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domingo, 4 de dezembro de 2016

“Deixou de existir, em dezembro de 2016?”

Luiz Carlos Formiga


Não crê em Deus o incrédulo que ainda não recebeu diagnóstico de doença grave. Isso não e verdade, porque você pode passar por uma cirurgia realizada por um espírito materializado e mesmo assim, curado, permanecer incrédulo, em relação ao mundo dos espíritos. São vários os motivos, que não vamos analisar aqui. Um exemplo pode ser encontrado no livro “A Face Oculta da Medicina”. (1)
Anos depois, o paciente morreu tão incrédulo quanto chegou ao Centro Espírita. Aparentemente, de nada valeu ser curado! Fazer o que? Mesmo os que Jesus curou morreram depois.
Os espíritas dizem que a morte pode ser uma experiência agradável, embora torçam o nariz para a eutanásia. Porque seres psicológicos as pessoas não aceitam a morte, não podendo dizer que Ferreira Gullar deixou de existir. De certo modo deixou de existir nesse plano prisioneiro do tempo e do espaço, mas nele pode recambiar.
“Poeta, escritor e teatrólogo ele morreu neste domingo (4) no Rio, aos 86 anos. Nascido José de Ribamar Ferreira em São Luís (MA), em 10 de setembro de 1930, foi um dos maiores escritores brasileiros do século XX.  Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2014,” (2)
Cury, o psiquiatra, diz que “o desejo de superar o fim da existência está além dos limites das ideologias intelectuais e sociopolíticas”. Hoje, o dia da sua “morte”, o Jornal publicou um artigo de Gullar, onde ele fala de intelectuais, ideologia e política. Interessante observar que o poeta foi comunista radical e agora reconhece erros:
"Frequentemente me pergunto por que certas pessoas indiscutivelmente inteligentes insistem em manter atitudes políticas indefensáveis, já que, na realidade, não existem mais.”
“Estou evidentemente me referindo aos que adotaram a ideologia marxista, que, de uma maneira ou de outra, militaram em partidos de esquerda, fosse no Partido Comunista, fosse em organizações surgidas por inspiração da Revolução Cubana". (3)
Fidel deixou de existir?
Um velório é um acontecimento especial e pode ser revelador. Alguns escolheram a bandeira brasileira e foram à Chapecó, SC, outros foram ser solidários, em Havana, Cuba.
Após o recolhimento e o acordar no hospital do plano espiritual, não sei se será fácil comunicar ao espírito Ferreira Gullar a sua nova condição de desencarnado. Talvez seja mais difícil comunicar a Fidel, ainda muito “encarnado” (4)
O leitor deve considerar que isso que escrevo é mera suposição, de articulista sem grandes recursos e ainda mal informado também sobre as coisas da espiritualidade.
Por outro lado, quem parece que deixou de existir, e ainda não sabe, foi o político que se acidentou no voo 313, da Câmara dos Deputados. (5)
Com seu voto incentivou a manifestação nacional de 4 de dezembro de 2016. Brasileiros foram pra rua com uma pauta contra a corrupção e na defesa do Lava-Jato: contra a anistia a caixa 2 e demais crimes; contra a lei de abuso de autoridade – PLS280; apoio à PEC 55 – teto dos gastos; apoio à Lava-Jato; Não à reeleição de Rodrigo Maia; Lula e Renan na cadeia ( e não exilados em Havana).  
Mesmo depois do velório fazemos terapia. Espero que muitos reflitam nas palavras que Ferreira Gullar deixou no Jornal. (3)
Poderá surgir a necessidade de procurar por Deus, tentar explicar o mundo espiritual e compreender a si mesmo. O que sou? Serei eu, por acaso, um espírito? De onde venho? Qual a minha destinação?
Vou torcer que tenham bom resultado, neste mergulho interior. Indico, para eventualmente surgir a motivação, um texto que relembra experiência no laboratório de um prêmio Nobel de Química. (6)
O conhecimento “teórico” poderá facilitar a elaboração do domínio cognitivo e nascer novo conhecimento, como aquele que nos faz mais tranquilos quando entramos num laboratório cercado de micróbios patogênicos por todos os lados. (7)
Tomé era incrédulo, não poderia, na “sua” época, acreditar no mundo dos micróbios. (8)
Referências.

8. http://www.aeradoespirito.net/ArtigosLCF/JESUS-TOME_E_NOS_LCF.html

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