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Luiz Carlos Formiga |
Hoje com o avanço biomédico crianças de
mães HIV soro-convertidas nascem sem contaminação e não passam pela dificuldade
dos tempos da “Lepra”.
Na época de Jesus se temia o sangue e mais
uma vez o Seu comportamento foi revolucionário. A hemorragia corporal levava à
exclusão. A mulher era considerada impura durante o ciclo menstrual. “A mulher
hemorroíssa” venceu a opressão e aproximou-se do Nazareno.
Era sua chance. A última chance trouxe ao
planeta Terra espíritos belicosos e primários, que podem chegar ao poder, um
tóxico poderoso. Nessa hora de transição somos ameaçados com a bomba H. A
evolução do planeta é uma “mudança” e a casa fica desarrumada. Faz-se
necessário separar o que vai ser “descartado”. Há confusão, nesta “subida da montanha”.
Na sua escalada pessoal, a mulher
hemorroíssa depois de grande esforço para vencer barreiras, tocou na orla da
túnica do nosso Mestre e Senhor. Humildade faz parte do mecanismo da cura
verdadeira.
Ela tinha também fé e coragem, o que tinha
grande valor para Jesus. Nem sempre o que é legal é também moral, Jesus
desobedece às prescrições da Lei e leciona ao “legislativo” da época.
Imagino como deve ter sido a posterior
reencarnação dessa mulher. Geralmente também se tornam revolucionárias, como
Anália Franco.
Aliás, o Lar Anália Franco, aqui no Rio de
Janeiro e que foi fundado em 22 de outubro de 1922, fará 95 anos. Haverá um seminário,
pela manhã com o tema central: Anália
Franco, o Evangelho aplicado à Educação. A comemoração continuará no
horário da tarde no Tijuca Tênis Clube.
O leitor pode e deve compartilhar a
notícia com os amigos. Vejam as páginas do Lar na WEB (1) A direção agradece antecipadamente a generosidade.
Muitos afirmam que a reencarnação é
impossível, embora discordando, guardamos total respeito pela opinião. Em
“Reencarnação na Bíblia” (2) o escritor Hermínio Miranda diz que “para
Nicodemos, fariseu, Doutor da Lei e membro do Sinédrio, “nascer de novo seria
tão absurdo, quanto um velho entrar novamente no ventre de sua mãe.”
Miranda diz que a Bíblia “fala” em
reencarnação, mas é necessário levantar a letra e procurar o espírito que ela
oculta.
Um espírito pode até se acovardar e dizer que não
quer reencarnar, numa hora dessas, num país que anuncia a venda da Floresta
Amazônica.
Seria a reencarnação, nos
dias de hoje, motivo de apreensões para aqueles que estão voltando? O espírito
pode se sentir desconfortável e não querer deixar a “luz divina” e vestir um
“quase escafandro”? Reencarnação é Lei natural e pode ser última oportunidade?
O nascer pode ser doloroso. Na
hora do parto podem surgir estímulos à regressão de memória. Pode-se recordar
que, na vida anterior, o médico estava numa tremenda ressaca, que não tinha
noção de estar lidando com um ser consciente e, ainda, o tratou como se fosse
um objeto.
No canal do parto, o
espírito pode sentir também de novo aquela desagradável sensação de que não há
nada no que se possa segurar ou pendurar. Sofrerá porque a luz e o ar são extremamente
ásperos.
Muitos querem desistir ao
sentir que estão apertados num pequeno corpo que parece não caber sua mente
grande demais. Vai chorar quando for lavado por profissional incompetente, com uma horrível esponja, a arranhar
a pele novinha, como a da ferida que se arrancou prematuramente a casca.
Vamos falar de coisas
agradáveis, como morrer, que é um dia que vale a pena viver. (3)
Saudade de Mario Quintana. “Um dia... Pronto!... Me acabo. Pois seja o
que tem de ser. Morrer: Que me importa? O diabo é deixar de viver.“
No livro Evolução em Dois
Mundos, André Luiz ensina que “o
progresso pode ser comparado a montanha que nos cabe transpor, sofrendo-se
naturalmente os problemas e as fadigas da marcha, enquanto que a recuperação ou
a expiação podem ser consideradas como essa mesma subida, devidamente recapitulada,
através de embaraços e armadilhas, miragens e espinheiros que nós mesmos
criamos.”
Nem tudo são flores, espero
superar a fase, na qual me encontro, de “orquídea do Evangelho.” (4) Jerônimo Mendonça conseguiu
subir ao topo da montanha, transpondo os obstáculos dos erros do passado. (5)
Precisamos de fé e coragem, na “recapitulação”.
Jerônimo, mesmo paralisado em uma cama ortopédica e embaraçado pela cegueira,
trabalhou pela divulgação da Doutrina Espírita, subiu e hoje é lembrado como o
Gigante Deitado. Que Deus o abençoes pelas aulas que nos dá.
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