no quarto dela e a encontrava realizando uma leitura edificante e prece. E observavam ela esperançosa e otimista, enquanto nos outros quartos encontrava os pacientes vende reportagem e chorando e sem esperança.
Com certeza essa postura e comportamento foram relevantes na sua recuperação.
É preciso ter olhos de ver e ouvidos do ouvir.
Marcos Fonseca
Por Marcao, às 19 de abril de 2020 às 15:01
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