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quinta-feira, 24 de abril de 2014

ETAPAS (Evaldo)

Grupo Meimei - Evaldo 


Amigos imaginem as seguintes analogias, comparações: 

Três agricultores receberam a tarefa de fazer dum solo pedregoso nascer e florescer a mais bela árvore. O primeiro teve que lidar com o chão extremamente árido, infértil. Precisou de todo vigor para arar o terreno. Foi um trabalho exaustivo, pois a brita impunha enorme resistência. 

Depois o segundo trabalhador plantou a semente e dela nasceu uma imensa, bela e frondosa árvore. Foi também um trabalho extremamente árduo, mas a árvore em si, era de uma beleza impressionante. Só que com o transcorrer do tempo, alguns galhos se sobrepuseram a outros. Com as raízes ocorreu o mesmo. Insetos, bichos a atacaram. E a bela árvore enfeou-se. 

Surgiu o terceiro trabalhador rural e podou galhos, espaçou as raízes, adubou e molhou a terra, injetou fertilizante e assim, fez que a árvore readquirisse o fulgor de outrora. 


Três pedreiros foram incumbidos de construir uma casa num lugar inóspito. O primeiro rompeu a rocha extremamente rígida. E depois de tamanha tarefa, fez um piso uniforme e fincou, fixou dez colunas. O que veio depois edificou a casa, a edificação, em si, sobre as dez vigas. A casa ficou grande e maravilhosa, mas com o tempo, teias de aranhas, rachaduras, mofos, excessivos adornos, e, sobretudo, um total breu interior, empalideceu a beleza da construção. 

Tempo depois, o terceiro pedreiro surgiu e cobriu buracos, limpou a morada, dedetizou-a, e acima de tudo, encheu-a de luz e tirou todos os objetos puramente decorativos, fazendo assim, com que o fluxo de ar, luz e pessoas ficasse bem mais fácil. 



Um filho de cinco anos pergunta ao pai como nasceu. O solicito genitor, responde a indagação, mas de maneira lúdica não desce a detalhes bioquímicos, os quais mais confundiam que esclareceriam o filho. 

Passa-se oito anos e a pergunta volta. Dessa vez, o pai já fala de hormônios e de gametas. Já elenca, sem aprofundar, as diferenças entre os gêneros e a vital importância de se respeitar as escolhas sexuais de cada um. 

Agora, o filho já é maior de idade e, naturalmente, já sabe o processo de procriação. Mas os pais fazem questão de esclarecer a suma necessidade de não se brincar com os sentimentos próprios, e sobretudo, com os alheios. 




Companheiros! É muito interessante notar e se admirar o estilo de cada orador que recebemos. Uns focam aos nossos corações, outros priorizam a razão. E nos dias de hoje, de tanta futilidade, é extremamente bom, ouvirmos, um erudito e profundo conhecedor do espiritismo e da Bíblia como Jorge Hessen, que brindou-nos com considerações sobre o Capítulo I - NÃO VIM DESTRUIR A LEI – do Evangelho Segundo o Espiritismo. 

Iniciando sobre o Decálogo Mosaico destacou importantes e despercebidas observações. Depois traçou um perfil muito detalhado sobre o Cristo e Sua tarefa. Disse, por exemplo, que ELE jamais revogou OS DEZ MANDAMENTOS, mas simplificou sobremaneira a nossa marcha evolutiva reduzindo as mais de 600 ordenações da Lei Mosaica, meramente civis, para dois preceitos. Esses dois, sim, divinos: "AMARÁS O TEU DEUS ACIMA DE TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO". E tão concentrado orador expôs raciocínio dizendo que Kardec não contradisse e muito menos revogou Moisés e/ou Jesus, e sim ampliou enormemente a nossa compreensão sobre o mundo espiritual e sobre a interação deste com o mundo material. 

Kardec, melhor dizendo, os Espíritos, lembraram conceitos, adicionaram outros e diluíram mitos, inclusive e, sobretudo, da danação eterna. Trouxeram de volta, noutro exemplo, o conceito já milenar da REENCARNAÇÃO, o qual foi escamoteado e escondido por erros de tradução, por deliberações de Concílios, falta de apuro no estudar das línguas da época, etc. 

Num noutro capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo - OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA - diz-nos que não importa quando aderimos a Boa Nova, a nossa recompensa é garantida, pois cada um a seu tempo evoluirá. Nada ocorre abruptamente, menos ainda a obra de DEUS. Tudo tem sua hora. A luz excessiva cega ao invés de iluminar. Os hebreus do tempo de Moisés, de modo algum, estavam apto para receber o Advento do Cristo e tampouco os contemporâneos de Jesus compreenderiam a obra codificada por Kardec. Aliás, tais suposições são até ridículas. Mesmo porque, até hoje não compreendemos a da profundidade e beleza das mensagens de tão destacadas figuras. 

O Projeto Divino para a nossa humanidade é paulatino, gradual. É um terreno pedregoso que muitos laboraram, labutam e ainda labutarão (Moisés, Jesus, Kardec, os profetas, os líderes de outras correntes religiosas, os sábios gregos, os renascentistas, os cientistas, e por que não, todos nós) para transformá-lo numa paragem extremamente fértil. Ou, dizendo de outra forma, é parecido com quem recebe a difícil tarefa de erigir tijolo a tijolo uma casa num lugar ermo; ou quem assume a nobre tarefa de educar, intelectual e, sobretudo, moralmente alguém, tarefa que dura nada, nada, dois decênios. 

É enfim, algo feito em etapas, de acordo com as nossas necessidades e nossa capacidade de entendimento, pois quem nos educa, em última instância, é o PAI, o dono do tempo e o qual tem todo tempo e paciência do universo, tempo que para nós ainda é uma necessidade, dizemos necessidade, de ainda medir a sucessão dos fatos, porque para Deus não existe nem passado e futuro, apenas o presente, como nos esclarece a codificação em a Gênese, nesse ensinamento profundo que nos custa esforço grande para aprimorá-lo. 

Dessa maneira, interessa a nós acelerarmos tal processo. 

Fiquem com Deus.

Grupo Meimei - Evaldo 


A EQUIPE DO GEM

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