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terça-feira, 29 de julho de 2014

Engendrando uma Produção Contínua de (Auto)Consciências Despertas: Um Salto Quântico rumo a Paz Derradeira Pessoal/Organizacional

Por Ricardo Gaz*


 Introdução: À Paz
Em âmbito coletivo, muitas se não todas as nações sérias e democráticas propõem a paz; diversas se não todas as religiões, doutrinas e filosofias espiritualistas preconizam a paz; vários grupos de pessoas, organizações não governamentais e governamentais, movimentos sociais também sérias e competentes se proliferam sobre o planeta com o mesmo objetivo.
Em âmbito individual, será que cada um de nós está em paz interna: verdadeira e definitivamente?
O que seria essa paz, divulgada, promovida, objetivada, desejada por tais grupos, países, coletividades de todo o planeta Terra?
E o que seria uma paz interna verdadeira definitiva? Isso existe?
Mais ainda, será que todos falam da mesma língua e conceitos assim como práticas de paz verdadeiramente tanto no nível coletivo quanto pessoal?
Esse texto parte do pressuposto moral: psíquico e espiritual, de que um ser humano é uma alma em evolução de consciência e, portanto, todo(a) aquele(a) que encontra-se no plano ou estado psicológico e comportamental irritadiço, irascível, agressivo e rebelde nunca conseguirá alcançar tal paz nem tampouco conseguir compreender ou perceber que ela pode existir.
O texto a seguir irá apresentar uma estrutura “mais técnica”, mas focando-se na questão fundamental sobre a necessidade de elevação de consciências e sua contínua progressão, ao qual independe de discordâncias: psicossociais, culturais, religiosas, étnicas, entre outros.
São feitos questionamentos sobre “paz”, define-se o processo de seu alcance e faz-se um desenvolvimento integrando paz interna da paz externa além de contextualizar, indo ao encontro dos relacionamentos existentes da maioria dos seres humanos: cônjuge, profissional e organizacional.
O objetivo é fazer com que cada um de nós faça uma tomada de consciência (interna) de modo a se autoavaliar para depois sim poder avaliar o seu exterior.
Outrossim, é trazer à tona essa conscientização no nível interno, moral, espiritual, psicológico, progressivamente para que haja uma elevação de consciências individuais, coletivas, planetária.
Questionamentos de ordem prática sobre a Paz
Nós estamos em paz (interna e externa), durante nossas atividades diárias? O que é a paz humana? Como produzirmos uma paz de consciência? É possível gerarmos a paz verdadeira entre grupos/setores em uma organização ou entre organizações? Será possível chegarmos à paz derradeira das organizações no planeta Terra?  
Algumas considerações e definições de apoio à Paz
 O processo de paz real em um ser humano perpassa no plano psíquico e origina-se fundamental e verdadeiramente na alma que despertou ou numa expansão de consciência concretizada, sendo algo maior e mais sublime, ainda na própria Terra, sem que seja preciso a morte física (para valorização do ser que foi e/ou para que o próprio ser que deu passamento e vive encontrando-se em sua dimensão extracorpórea aprenda tais questões).
Por definição, esta consciência expandida é uma alma amadurecida. Vale dizer por definição também que a alma é algo existente em todo ser humano e contém nela uma centelha divina. Mas, a centelha divina fica “apagada” enquanto não for ativada.
A ativação dessa centelha divina ou o despertar da consciência humana é um fenômeno que ocorre/ocorrerá com todos os seres humanos, em algum tempo/espaço, provocando o entendimento inclusive das dimensões extrafísicas ou um conhecimento de ordem espiritual.
Detonação do Processo ou Ativação para a Paz
A ativação ou expansão da consciência pode ser dada através de uma intensa e contínua exposição de imagens-cenários-fatos, palavras-sons-expressões e ações-realizações para o belo, para o bom e para o bem.
É colocar a alma que está no planeta recheada de esperanças, com percepções positivas em seu dia a dia, da possibilidade de concretizar seus sonhos, de clarear e esclarecer modos de caminhar para realizarem-se e se felicitarem, entre outros.
