autor:
Alfredo Zavatte Filho
Meus caros amigos, a hora de partir
chega para todos indistintamente.
Assim é que devemos estar preparados
para entregar as chaves da casa
que ocupamos durante a nossa caminhada.
Assim, desisto de todo e qualquer direito à minha
casa.
Fui vizinho, e irmão carnal,
fui pai, mãe, irmão e amigo,
Procurei ser bom vizinho,
bom pai e suprir a falta de mãe,
assim o fiz, durante o tempo em que vivi.
Quero deixar claro a todos, que
recebi tudo o que pedi e digo-lhes mais,
recebi muito mais do que pude dar.
Creio que a única coisa que vou deixar em falta
é pelo muito que recebi e pouco retribuí a todos,
são coisas materiais que os meus que me são caros
poderão responder por mim.
mesmo que mudando de vestimenta,
poderei continuar com meus pagamentos,
porém em forma de vibrações positivas.
E meu grande desejo, é de que todos continuem tendo
todo o
sucesso que merecem, pelo que fazem
onde vemos brilhar raios do porvir,
O temido véu lúgubre da morte
vai caindo e nos mostrando a
realidade da mudança de roupagem,
onde deixamos a pesada vestimenta física
agora posso, mais leves ir onde quiser.
A lâmpada que iluminava o meu canto,
apagou-se aqui na matéria,
à daqueles que tanto amei
e dos que tanto me amaram...
Eles foram para preparar-me o caminho,
e eu agora vou para preparar o dos meus.
A intimação chega para todos e devemos cumpri-la,
estarmos prontos para a nova jornada é dever de
todos.
Só lhes peço que não indaguem o que levo comigo,
sigo de mãos vazias, o coração confiante.
Mas, se alguém insistir em saber,
o que há em minha bagagem,
diga-lhe sem medo de errar.
Levo o que com que aqui cheguei,
conhecimento, moral, ética,
respeito que dei e que recebi
e, acima de tudo, o amor.
ao espírito desejoso de evoluir,
e nada do que é inerente à matéria.
O que é da matéria deixo,
o que é do espírito levo,
para que eu possa um dia,
retribuir tudo o que de muitos recebi.
Tributo ao irmão que retornou
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