|
Chico e Manoel Quintão (1938) |
Antonio Cesar Perri de Carvalho
Na trajetória da vida de Chico Xavier, alguns eventos importantes transcorreram no mês de julho, e, principalmente no dia 8, todos na cidade de Pedro Leopoldo (MG).
Com dezessete anos de idade, recém conhecedor do Espiritismo, no dia 8 de julho de 1927, Chico Xavier fez sua primeira psicografia numa reunião pública do novel Centro Espírita Luiz Gonzaga. Atendendo a conselho da médium Carmem Pena Perácio dispôs-se a escrever e psicografou dezessete páginas assinadas por “um espírito amigo”.1
Cinco anos depois, depois do interesse e apoio de Inácio Bittencourt e de Manoel Quintão, a FEB lançou o primeiro livro mediúnico de Chico, no dia 8 de julho de 1932.1,2 Em entrevista, o médium destacou: “Não exagero afirmando que, dentre os amigos encarnados, devemos a Manoel Quintão o lançamento do Parnaso de além túmulo, em 1932”.1
No dia 8 de julho de 1941, o espírito Emmanuel conclui a elaboração de Paulo e Estêvão, assinando a apresentação do romance histórico.3 A obra foi psicografada ao longo de poucos meses, no ambiente simples e bucólico da Fazenda Modelo, em Pedro Leopoldo (MG). No ano seguinte, foi editada pela Federação Espírita Brasileira. Chico declarou que este romance e uma obra de Maria João de Deus foram as que mais o sensibilizaram durante a psicografia.1
Nos 10 anos iniciais de suas tarefas, Chico Xavier já se diferenciava e demonstrava características ímpares.
Em entrevista a Elias Barbosa, face à pergunta sobre “o método que Emmanuel tem seguido em seu desenvolvimento mediúnico”, Chico responde: “- Estudo e trabalho, com disciplina e dever cumprido”.1
As citadas efemérides nos ensejam reflexões sobre o importante período de consolidação dos labores mediúnicos de Chico Xavier nos ambientes simples da pequena cidade interiorana de Minas Gerais.
Repetimos que: “Em que pesem a importância e a significação do labor do médium ao longo de mais de sete décadas, as centenas de obras psicografadas, o reconhecimento e as homenagens de que foi e continua sendo alvo em nosso país, destacamos a concretude de seus exemplos de dedicação, simplicidade, humildade e amor ao próximo.”4
Referências bibliográficas:
1) Barbosa, Elias. No mundo de Chico Xavier. 2. ed. Araras: IDE. 1975. 166p.
2) Xavier, Francisco Cândido. Parnaso de além túmulo. Palavras minhas. 19. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010. P. 31-36.
3) Xavier, Francisco C. Paulo e Estêvão. Pelo Espírito Emmanuel. ed. esp. Rio de Janeiro: FEB, 2002, Cap. Breve notícia, p.8-9.
4) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Chico Xavier – 13 anos depois. http://grupochicoxavier.com.br/chico-xavier-13-anos-depois/
(*) Fonte:
http://grupochicoxavier.com.br/chico-xavier-e-eventos-marcantes-de-julho/
0 Comentários:
Postar um comentário
<< Home