Seletividade Moral-Psíquica rumo à Paz
Uma alma educada nesse padrão positivo adquire habilidades e competências tais que podem chegar ao ponto de “cargas informativas” exteriores e interações cotidianas não sadias serem reduzidas ou mesmo expelidas como se estivessem sintonizando essa ou aquela onda de rádio por sua própria vontade.
Quer dizer, uma consciência desperta, e já amadurecida ou treinada nesses valores ou padrões, cria um processo natural psíquico de seleção/proteção e de maturidade/equilíbrio alijando e limpando toda “sujeira” vinda tanto do meio ambiente quanto dos seus próprios maus pensamentos-sentimentos ainda existentes já que todos nós, até chegarmos à condição de seres mais puros e espiritualizados, temos em nós: luzes e sombras.
Muitos de nós podemos estar pensando: isso pode ser aplicado no cotidiano?
Aplicação Universal: Pessoal e Organizacional: Rumo à Paz
Em termos pessoais/interpessoais, uma consciência desperta, educada e treinada na e para a paz, capacita à inteligência humana a:
1.      Ser sempre pró-ativa, bem-humorada e libertadora de estados infelizes e sem esperanças.
2.      Responder estímulos destrutivos e situações negativas mediante uma atitude contrária e sempre positiva, de modo pacífico embora se possa ser enérgico e firme, com determinação.
3.      Produzir palavras de construção e de diálogos sadios ao invés de ter uma reação competitiva e de ameaças/ofensas verbais a título de sair “vitorioso” ou orgulhoso disso.
4.      Gerar pensamentos-sentimentos direcionados ao bem, transformando todo mal sentido ou recebido, ao invés de fornecer uma resposta em mesma direção e de (má) qualidade ou ainda tornar-se rebelde por não estar ainda em paz interior completa.
5.      Admirar, respeitar e seguir modelos de pessoas, independente de crenças, cores, tradições e religiões, que já conseguem ativar este processo de pacificação ao invés de contraexemplificar, ridicularizar de alguma forma ou mesmo invejá-los às escondidas.
6.      Exemplificar com seus próprios atos, sentimentos, pensamentos e palavras todos os cinco itens mencionados.
Em termos profissionais/interprofissionais, toda consciência desperta ativa talentos e competências, aprimorando e desenvolvendo sua essência universal numa organização, tais como:
1.      Ter agilidade e capacidade de responder de modo adequado para aquilo que conhece e rapidez no aprender e desenvolver coisas novas.
2.      Integrar diferentes áreas do conhecimento humano, criar novos conhecimentos e aprofundar conhecimentos especializados.
3.      Produzir alternativas de solução eficazes e eficientes para os problemas em geral assim como solucionar de forma empreendedora problemas considerados intrincados e complexos.
4.      Compreender/respeitar a pluralidade de opiniões, a multiplicidade de identidades, o diferente, as diferenças, além de se autogerenciar nessa transculturalidade.
5.      Motivar-se, sempre, rumo ao crescimento e desenvolvimento nas mais diferentes tipologias organizacionais.
6.      Capacitar outros a também serem (na prática: todos os itens do aspecto pessoal e profissional) o mesmo, embora sabendo que cada um tem seu próprio estilo e individualidade.
Integração - Paz Interior/Derradeira e Expansão da Consciência: Meditação/Oração/Boas Ações
Qual a relação do processo de despertar de consciência com a paz interior?
Partimos do pressuposto, baseado no conhecimento e em experiências (por outros que já conseguiram atingir a paz de consciência) que uma pessoa pacífica, com um estado interno e comportamental pacífico, mesmo que provocado ou vivendo em meios às turbulências/ameaças/acusações, entre outros, consegue sobrepor-se e permanecer em paz interior.
A esse processo de reação natural, pacífica e equilibrada ou até mesmo mais sábia, atrelamos ser um estado de consciência expandida, isto é, uma pessoa com ações não comuns, sem reatividade, ativas e dinamicamente mais inteligentes sem prejudicar o seu ofensor, por exemplo, é uma consciência desperta.
É importante considerar que o despertar da consciência ocorre de modo natural e espontâneo, não é algo obrigado ou pressionado por outrem nem por si mesmo, não sendo também alcançado de um dia para o outro.
