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sábado, 10 de maio de 2014

Reencarnação. Existe? Como Provar?

Luiz Carlos Formiga

O texto foi redigido com as projeções da palestra no NEU-UERJ, em 09/05/2014. Os comentários foram feitos com auxílio de texto disponível no Portal do Espírito. (1)
Em Ciência usa-se a expressão  "os resultados sugerem“, uma vez que o fornecimento de uma prova científica, esbarra num número variável de hipóteses, que também poderiam explicar o fato investigado. O que fazer? Depurar variáveis para chegar à hipótese mais provável, isto é, a que melhor explica o fenômeno. (2)
Examinemos um caso, como exemplo. (3)
Ian Stevenson, médico Chefe do Departamento de Psiquiatria e Neurologia da Universidade da Virgínia, USA., discute no livro “ Xenoglossy” o caso Lydia Johnson, de Xenoglossia Responsiva. Este fenômeno ocorre quando a pessoa é capaz de responder numa língua que não lhe foi previamente ensinada, revelando assim a capacidade de compreender a língua falada. A “paciente”, em hipnose foi levada a fazer regressão de memória. Lydia começou a falar, mas os pesquisadores não conseguiam entender. Foram chamados linguistas suecos para traduzirem as declarações desta nova personalidade, que se dizia chamar "Jensen Jacoby".  “Ele” falou em sueco medieval, língua totalmente estranha para a jovem hipnotizada. Perguntas foram feitas em sueco e respostas foram dadas em sueco do século XVI. Jensen informou: "sou fazendeiro", "moro na casa", que ficava"em Hansen".
Na personalidade de Jensen, “ela”, Lydia, identificou um modelo de navio sueco do século VII, um recipiente de madeira usado naquela época para medir quantidade de grãos, um arco e flecha, e sementes de papoula. No entanto, não sabia usar instrumentos modernos como alicates.
Os pesquisadores formularam várias hipóteses para explicar o fenômeno: Clarividência aliada a personificação subconsciente; Xenoglossia Clarividente e Habilidades Clarividentes; Memória Genética e Reencarnação. Após exaustiva discussão, as hipóteses foram afastadas, mas sobrou a de possibilidade de “Reencarnação”.
“É bem possível que o leitor imparcial venha a considerar a acusação de fraude, como um curioso retrocesso à atitude dogmática, que havia por trás da recusa dos Cardeais da Igreja Romana, em olhar pelo telescópio de Galileu.”
Robert Almeder, PhD, Professor Adjunto de Filosofia da Universidade da Georgia disse que no estado atual das coisas há uma boa razão para se supor que a hipótese da reencarnação seja a melhor explicação, para diversos casos documentados por Stevenson. Cabe aos céticos propor explicação melhor ou igualmente plausível.
O que estará por trás da atitude dos que são incumbidos de lembrar aos homens que são uma alma imortal e, no entanto, colocam toda a sua energia no sentido de contestar as evidências científicas sugestivas da imortalidade da alma e da reencarnação?
Quais são as implicações? Essas pesquisas certamente ultrapassarão as meras conjecturas religiosas. A hipótese científica pode ser incorporada à Genética, como lei natural e, ainda, certamente produzirá profundas mudanças nas áreas da Psicologia e Psiquiatria.
Existe um caso brasileiro descrito por Stevenson, no livro “Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação” (4). O leitor também encontrará outro, mas agora examinado por Hermínio Miranda (5)

Leitura Complementar
(1) PORTAL DO ESPÍRITO
(2 )Para uma manhã de domingo
( 3 )Esclarecendo Dúvidas
A ERA DO ESPÍRITO. Maio 2014
(3b) ADE SERGIPE. Maio 2014-05-10

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