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terça-feira, 28 de abril de 2015

Os Trunfos do Espiritismo



         Duas inteligências contribuem para o desenvolvimento do Espiritismo: a dos seus atuantes adeptos e a dos Espíritos.
         Os adeptos, como dirigentes de instituições, palestrantes, escritores, etc. Os Espíritos, espíritas, os que comungam com a Terceira Revelação, como protetores espirituais, como escritores psicográficos, etc., constituindo suas realizadoras forças. 
Daí, instituições sérias e progressistas movidas pelo eficaz trabalho de abnegados companheiros, em cumprimento aos conceitos Espiritistas, o que não acontece com muitas outras. É o que nos adverte o Espírito Bezerra de Menezes: {...} “No entanto, mesmo dentre aquelas que se dizem espíritas, muitas há que não conseguiram construir essa ponte luminosa, em função da deficiência de seus dirigentes, da insinceridade de seus membros, da invigilância daqueles que a ela se achegam, interessados em resolver problemas da Terra usando os recursos do Céu” {...} (1)
         É verdade!.. Aquele que participa do atual movimento Espírita, assiste assustado e surpreso, práticas egressas de outras doutrinas infiltradas no seio de algumas instituições!..
         Reconhecendo esse estado de coisas, seria prudente, necessário, e até mesmo urgente, ouvir os Espíritos sérios, em reuniões práticas, quanto a validade dessas estranhas e desfiguradas incursões, nunca observadas em Casas que a muito freqüentamos!
 É evidente, que não iríamos manter algum espírito à “tiracolo”, mesmo porque não estariam Eles, todo o tempo, a nossa disposição, entretanto, não nos seria proibido, muito ao contrário, seria providencial, aconselhável, provocarmos constantes contactos com os Espíritos, amigos da instituição, a busca de seguras avaliações do que estamos realizando nas Casas Espíritas!.. 
Estariam Eles, dispostos a nos atender? {...} “Uma noite, seu    Espírito  protetor, Z.,  deu-lhe,   por   um   médium,  uma comunicação  toda  pessoal,  na  qual lhe dizia, entre outras coisas, tê-lo conhecido em uma precedente existência, quando,  ao   tempo   dos  Druidas,  viviam   juntos   nas  Gálias.  Ele se chamava, então, Allan Kardec, e, como a amizade  que  lhe havia  votado só  fazia  aumentar,  prometia-lhe  esse       
Espírito secundá-lo na tarefa muito importante a que ele era chamado, e que facilmente levaria a termo”. {...} (2)

          Sendo os Espíritos zelosos com a Doutrina, estariam  interessados em nos tirar da ignorância?
          102. “Os Espíritos, porém, fazem mais que isso; se as suas revelações são rodeadas de certas dificuldades, se elas exigem minuciosas precauções para se lhes comprovar a exatidão, não é menos real que os Espíritos esclarecidos, --- quando sabemos interrogá-los e quando lhes é permitido  --- podem revelar-nos fatos ignorados, dar-nos a explicação do que não compreendemos e encaminhar-nos para um progresso mais rápido. É nisto, sobretudo, que o estudo sério e completo da ciência espírita é indispensável, a fim de só se lhe pedir o que ela pode dar e do modo por que o pode fazer; ultrapassando esses limites é que nos expomos a ser enganados.” (3)
           Por consultá-los, certamente não abriríamos mão do nosso livre arbítrio, da “fé raciocinada”, avaliando; de usar médiuns estranhos uns aos outros, e ignorantes ao assunto a ser tratado!..
          99. “Dois meios podem servir para fixar as ideias sobre as questões duvidosas: o primeiro, é submeter todas as comunicações ao exame severo da razão, do bom senso e da lógica; ... O segundo critério da verdade está na concordância do ensino. Quando o mesmo princípio é ensinado em muitos pontos por diferentes Espíritos e médiuns estranhos uns aos outros e isentos de idênticas influências, pode-se concluir que ele está mais próximo da verdade do que aquele que emana de uma só fonte e é contradito pela maioria”. (4)  
          Se a Codificação de Allan kardec nasceu de propostas e repostas entre duas inteligências sérias, seria interessante usar agora o mesmo modelo, inquirindo amistosamente, fraternalmente os bons Espíritos, sobre o que é empregado hoje nas Casas Espíritas, prevenindo-nos de possíveis enxertos, colhidos em doutrinas terra a terra, contrários a pureza que o Consolador Prometido divulga!..

          Cachoeiro de Itapemirim, ES, 01 de maio de 2014.

                                                                                     Domingos Cocco
                                          domingoscocco1931@yahoo.com.br


(1)     -  Herdeiros do Novo Mundo –  Lucius – pág. 151 - editora “ide” - 1ª ed. – 2009
(2)     -  O que é o Espiritismo – AK – 37ª ed. – pág. 18
(3)     -  O que é o Espiritismo – pág. 190
(4)   -  O que é o Espiritismo -  pág.  185  

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