Isso requer esforço próprio contínuo e não se trata de uma luta com os mesmos recursos e forças negativas que somos e estamos sujeitos rotineiramente.
Por outro lado, esse esforço feito com real intenção e prática cotidiana, detona uma pacificação interior, sentida gradualmente, tornando-se caminho e meta ao mesmo tempo do caminhante.
É claro que para cada estado de pacificação interior atingido, novos desafios são encontrados/deparados. Consequentemente, ou vice-versa, novos degraus na escalada infinita evolutiva ou de expansão de consciência naturalmente ocorrem, ou vice-versa: a expansão de consciência promove um estado de paz, de pacificação.
Refletir, analisar e meditar em atos – passados, presentes e/ou futuros, são alguns modos em que todos nós podemos realizar no dia a dia, de modo que possamos estar progressivamente mais refinados e autoaperfeiçoados, em consciência desperta e expansão contínua da consciência.
Também realizar boas e sábias ações com honestidade e integridade, sem precisar ser reconhecido ou recompensado, visto ou exteriorizado para outrem, é um ato sagrado e caminho para uma paz interior e exterior. Isso é algo que ocorre em uma consciência desperta e em expansão de consciência.
Promover orações individuais e coletivas, com fervor, sinceridade e propósitos de gerar, por exemplo, energias balsâmicas, curativas, pacíficas, nos outros são também mecanismos profiláticos e corretivos nas almas ainda adormecidas ou nas consciências não despertas rumo ao seus despertares.
E a cada ação, oração e/ou meditação dessas, certamente apresentados serão proposital e proporcionalmente competências até então desconhecidas por nós mesmos, a ponto de serem desenvolvidas ao longo do tempo e em determinados espaços desse Planeta.
Em outras palavras, assim como numa escada colocada até os céus psíquicos, estalos sublimes e de paz de consciência vão ocorrendo naturalmente, com o desenvolvimento de competências e habilidades também, mas estabelecendo sempre e progressivamente um padrão moral-espiritual mais evoluído de ser, de receber/emitir informações e de (não)realizar coisas, em prol da coletividade e sem se prejudicar.
E a pergunta prossegue: então será possível que a paz interior e o despertar da consciência podem promover uma paz exterior definitiva e concreta?
Algumas Respostas - Dilema/Solução: Paz Interior x Paz Exterior
Como desdobramento, conforme apresentado nas partes anteriores, um problema da carência de paz exterior: individual ou coletiva torna-se sempre um problema resultante, de partes psíquicas existentes no ser humano (uma consciência não desperta) ou da interação entre dois ou mais seres humanos (consciências não despertas), no que diz respeito à carência de uma paz interior. Isso seria um contraexemplo de “dentro para fora”.
Por outro lado, decerto que um ambiente de paz externa verdadeira também promoverá no ser humano que ali se encontra, ou inicia seu pertencimento, algum processo de pacificação ou de paz interior. Isso seria um exemplo de “fora para dentro”.
Todo ser humano com uma consciência desperta inicia espontaneamente sua pacificação interior e certamente provoca, de algum modo, em seu ambiente exterior uma pacificação exterior.
Quer dizer, uma pessoa com sinceridade de propósito, de sentimentos e de ação pode realmente provocar uma mudança de pensamentos e de atitude no outro, sempre para benefício real dela, de seus amigos ou de outrem (até mesmo de um inimigo!).
O dito popular (e sábio!): “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, corrobora isso.
Em nível mais amplo, com mais consciências despertas no mesmo ambiente atuando em prol de uma pessoa e ambiente, naturalmente constrói uma pacificação exterior, ou deveria pelo menos ser encontrada. E o seu inverso também é verdadeiro.
No entanto, uma pessoa não desperta, com intenções realmente maléficas, etc., dentro de um ambiente com outras consciências despertas, mas sem o devido treino para identificar tal pessoa mal intencionada, pode ser considerada uma maça podre em meio às várias maças e culminar no apodrecimento das outras, realmente pode também ocorrer.
