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Luiz Carlos Formiga |
Em “Cenas de Sexo e Violência na TV”, Revista Reformador ( FEB) 1998 (1, 2) , uma notícia em “O Globo” chamou a atenção: “governo vai coibir cenas de sexo e violência na TV.” Àquela época, eram os próprios telespectadores que estavam querendo mais rigor para a programação televisiva.
Em resposta a pesquisa do Ibope e da Retrato Consultoria e Marketing, os pais solicitaram mais controle sobre o que seus filhos assistiam.
Das duas mil pessoas consultadas, 64% sugeriram classificação por faixa e horário, 32% pediram censura pura e simples. Não responderam 5%.
Um total de 75% dos entrevistados tem fortes expectativas de que algo fosse feito para permitir a adequação de assuntos julgados impróprios para os mais jovens a horários mais avançados. Os telespectadores apontaram filmes, novelas e programas que mais rejeitaram, pelo conteúdo pornográfico e apelativo.
Hoje, já se passaram 20 anos, um partido político pede urgência em votação de projeto que cria classificação etária para vídeos na internet (3) O projeto altera o Estatuto da Criança. Ele foi apresentado na Câmara dos Deputados antes do Presidente da República, Jair Bolsonaro, postar um vídeo em que um homem urina na cabeça de outro, no carnaval deste ano.
Outro problema que está em evidência, até entre religiosos, é a pedofilia. Certamente este transtorno exige mais vigilância em relação aos conteúdos que estão chegando, através da rede de computadores e celulares, aos que passam pela infância e adolescência. Pedófilos estão atuando no You Tube. (4)
Podemos supor que pelo andar da carruagem políticos poderão recuperar também um outro projeto que fala em castração química daqueles que o apresentam. (5) Quem “ganha” com o aumento desses tristes acontecimentos , como sexo e violência explícitos, é a ideologia materialista, onde tudo é permitido para se chegar ao poder e nele permanecer, os fins justificando os meios. Essa ideologia procura desacreditar a família como uma instituição, encoraja a promiscuidade e o divórcio fácil. Enfatiza a necessidade de criar os filhos longe da negativa influência dos pais. Faz de tudo para desacreditar a espiritualidade e também a religiosidade, dizendo que não há necessidade de se usar “muleta religiosa”.
Quebra padrões culturais de moralidade, promovendo a pornografia em livros, revistas, filmes e televisão. Procura ainda infiltrar-se na imprensa, tomar o controle de postos-chaves no rádio, TV e cinema, trabalha para eliminar todas as leis que regem a obscenidade chamando-as de “censura”, e uma violação da liberdade de expressão e de imprensa. Promove a erotização, apresentando diversos “tons de cinza” como atividade normal, natural e saudável.
Vejam o que disse Allan Kardec, na Revista Espírita novembro de 1861, no discurso aos bordeleses:
“ O Espiritismo aos materialistas prova a existência da alma; aos que não creem senão no nada, prova a vida eterna; aos que pensam que Deus não se ocupa das ações do homem, prova as penas e recompensas futuras. Destruindo o materialismo, destrói a maior chaga social. Eis o seu objetivo.”
“Eis o seu objetivo”. Nesse sentido vamos ficar devendo sempre a Allan Kardec (7) e eu, em particular, aos confrades espíritas Marcondinho e Reynaldo Leite. (8)
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