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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Dia Internacional contra a Corrupção – 9 de dezembro (*)

Luiz Carlos Formiga 


Tags – recaída, corrupção, divulgação, reencarnação, provação, expiação, premonição.

A corrupção possui efeito corrosivo, compromete a democracia, o Estado de Direito e ainda permite que o crime organizado prospere. Tenho absoluta certeza de que hoje muitos eleitores estão arrependidos, frustrados e irritados por terem escolhido aquele candidato ou candidata a cargo eletivo. Descobriram-se vítimas de falsificação de software. André Luiz recomenda: “onde estiveres não permitas que o mal conte com o teu apoio para se propagar” (**).

Haverá casos em que convenha se desvende o mal de outrem? Quais as vantagens e inconvenientes? Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-se atender de preferência ao interesse do maior número. Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever. O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 21 (***).

Só a reencarnação pode explicar os males bio-psico-socio-espirituais. Como compreender desigualdades sociais, miséria moral, econômica e a reincidência no mal (1).

De tão enojado, prometi-me que não voltaria a escrever qualquer frase que lembrasse a política partidária. Seria uma espécie de antissepsia mental. Isso porque anteriormente fiz pequenos comentários como: 1. “todos vão negar o envolvimento com esquemas de distribuição bilionária de propinas e garantir que mantinham, com o delator, apenas relações institucionais”; 2. “Esquemas corruptos podem ser considerados normais, exigindo apenas que tapemos as nossas narinas”; 3. “Gestores públicos e privados corruptos apresentam-se como anjos da impunidade e da injustiça.”

Pensando em Justiça sempre surge uma interrogação. Como ficarão políticos corruptos e corruptores na próxima encarnação?”(2)

Desde 19 de outubro de 2014, quando escrevi o artigo “O Orientador e o Jovem Universitário” (3), consegui ficar sem contaminação. Mas, tive uma recaída, quando enviei, ao Jornal O Rebate, o artigo sobre as influências perniciosas materialistas e o suicídio.(4) Confesso que, ao descrever o suicídio do ateu, pensei em diversos políticos eleitos nestes dias no Brasil. Não é fácil aceitar uma "Lei de Irresponsabilidade Fiscal".

O leitor não pode negar que houve algum mérito na resistência. Afinal foram mais de 40 dias sem escrever, vencendo instintos primitivos. Com a indignação causada pela "delação premiada", logo percebi a aproximação do “diabo”. Meu instinto de vingança só estava adormecido, mas, não fora domado.

Sinto-me envergonhado diante da transparência mental, que me expõe diante dos mentores espirituais. Pior é que aceitei fazer palestra pública num Centro Espírita. Resolvi então estudar o Sermão da Montanha, para inibir instintos animalescos, que a espiritualidade amiga vê com o rabo de fora.

Mas, convenhamos que não é possível aguentar muito tempo, principalmente diante da delação de Paulo Roberto Costa na CPMI. Ele multiplicou os dados da informação dizendo que o roubo do dinheiro público é muito maior incluindo os aeroportos, os portos, as usinas e as hidrelétricas!

A impunidade me leva a pensar que essas pessoas não estarão arrependidas, mesmo depois de desencarnados.

Bateu uma dúvida. Se não poderão mais reencarnar no planeta Terra, onde cometerão outros suicídios? Se puderem reencarnar, será em Katutura? (2). Chegarão ao Brasil através do Acre?

Oremos por nós e por todos eles, pois ainda necessitamos de uma faca afiada para cortar, pelo menos, o rabo de fora desses nossos instintos.

Está muito difícil resistir. Em plena luta interior, eis que nos chega a informação de que o dinheiro público financia também festas de arromba com mulheres que “não dão nada de graça” (5)

Mas, como fazer julgamentos? Será que, no lugar deles, também sucumbiríamos aos mais baixos instintos e faríamos o mesmo? Tomemos muito cuidado, pois do contrário não seremos "Bem-Aventurados".

Está sendo duro aguentar tanta corrupção e injustiça e ainda suportar o fato de que mérito e ética não são apreciados?

Surge luz no fundo do túnel. Sinto cheiro de mudança com a “Lei Anticorrupção”. A lei é aplicável para crimes cometidos a partir de janeiro de 2014. Teremos melhor aroma no ar com o surgimento da “Associação dos Juízes Anticorrupção”, que será instituída ainda neste dezembro, em São Paulo. Essa luz ganhará intensidade com a adesão do juiz federal Sérgio Fernando Moro.

A esperança é a última que morre, mas morrerá se o povo não tiver uma recaída, voltando aos protestos de rua e no mundo virtual, sem pedir intervenção militar, claro! Ditadura? Nem de esquerda nem de direita.

Agora surge a investigação que procura saber se doações eleitorais serviram para lavar dinheiro sujo, ligado ao tráfico de drogas.

Diante de tantos escândalos que se misturam espero que as ponderações feitas pelo escritor espírita não sejam premonitórias (6)







Leitura adicional










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