Em âmbito coletivo também: inteligências nocivas podem contaminar outras inteligências, e embora haja consciências despertas, muitas vezes, estas, ainda não experimentadas no processo de visualização e reconhecimento de almas mal intencionadas, podem ser influenciadas e errarem.
Mas, a regra áurea vale: todo ato sincero, produzido com consciência no bem, intenções puras e verdadeiras, de coração limpo e mente sã e sábia pode conduzir processos pessoais, interpessoais, profissionais, interprofissionais, organizacionais e interorganizacionais a fim de tocarmos e elevarmos todas às consciências, rumo à felicidade e paz – interna e externa.
A seguir apresentamos uma contextualização com objetivo de ajudar nesse toque e elevação de consciências, rumo aos enfrentamentos e fortalecimentos necessários de tais situações/cenários: à paz.
Contextualização: Pessoa-Pessoa, Profissional-Organização e Organização-Organização
Questões sobre o processo de pacificação podem advir de “fora para dentro” e de “dentro para fora” e serão contextualizadas por três tipos de relacionamentos a seguir:
  1. Um casal.
Um casal feliz é aquele que sempre está intencionado e conscientizado a não negarem o outro (leia-se também: o diferente, o desconhecido, o não identificado), buscam sempre uma compreensão mútua. Estarão esforçando-se, de ambas as partes, a não apenas tolerar, mas a gerenciar de modo inteligente o desconhecido - de si e do outro.
Para tanto, é preciso ocorrer um desarme psicológico ao ponto de ver o outro como parte de si mesmo, um complemento e/ou um agente que ative algo bom e não o seu contrário.
Por exemplo, este desconhecido (o outro) pode ser algum aspecto do cônjuge que aparece em determinadas situações inesperadas, não controladas e de nível elevado de complexidade para solucionar um problema.
É também possível desse desconhecido ser algo obscuro (ainda), existente em nós mesmos, e vir à tona em tais situações negativas, de dor ou mesmo desesperadoras, requerendo assim uma conscientização – “de dentro para fora”, um refinamento progressivo próprio e mediante criativas ações (pró-atividade).
Neste contexto, seguem alguns exemplos práticos de pró-atividade para criarmos um relacionamento saudável interno: em si mesmo e noutro, assim como externamente.
·         Não gritar mesmo quando o outro grita e esperar seu relaxamento para dialogar de modo franco e encontrar um ponto comum e soluções;
·         Não reagir e observar/escutar mesmo quando incitados ou acusados de algum erro ou falha, verdadeira ou não – buscando o autoaperfeiçoamento e expondo em outro momento o que pensou ser certo ou não, até chegar a um consenso e harmonia;
·         Criar novas soluções para os problemas recorrentes diários, compartilhar com o(a) companheiro(a) as soluções e/ou mostrar as alternativas de solução para os problemas.
Outrossim, amar o outro - e o nosso desconhecido psíquico, ao ponto de sabiamente responder uma agressão do outro - nosso desconhecido psíquico ou o outro cônjuge propriamente dito, com uma reta e positiva ação, está além de louvável ou santificável, torna-se uma profícua e sadia solução derradeira.
Dessa forma, em termos generalizantes, uma (auto)gestão contínua e sustentável desse eclodir do desconhecido a partir de situações obscuras, difíceis, embaraçosas, complexas e até mesmo traiçoeiras, mediante atitudes positivas-(des)construtivas, poderão trazer amadurecimento a cada cônjuge, e até mesmo edificar no casal uma blindagem para futuros “ataques externos”.
  2. Profissional e Organização.
A relação entre profissionais e empresa também é (ou deveria ser) um casamento. Se o profissional vê ou identifica a empresa em que trabalha como um desconhecido (outro), o mesmo processo de pró-atividade, criatividade, competências e talentos devem existir de modo que haja mudança para melhor e haja o encontro (casamento) entre o “eu” e o “desconhecido” (outro).
Para tanto, é preciso também um desarme verbal, psicológico, de ações para que mais cedo ou mais tarde não se perpetue em processos jurídicos, brigas, violência ou até mesmo crimes, entre outros.
Vale também ressaltarmos que todo sistema, tecnologia, ferramenta e/ou método implementado numa organização deve vir acoplado ao fator humano.
