|
Luiz Carlos Formiga |
O desejo irrefreável
de transcender o caos da morte é inerente ao ser humano. Aqui a Ciência
Espírita tem muito a dizer. A Biomédica se cala, pois pode fazer muito por um
espírito no corpo, mas não pode fazer nada depois da morte. (1)
Os espíritos são as almas
dos homens que já deixaram a Terra, por isso lidamos com mentes caprichosas,
que não estão à nossa disposição na hora que melhor nos convier. Pesquisadores
que se submeteram à observação criteriosa, disciplinada e principalmente sem
intenções subalternas, ficaram diante de fenômenos inusitados. Fatos que se
repetiram para recolher dados estatísticos ao máximo.
Jesus proclamava
que sua vida estava além dos limites do tempo e do espaço, mas a nossa ciência
trabalha dentro dos intervalos do tempo. Como estudar fenômenos que estão além
desses limites? (2) Ele discursava sobre imortalidade com incrível segurança.
Depois da crucificação desequilibrou a incredulidade, com aulas práticas
Diante
de temas que passam pela interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade temos
que exercitar a virtude que em nós dá origem ao sentimento da nossa
insignificância. (3)
Sabemos que nem sempre é fácil ser humildes, principalmente quando nos sentimos
um verdadeiro gênio dá espécie! Mas, não basta ser “gênio”, apresentando “QI
altíssimo”, se não souber lidar com emoções (QE).
O estudo
da inteligência espiritual (QS) nos permite compreender que uma pessoa muito
inteligente, em termos do domínio cognitivo, pode ser estúpida, em termos de valores
espirituais. Ela pode ser perigosa para a própria vida. Como valorizará a vida
do feto, após a concepção?
Com Chico Xavier, mediunidade, e com a Biomedicina
aprendemos a necessidade da credibilidade e da competência. (4)
Alguns médiuns iniciam
bem, ganham credibilidade, mas são apanhados posteriormente pelo orgulho e pela
vaidade. Existe um fator complicador que é a obsessão. A pessoa perde o senso
de equilíbrio, a entidade subjuga-a, imprime-lhe a sua vontade e passa a
exercer nela um predomínio quase total.
Com a demonstração da comunicabilidade dos espíritos dos mortos, da
imortalidade da alma, se pode mudar até opinião favorável ao aborto. (5)
Na revista Tendências do Trabalho agosto
de 2000, comentamos que o progresso tecnológico da Biomedicina levanta
problemas éticos, que requerem da bioética uma reflexão prática. A questão “o
que posso fazer?” deve estar acompanhada das perguntas do imperativo ético “o
que devo fazer? o que é bom fazer? qual é o bem a ser preservado e o bem a ser
promovido”.
Muitos profissionais de saúde já percebem
a elevada missão da Ciência Espírita. (6) No futuro a inteligência
será rica de méritos, porque sob a condição de ser bem empregada.
Estudar a saúde mental é imprescindível
para que não pensemos em surto psicótico, diante do fenômeno mediúnico (7)
Com o estudo, teórico e prático, certamente
chegaremos a perceber a face oculta da Medicina. (8)
Diante do fenômeno mediúnico, uma
conclusão de Allan Kardec é que “não importa acreditar na existência dos
Espíritos, se essa crença não nos torna melhor”.
Como entender o
pós-morte, ou uma cirurgia espiritual, com bisturi invisível? Nessa hora, nada
como um testemunho com a documentação fotográfica das “marcas feitas pelo bisturi”.
“Fui convidado
para me submeter a uma cirurgia mediúnica. Venho aqui contar como foi e mostrar
as marcas que ficaram no meu corpo.” (9,10)
(*) A melhor
maneira de “desabrochar” a mediunidade é a prática da caridade.
Fontes
0 Comentários:
Postar um comentário
<< Home