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Luiz Carlos Formiga |
Pessoas religiosas não são sempre neuróticas ou instáveis. Indivíduos com fé religiosa profunda, na realidade lidam melhor com os problemas da vida, recuperam-se mais rapidamente de depressão e apresentam menos ansiedade e outras emoções negativas, do que as pessoas menos religiosas.
A religiosidade e a espiritualidade vêm sendo claramente identificadas como fatores protetores ao consumo de drogas em diversos níveis.
Os dependentes de drogas apresentam melhores índices de recuperação quando seu tratamento é permeado por uma abordagem espiritual, de qualquer origem, quando comparados a dependentes que são tratados exclusivamente por meio médico. (1)
Para enfrentar problemas sociais no Distrito Federal, o governador I. Rocha anunciou nesta semana a criação da “Coordenação de Assuntos Religiosos”.
A pasta, sob o comando de um advogado, deverá atuar no combate à “violência familiar, às drogas e evasão escolar”. (2)
São inúmeros os artigos acadêmicos que demonstram o sinergismo entre as drogas, a violência intrafamiliar e a evasão escolar.
Devido ao forte papel de assistência social das religiões no Brasil, a exploração deste tema no contexto brasileiro pode ser de grande relevância para a saúde pública.
As entidades religiosas são importante recurso comunitário de apoio ao tratamento da dependência química.
A mediocridade política produz desemprego, inflação e corrupção e já se disse que “a inteligência é pecado sem perdão, quando mediocridade tem poder de decisão“.
Embora a inteligência espiritual coletiva seja baixa, na nossa sociedade abduzida (3) e ainda vivamos numa cultura espiritualmente estúpida, a maioria das comunidades terapêuticas é ainda mantida por comunidades religiosas.
Por que não incentivá-las?
O Movimento de Amor ao Próximo luta com dificuldades no Rio de Janeiro. (4) Os cariocas ainda não descobriram “O Cristo Consolador” (*) - Casa de Abrigo e tratamento de dependentes químicos, situada na rua Helena Galiaco Prata, s/nº – Quadra 16 – Bairro Santa Cândida – Itaguaí – RJ – CEP: 23822-120. Anote o telefone (21) 3392-5700 – 3392-5600.
As drogas estão por toda parte e permeiam todas as classes sociais. Elas não têm preconceito nem com a classe média, aquela referida, por uma professora universitária, como reacionária, conservadora, ignorante, petulante, arrogante, terrorista, fascista, violenta e ignorante. (6) Esclareço ao leitor, que pertence a classe média, que tenho outra visão e que faço parte da vertente espiritualista da ciência.
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