Isto é, de nada vale termos um processo eminentemente técnico se o ser humano da organização em que atua não está capacitado, não é culturalmente adaptado, entre outros.
Em termos humanísticos, se há uma cultura organizacional positiva e propícia - “de fora para dentro”, certamente um profissional no bem irá inserir e praticar também (“casar”), conseguindo mostrar toda sua positividade (talento).
Mais ainda, se a cultura organizacional não é propícia, negativa em seu aspecto funcional-estrutural e relacional, os esforços no bem direcionados de modo apropriado, por parte de cada profissional existente nela – “de dentro para fora”, poderão resultar em uma transformação ou mesmo exclusão dessa negatividade ambiental.
De um modo geral, a regra é simples, embora profunda e tocando inclusive dimensões extrafísicas: quanto mais consciências despertas ou expandidas e agindo no bem dentro e em nome da determinada organização, maior é o seu grau-positivo energético acumulado. E na prática, as pessoas daquela organização sentem o clima, as interações, a forma como são tratadas etc.
Diferente de uma visão imediatista, exclusivista, separatista, materialista e egoísta, quanto mais energias positivas, quanto mais energias pensantes e agentes no bem dentro da organização, mais propícia e rica se torna a sua cultura.
Embora seja invisível esse acúmulo no âmbito terreno, pode servir de “estoque de positividade” capaz de gerar perceptivelmente em seus profissionais, e através de ações potentes e criativas dos profissionais em prol da organização na Terra, concretizando-se em resultados econômico-financeiros positivos em longo prazo.
Mas é preciso vivenciar essa positividade – percebendo as ativações de “dentro para fora” e de “fora para dentro”, para ver-acontecer, pois crermos apenas ou teorizarmos em palavras de nada adiantará.
Portanto, o item três aborda os mesmos conceitos e práticas em termos de organização com organização.
  3. Organização e Organização.
Em um nível de coletividade, entre uma organização e outra(s), o processo que se dá é também o mesmo, embora com uma dimensão e proporção bem maior já que de modo geral envolve um número maior de profissionais.
Neste contexto, há técnicas, métodos e ferramentas próprias para uma medição organizacional, inclusive podendo-se observar a origem dos resultados – negativos ou positivos.
Sendo resultados não positivos ou não construtivos entre as partes envolvidas de um sistema organizacional, alguma falha houve no componente processual pertencente ao sistema, podendo não ter sido “colocado” ou se apresentado de forma apropriada.
Em tese, uma das partes que não intenciona saudável e positivamente criar mecanismos de cooperação, de ajuda e de união com a outra parte é um exemplo de termos resultados negativos ou se positivos, alguém será prejudicado. Dessa forma, haverá sempre alguém “armado”.
Nesse caso, o processo de paz exterior mútuo fica estancado e a competitividade destrutiva torna-se certa, gerando um clima desagradável e conflitante, e promovendo a cultura da desconfiança, da mentira e até mesmo da corrupção!
Este clima negativo interprofissional em âmbito organizacional global gera no mínimo um sistema de ganha-perde (para algumas partes) e no limite destrutivo completo de perde-perde (para todos).
Sendo essa organização uma nação, todos seus cidadãos perdem assim como todos seus fornecedores, clientes, parceiros (aliados, coligados..).
Em particular, quando se trata de uma organização com finalidade lucrativa, o processo competitivo interno e externo pode aparecer de forma natural e considerada “justa” por todos.
Todavia, observamos também organizações sem fins lucrativos que onde há pessoas há egos e mecanismos para que possam se projetar (mercadologicamente) e a competição acaba também imperando.
Então a questão rumo às soluções fica sendo: há competição saudável? E um desdobramento concatenando o processo de pacificação – interior e exterior: considerando que exista uma competição saudável, ela é capaz de gerar um processo de pacificação interior ou exterior, constante e verdadeiro?
Qualquer ser humano esclarecido sem precisar atinar muito e sem precisar estar emocionalmente envolvido, responde a segunda questão, rápida e facilmente: não, nunca!
Talvez, essa “competição saudável” sirva para a consciência desperta sair daquele local ou fazer com que outras consciências despertas se integrem e mudem esse paradigma considerado normal.
