SUGESTÕES PARA BEM VIVER
- Não valorizar mais as coisas materiais do que a dimensão espiritual, entendida aqui como o mundo das idéias, dos sentimentos, das emoções, das artes, de tudo que nos leva à valorizar nossa interioridade ou nosso eu mais profundo.
- Não maltratar o corpo com excessos ou carências de qualquer natureza, seja na alimentação, seja
nas atividades físicas de trabalho, seja no lazer.
- Não fazer ao próximo aquilo que não gostaria que ele fizesse a nós; colocarmos-nos sempre
no lugar do próximo antes de nos dirigirmos a ele.
- Não explorar a ninguém, seja de que maneira for, percebendo-o como um semelhante e irmão.
- Não fazer ninguém de escada ou trampolim para nossa subida ou sucesso.
- Não pretender ser superior a ninguém, pois todos têm o seu valor no teatro da vida.
- Buscar o equilíbrio na vida familiar, no trabalho e no lazer, procurando resolver tudo através
do diálogo.
- Cuidar do mundo que nos cerca: dos recursos da natureza, dos seres vivos em geral, pois fazemos
parte do todo.
- Olhar com alegria as belezas do mundo, sem deixar de ver também as imperfeições e as tristezas.
- Não confundir prazer com alegria. Nem todo prazer leva à alegria.
- Ajudar a construir uma sociedade pautada na justiça, no respeito, na solidariedade, na
fraternidade, na paz e no amor.
- Utilizar-se do progresso da ciência, da tecnologia, da comunicação sem jamais
escravizar-se a ele.
- Entender que nossas idéias e nossos pensamentos não podem ser estáticos ou fixos, porque a
vida é dinâmica. Estar dispostos a aprender sempre.
- Partir dos grandes mestres em todas as áreas do conhecimentos, mas compreender que eles
podem se superados pela dinâmica da vida.
- Estar sempre dispostos a ver o mundo e o homem cada vez com mais profundidade e em
mudança constante.
- Não ler apenas as palavras de nenhum livro, mas procurar captar o contexto em que foram
escritas e o que elas carregam de mais profundo em seus significados.
- Não confundir conhecimento escolar ou acadêmico com cultura ou sabedoria. Ouvir os menos
letrados.
- Não desqualificar nossos interlocutores, julgando-os menos inteligentes ou menos capazes.
- Não abrir mão de ter sonhos, utopias, mas também não recusar a atuar na realidade.
- Não querer mudar o que não tem jeito, recusar em mudar o que tem jeito e não utilizar a
inteligência para distinguir o mutável do imutável.
- Saber que para além de nossa consciência imediata há um poderoso inconsciente que, muitas vezes, determina nossos pensamentos, sentimentos, palavras e atitudes e, por isso, não nos acharmos tão senhores de nós mesmos e de nossa vida. E por isso, sermos humildes e conscientes de nossas limitações.
Pedagogo, PG em Psicologia Educacional, Prof. da UFJF
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