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Luiz Carlos Formiga |
Formado em
Medicina pela UFMG, Pedro da Silva Nava (1903-1984), foi escritor, autor de
sete livros. Baú de Ossos, Balão Cativo, Chão de Ferro, Beira Mar, Galo das
Trevas, O Círio Perfeito e Cera das Almas (incompleto). Pode-se constatar
também o valor de seus escritos sobre a medicina.
Estava
professor na universidade e presenciei o desconforto que foi causado pela
notícia de sua morte.
Humberto Werneck diz, em “O Suicídio
Anunciado de Pedro Nava”, que “tanto
tempo depois de Pedro Nava disparar um tiro contra a própria cabeça, aos 80
anos de idade, tem poucas dúvidas de que o grande escritor mineiro há muito
caminhava para se matar. Se não fisicamente (como fez naquela noite, 13 de maio
de 1984, arriado num banco sob um oitizeiro quase em frente à sua casa, no
Rio), ao menos literariamente Nava teria decidido abreviar o fim.”
Werneck diz ainda que “desconfiava disso quando, um ano antes, passou alguns dias conversando
com ele, em seu apartamento na rua da Glória, para escrever na Isto É um perfil
do memorialista às vésperas de completar 80 anos. Diz ele que poderia, deveria
ter desconfiado, tantas eram as evidências. Estavam numas enigmáticas entrelinhas
de nossa conversa, quando, enfático, Nava deplorava a erosão do corpo na
velhice e insistia no esplendor da juventude e no primado do amor físico.”
"Sou
um suicidário, chegou a dizer Nava pela boca de um personagem de O Círio
Perfeito, saído cinco meses antes da tragédia.”
"O calvário para o suicida é arranjar o
revólver, providenciar o veneno, pendurar a corda no gancho, sentar-se no
peitoril da janela."
O suicídio é um
problema que incomoda à universidade, onde se discute motivações, circunstâncias
precipitantes, prevenção. Incomoda também ao movimento espírita, por ser um ato
de grande gravidade diante das Leis Divinas ou Naturais.
O Psiquiatra Miguel Chalub, em 1979, chama a atenção para o perfil
suicida naquela época: homem, com mais de 55 anos, morador de grandes cidades,
agnóstico, socialmente isolado, doente, sem antecedentes psiquiátricos e
alcoólatra moderado.
Poderíamos dizer
que com esse perfil, a pessoa sofre da “doença da incredulidade” e não
conseguem nem perguntar se espíritos existem, mesmo que tenham estado diante
deles.
Foi assim que se comportou um
paciente posteriormente a uma cirurgia a que foi submetido, feita por um espírito,
médico desencarnado materializado com a ajuda de um médium.
O mais interessante é que a peça foi
a exame com dois patologistas, e, assistiram ao procedimento dois cirurgiões,
um cardiologista e um anestesista.
O paciente, um descrente
médico-professor voltou a ter vida normal, sem aqueles sintomas de asma
cardíaca. Anos depois desencarnou. Na realidade ele nunca acreditou que
houvesse sido submetido a uma cirurgia mediúnica. E agora José?
Agora no dia 04 de
julho de 2016 teremos no CREMERJ a oportunidade de estar frente a frente com o
Dr. Paulo Cesar Fructuoso, um médico que estava presente naquela cirurgia
inusitada. Foi no seu livro que colhi esse exemplo, incapaz de devolver ao
paciente a intuição da imortalidade da alma e a da existência de uma
Inteligência Suprema, Causa Primária de todas as coisas. A incredulidade é uma
difícil provação e os que sofrem dessa “doença da alma” deverão adquirir à
custa do próprio raciocínio a prova da existência de Deus e da vida futura. A
nossa universidade ainda não mede esforços no sentido do desenvolvimento da
Inteligência Espiritual. Na realidade a universidade no nosso país vive de
“pires na mão”, para trabalhar o domínio cognitivo. Criar universidades como
vitrine política é muito fácil!
Para aguçar a
curiosidade de nossos acadêmicos preparamos um pequeno texto, intitulado “A
Face Oculta da Medicina no Cremerj”. Esperamos que ele possa ser útil aos que
possuem incrédulos materialistas entre os seus amores. Esperamos que possa ser
uma estrada de Damasco, para aqueles que estão sem a esperança de dias
melhores.
Se dê uma chance.
Clique num dos links abaixo e depois vá ao Cremerj, conversar com uma
“testemunha ocular”.
“A
Face Oculta da Medicina” no CREMERJ
1 Comentários:
O maior questionamento da humanidade: De onde viemos e para onde vamos?
Já foi respondido de forma racional e lógica e com comprovação há 161 anos e qual o medo de conferir.
Leia, estudo, pesquise e depois emita a sua opinião de forma isenta e racional.
O pior cego é aquele que não quer ver.
Marcos Fonseca
Por Marcao, às 1 de dezembro de 2017 às 18:22
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