Alguém em sã consciência ou em consciência desperta já vivenciou a competição na pele e poderia dizer que é salutar e prazeroso existir uma competição saudável? Ou, a competição saudável não traz um ambiente estressante e conflitante ao ponto de mexer com sua saúde (física ou mental) ou a do seu “oponente”? Quem conseguiu triunfo, que traga a(s) resposta(s). Mas alguém que realmente não ficou afetado com sua saúde ao longo do tempo, nem tampouco afetou a dos outros!
Assim, fica translúcido: lucidez na dimensão física e extrafísica, que uma organização que preserva exclusivamente uma estratégia e fins lucrativos e aquela organização que é só fachada em termos de ação social, inexistam pessoas psicologicamente saudáveis e inexista uma cultura de competência essencial - humana e profissional, uma cultura empreendedora: criativa, justa, equânime, com a devida qualidade e socialmente responsável.
Ressalta-se ainda que uma qualidade devida e a responsabilidade social atualmente vivem integradas nas ações de uma organização, de modo a apoiar na obtenção e continuidade da certificação de qualidade e do seu estabelecimento no mercado internacional.
Considerações Finais
Todas as consciências despertas refletem em maior ou menor proporção a Consciência Criativa Maior - “Criador”, pois suas centelhas divinas estão ativadas.
E essa ativação das centelhas é sinônimo de uma (auto)produção/transformação de consciências: Um Salto Quântico Rumo à Paz Derradeira Pessoal/Organizacional.
Em termos práticos, dessa forma, apresentamos a seguir cinco “criações” onde todas as consciências despertas certamente desejarão realizar:
1.      Criação de novos paradigmas –
Consciências despertas ativam potências empreendedoras e assim organização/profissionais/pessoas/líderes empreendedores: todo ser humano tem potenciais empreendedores, mudam para novos paradigmas, criadores e cultivadores de um sistema ganha-ganha.
2.      Criação de novos mercados –
Consciências despertas transcendem estratégias de nichos competitivos de mercado, e rumam sempre para um paradigma criador incessante de públicos-alvo novos, com vistas às necessidades/oportunidades de maior qualidade.
3.      Criação de novos comportamentos –
Consciências despertas buscam sair de discussões improfícuas, conflitos desgastantes, disputas sem fim. Em termos mercadológicos, saem, por exemplo, da guerra medíocre de preços e da mediocridade de competências, potencializando estratégias empreendedoras, oferecendo soluções sadias e mais atrativas do que um mero consumismo superficial.
4.      Criação de novos atributos –
Consciências despertas irão se coadunar com atributos tais como: perseverança e sabedoria, amor e compreensão, equilíbrio e maturidade, de exemplo e ações inteligentes contínuas.
5.      Criação de uma consciência desperta –
Consciências despertas tendem a ajudar consciências adormecidas, a acordarem. É uma regra natural e lei eterna. Por isso que a elevação de consciência, do despertar de consciências se torna um mecanismo universal Ad infinitum.
Conclusão final
A progressiva elevação de consciências se torna sinônimo de aumento de processos de paz e isso acarreta na prática ações características do fazer o bem e não (apenas) de combater o mal: sem competir, excluir, destruir, matar...
Esta elevação de consciência progressiva em cada consciência desperta educa integralmente o ser humano, fomentando uma transcendência das crenças cegas ou dogmáticas, de subjugações psicológicas por parte de lideranças autoritárias ou falsas, e de convenções humanas exclusivistas de alguma forma - de grupos contra grupos etc.
Com tudo isso ocorrendo em todo o planeta, é possível irmos do inicial despertar ao estado perene de lucidez (espiritual), uma luz plena de paz e geradora do mesmo em outrem.

Destarte, engendrar uma produção de (auto)consciências despertas é realizar um salto quântico rumo a um estado de paz derradeira pessoal/organizacional.

(*)* Professor de graduação e pós-graduação; engenheiro e doutor em Ciências da Engenharia de Produção; escritor e autor de quatro livros, formação em chefia e liderança; formação em planejamento estratégico; auditor interno para ISO 9000. 

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