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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

SEM “TEMER”, DEUS IMUNIZA.

Luiz Carlos Formiga

Dizem que Deus escreve certo por linhas tortas. Não estou entendendo o que políticos andam fazendo. Será que os meios de comunicação estão com ruído? Estarei escutando só o que meu pensamento rejeita? Os impostos vão aumentar?

Na primeira quinzena, dezembro de 2016, o impostômetro registrava quase dois trilhões de reais. (1) Quem paga mais imposto no Brasil, o Silva, que é muito simples, que ganha R$ 724 reais ou o Ministro, que só anda de jatinho?

Quem ganha 724 reais tem carga tributária na realidade de 37%. Quem ganha 22 mil tem carga só de 17%. (2)

Quem ganha mais paga menos impostos. Que coisa injusta! Quem ganha pouco trabalha 153 dias para pagar seus tributos, o ministro só trabalha 106 dias. Silva é pobre e idoso, tá lascado!

Planos de Saúde, falindo! Idoso paga mais caro. Como estão os serviços de saúde do governo? Uma “droga”? Silva disse que bebia para esquecer, mas nunca pensou em suicídio. A esperança é morrer de morte morrida, qualquer dia, e descansar. Ledo engano!
Como anda o preço do remédio e a pressão arterial? Os dois estão subindo, junto com o imposto?

Quem paga Plano de Saúde à vista com o governo repassando os proventos a prazo não pode se descuidar! E se tiver que trocar a droga? O remédio receitado Valsartana, de 80 mg, não está na lista. E agora? Pague e não reclame. O Bispo já não resolve.

Será que o Silva vai dizer que o bolso dói e ele vai virar a mesa, porque o governo é ilegítimo? Não, ele “entrou para religião” e disse que “não é mais disso”, nem bebe mais, pra esquecer! Agora é religioso, tem fé. Nada a temer!

O que Jesus desejou dizer com “dar a César, o que é de César?”

O contexto onde a frase surgiu era de uma “pegadinha”, mal intencionada.

Os fariseus queriam que Jesus saísse “mal na foto”, com objetivo político de indispô-lo com o Poder Romano. Com uma pergunta, os maliciosos fariseus pensavam que o pegariam desprevenido e depois fariam festa.

A decepção foi do tamanho da ignorância de sua Inteligência Espiritual (QS).

Jesus era Mestre e eles nem sabiam da existência, nos planos superiores, dos “Centros de Referência de Espiritualidade” nas Universidades Divinas.

Com serenidade, pediu ao fariseu que lhe mostrasse a moeda utilizada para o tributo. Isso feito, perguntou-lhe quanto à imagem e a inscrição nela contidas.

São de César, foi resposta.
Jesus deu aula de Justiça: Dai a César o que é de César e a Deus o que é Deus.

Todos de “saia justa” ficaram em silêncio.

Estava solteiro numa festa, o garçom nos trazia os “comes e bebes” com frequência. Notei que não era tão solícito com outros. Soube depois que um “fariseu” do meu grupo, havia conversado com ele, como fazia na Petrobrás aquele diretor corruptor da empreiteira. O garçom havia combinado com ele o agrado a que tinha direito no início e no final da festa. Não houve licitação. Creio que convidados ficaram calados, com receio de represálias. Corruptos e corruptores são capazes de tentar prender o xerife. Meu colega fariseu e o “funcionário da estatal” tinham sido contaminados pela bactéria da espécie Polliticum corruptiae. Reze. “Deus me proteja, Deus me imunize!”

Em Paris, um ex-governador de Estado apareceu numa foto na festa do guardanapo. Hoje, está sem garçom e sem foro privilegiado, num cárcere em Curitiba.

Ainda não respeitamos a norma jurídica humana, como internalizar o ordenamento jurídico Divino? “Dar a César o que é de César”.

Não devemos fazer do imposto uma questão religiosa. Jesus apresentou um Princípio Geral, ao desarmar uma armadilha e ao examinar uma circunstancia particular. Apresentou-nos aquele Principio que condena o prejuízo causado a uma pessoa, quando são postergados os seus interesses. Direitos, descritos na Lei, devem ser respeitados. Mesmo que pareçam não merecidos. 

Emmanuel, através de Chico Xavier, diz que a política do pretérito deu lugar à política das lutas modernas. Ao triunfo sanguinolento dos mais fortes ao tempo da selvageria sem peias, seguiu-se a autocracia militarista. A força cedeu à autoridade e a autoridade ao direito.

Não vamos nos apaixonar, com tanta veemência, por criaturas falíveis e programas transitórios. Examinando a fisionomia indisfarçável da verdade, não devemos hipertrofiar nosso sentimento, definindo-nos, em absoluto, por instituições terrestres que carecem, acima de tudo, de nosso próprio auxílio espiritual.
Não existem razões que justifiquem os tormentos dos aprendizes do Cristo, angustiados pelas inquietudes políticas da hora que passa. Homens falíveis não podem erguer obras infalíveis.
O que nos compete? Servir e cooperar na obra paciente e longa, mas definitiva e eterna. (3)

E a reforma da Previdência? Deputados avaliam que "é como bater na mãe".

“Num tempo de aula” como explicar que é necessário elevar para 65 anos a idade mínima de aposentadoria, quando o Temer aposentou-se aos 55 anos e o ex-ministro dono do apartamento com a construção embargada, conseguiu aposentar-se aos 51, com salário de R$ 20.354,25. (4)

Enquanto a vacina não é administrada à maioria, resta-nos cantar e rezar.

Como apagar o incêndio, no quartel de bombeiros, depois das medidas que o governador do Estado do Rio de Janeiro resolveu implantar? (5)

Cantar para o imposto descer e rezar: Deus me defenda da sua macumba, Deus me salve da sua praga, Deus me ajude da sua raiva, Deus me imunize do seu veneno, Deus me poupe do seu fim. Deus me acompanhe, Deus me ampare, Deus me levante, Deus me dê força, Deus me perdoe por querer que Deus me livre de você.  (6)

Serenidade. “Muita calma nessa hora”.

Herculano Pires, filósofo brasileiro, escreveu sobre a vontade de chegar à perfeição relativa; sobre resiliência e a fé raciocinada. Aquela capaz de remover as montanhas de impostos, quaisquer que sejam as circunstâncias. (7)

“Serena é a vida, quando feliz. Serenas correm as nuvens, na transparência do azul do céu. Serenas são as flores, e serena é a brisa que as embala e carrega os seus aromas. Serenos giram os mundos no infinito. A serenidade humana, que é fruto do esforço pessoal de cada um, possibilitará ao indivíduo chegar ao ápice da luz.” (8)




Referências

3. Fonte viva. Emmanuel. Francisco C. Xavier. FEB lição 148 O Herdeiro do Pai.
B. Referências. Artigos anteriores, com mesmo enfoque, dezembro 2016.
1. POLLITICUM CORRUPTIAE. 
2. O VOO 313 E OS SOBREVIVENTES
VUELO 313 Y LOS SOBREVIVIENTES
3. O MICRÓBIO E O OFICIAL DE JUSTIÇA
EL MICROBIO Y EL OFICIAL DE JUSTICIA

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