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Luiz Carlos Formiga |
Setembro é especial. A data mundial de
prevenção é dez.
Deseja-se evitar assim as desencarnações
prematuras pelo suicídio.
O Livro dos Espíritos, capítulo III, traz
informação capaz de afastar o medo da morte.
“Na
morte natural, a que sobrevém pelo esgotamento dos órgãos, em consequência da
idade, o homem deixa a vida sem o perceber: é uma lâmpada que se apaga por
falta de óleo.”
No entanto, o mesmo não ocorre no suicídio.
A separação da alma do corpo é sempre dolorosa e, ainda, acarreta lesões graves
no corpo celeste (perispírito).
A lesão nesse corpo sutil, que é menos
material, se expressará na hora da estruturação de um novo corpo físico.
A reencarnação é Lei Natural. Hoje existem
várias evidências científicas sugestivas da imortalidade da alma e da
possibilidade de volta à vida corporal.
O que nos deixa apreensivos é que espíritas
já aparecem na estatística das tentativas de suicídio. Isso seria difícil de explicar
não fora a existência de dor extenuante na alma, nos desesperados. (1)
Na realidade o suicida não quer matar a
vida. “Ele mata outra pessoa, que vive
dentro dele e que o incomoda profundamente.”(2)
Um espírito chama a atenção para a necessidade
de recomposição perispiritual. Por esse motivo, alguns necessitam passar pela experiência
do corpo anencéfalo. (3)
Essa situação, por si só, dolorosa pode
ser amplificada, quando no jogo entre “reencarnação” versus “aborto”, o segundo
ganha de goleada (8X2). Espíritos que estavam no útero, em recuperação do corpo
espiritual, saem frustrados com a derrota.
Ainda na espiritualidade, esse medo da
volta à vida corporal sendo interrompida, se justifica, principalmente, diante
da política do aborto no Brasil. (4)
A ideia básica, internacional, para a
implantação gradual e completa do aborto é alavancada através da implantação de
uma rede de serviços de abortos, em casos de estupro, e a ampliação do conceito
de estupro. Nesse particular, em 1989, a prefeita da cidade de São Paulo, ofereceu contribuição, ao criar o
primeiro serviço no Hospital Jabaquara.
A ampliação do conceito de estupro foi
ideia maquiavélica. Se uma mulher casada realizou com o marido, uma relação
sexual que não queria e engravidou, ficaria coberta pela lei para abortar,
alegando “violência sexual.” Nessa política da
cultura da morte, o passo fundamental foi a desumanização do embrião (5)
Na luta treva-luz, a
vencedora sempre será a segunda. No entanto, é duro encontrar espiritas, que
sabem, engrossando as estatísticas. Certamente terão decepção e novo sofrimento.
A questão 155 no Livro
dos Espíritos explica como se opera a separação da alma e do corpo e que o
espírito pode experimentar o horror da decomposição. Por outro lado, informa
que “a atividade intelectual e moral, a
elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a
vida do corpo, de modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo.”
O contrário de morte é renascimento, como lecionado
por Francisco de Assis. No caso de suicídio, tanto a decomposição poderá ser dolorosa,
quando o renascimento na condição de anencefalia.
Se isso não bastasse, ainda persistirá a
expectativa, antes e depois do parto, de serem legalmente abortados nesta reencarnação
retificadora. Isso deve ser certamente motivo de apreensão, no momento em que o
espírito se rende e fica diante do remédio amargo, de um novo corpo, como
máquina em reparo, cheia de defeitos.
O remédio amargo, embora por outro motivo,
fez com que Alarico na sua reencarnação como Jésus Gonçalves fosse apanhado
pelo Mycobacterium leprae e pelo
fenômeno psicossocial, chamado Lepra, o “Bem de Hansen”.
Ele, Alarico, que fora “grande” teve que
aprender outra e nova lição. (*)
Marielza Tiscate faz síntese musical e lhe
agradeço.
Trazias
o coração repleto de esperanças, traçavas tantos planos... Aí veio o temporal! Através do Supremo
Tribunal Federal. (6)
Mesmo nessas horas, Emmanuel estimula a
aprender com Paulo: “Em tudo dai graças.” (I Tessalonicenses, 5:18). Fonte
Viva, lição 155.
Aprendamos
a agradecer, as dádivas que o Senhor concede cada dia.
Morro de pena do profissional de saúde,
que não sabe dessas “coisas”.
Há coisas importantes que não se aprende
na Faculdade de Medicina.
A mãe consciente é a grande evangelizadora
e usa a Pedagogia de Jesus.
(*) Livro Estradas e Destinos. Escola Santa.
Psicografia de Chico Xavier.
(...)
Muitas vezes renascendo, quis ser alto, chefe ou rei, exterminei multidões,
rasgando normas da Lei. (...) Por
séculos fui assim, orgulho vão que se expande, domínio da crueldade na mania de
ser grande. (...) Para esquecer o passado e elevar o coração, tive um reino de
feridas e um trono de solidão. Sofri e chorei, entretanto, ante o Mestre
Nazareno tenho agora a Santa Lepra que me ensina a ser pequeno.
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1 Comentários:
No dia 08/09/2017, às 19h50min, o Centro Espírita A Caminho da Luz (Rua Jurucê, 164 Colégio / RJ / RJ) irá realizar uma palestra sobre o assunto - Expositor: Jorge Antonio (CEHA).
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Por Marcao, às 28 de agosto de 2017 às 12:30
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