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Luiz Carlos Formiga |
O texto foi redigido com as projeções da palestra no NEU-UERJ, em 09/05/2014.
Os comentários foram feitos com auxílio de texto disponível no Portal do
Espírito. (1)
Em Ciência
usa-se a expressão "os resultados
sugerem“, uma vez que o fornecimento de uma prova científica, esbarra num
número variável de hipóteses, que também poderiam explicar o fato investigado. O
que fazer? Depurar variáveis para chegar à hipótese mais provável, isto é, a
que melhor explica o fenômeno. (2)
Examinemos um
caso, como exemplo. (3)
Ian
Stevenson, médico Chefe do Departamento de Psiquiatria e Neurologia da
Universidade da Virgínia, USA., discute no livro “ Xenoglossy” o caso Lydia
Johnson, de Xenoglossia Responsiva. Este fenômeno ocorre quando a pessoa é
capaz de responder numa língua que não lhe foi previamente ensinada, revelando assim
a capacidade de compreender a língua falada. A “paciente”, em hipnose foi levada a fazer regressão de
memória. Lydia começou a falar, mas os pesquisadores não conseguiam entender.
Foram chamados linguistas suecos para traduzirem as declarações desta nova
personalidade, que se dizia chamar "Jensen Jacoby". “Ele” falou em sueco medieval, língua
totalmente estranha para a jovem hipnotizada. Perguntas foram feitas em sueco e
respostas foram dadas em sueco do século XVI. Jensen informou: "sou
fazendeiro", "moro na casa", que ficava"em Hansen".
Na personalidade de Jensen, “ela”, Lydia,
identificou um modelo de navio sueco do século VII, um recipiente de madeira
usado naquela época para medir quantidade de grãos, um arco e flecha, e
sementes de papoula. No entanto, não sabia usar instrumentos modernos como
alicates.
Os pesquisadores formularam várias hipóteses
para explicar o fenômeno: Clarividência aliada a personificação subconsciente; Xenoglossia
Clarividente e Habilidades Clarividentes; Memória Genética e Reencarnação. Após
exaustiva discussão, as hipóteses foram afastadas, mas sobrou a de
possibilidade de “Reencarnação”.
“É bem
possível que o leitor imparcial venha a considerar a acusação de fraude, como
um curioso retrocesso à atitude dogmática, que havia por trás da recusa dos
Cardeais da Igreja Romana, em olhar pelo telescópio de Galileu.”
Robert
Almeder, PhD, Professor Adjunto de Filosofia da Universidade da Georgia disse
que no estado atual das coisas há uma boa razão para se supor que a hipótese da
reencarnação seja a melhor explicação, para diversos casos documentados por
Stevenson. Cabe aos céticos propor explicação melhor ou igualmente plausível.
O que
estará por trás da atitude dos que são incumbidos de lembrar aos homens que são
uma alma imortal e, no entanto, colocam toda a sua energia no sentido de
contestar as evidências científicas sugestivas da imortalidade da alma e da
reencarnação?
Quais são as
implicações? Essas pesquisas certamente ultrapassarão as meras conjecturas
religiosas. A hipótese científica pode ser incorporada à Genética, como lei
natural e, ainda, certamente produzirá profundas mudanças nas áreas da Psicologia
e Psiquiatria.
Existe um
caso brasileiro descrito por Stevenson, no livro “Vinte Casos Sugestivos de
Reencarnação” (4). O leitor também encontrará outro, mas agora examinado por
Hermínio Miranda (5)
Leitura Complementar
(1) PORTAL DO ESPÍRITO
(2 )Para uma manhã de domingo
( 3 )Esclarecendo Dúvidas
A ERA DO ESPÍRITO. Maio 2014
(3b) ADE SERGIPE. Maio
2014-05-10
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