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terça-feira, 16 de junho de 2020

Espiritismo Libertador



Vladimir Alexei
Belo Horizonte das Minas Gerais,
13 de junho de 2020


Gostaria de escrever apenas uma frase e que ela fosse de impacto para quem lê, tamanha importância que atribuímos a esse pensamento hoje. Só que não temos a verve da escrita enaltecida e nem a destreza dos escritores para alcançar esse objetivo.

Mesmo assim, ousaremos escrever porque está muito claro para nós e acreditamos que para você também. E é importante que seja assim: transparente. Transparente a ponto de encontrarmos caminhos alternativos para essa situação!

Então vamos lá. Não é nada demais. Realmente nada de novo. Só que, existem frases, ideias e pensamentos que “impactam” em algum momento, criando conexões profundas, por mais óbvias que sejam. Esse pensamento é um dos que, de tão óbvios, nem precisaria ser dito. Entretanto, ousamos mesmo assim em dizer porque é gritante:


- Estudar as obras de Allan Kardec, como temos visto na atualidade da divulgação do espiritismo, sem melhorar o comportamento, sem nos melhorarmos como seres humanos além do que éramos antes de estudarmos as obras de Kardec, não nos torna verdadeiramente espíritas.


Está um show de horrores. Coloque no mesmo “caminhão” as obras “subsidiárias”! Ouvimos em altos brados pela internet companheiros conclamando ao estudo das obras de Kardec, porque sem Kardec não há espiritismo, porém, o espiritismo com Kardec não está transformando o cidadão em um indivíduo melhor. O “exemplo arrasta”. Está faltando exemplo. Já vimos muito em redes sociais que “estamos estudando o espiritismo e isso não tem nada a ver com moral!” Como não?

Basta ver o tanto de gente triste, infeliz, insatisfeita e até doente, muito doente da alma, a ponto de atentarem contra a própria vida e falando de Espiritismo, como se fosse mais uma escola “filosófica” ou “religiosa”!

Todo mundo pode falar de Espiritismo? Essa pergunta deveria ser tão ou mais importante do que essa: “todo mundo pode participar de uma reunião mediúnica”?

Alguns vão se revirar no “túmulo” após essa ousadia, afinal, "qui pensez vous être?" Não está faltando Kardec, está faltando transformação! Sem transformação a gente não entende o que a Doutrina Espírita possui de mais sublime...

O exemplo mais gratificante que tive a respeito de “libertação”, essa semana, veio de um Pastor Evangélico. Esse senhor escreveu em seu Twitter a respeito do aclamado escritor e pastor evangélico “Max Lucado”: “apoiou George Bush na invasão do Iraque. Centenas de milhares morreram. Todos os livros que publicar sobre a graça de Deus não apagarão seu pecado. Morrerá com as mãos sujas de sangue.” 

É forte, mas alguém com consciência desperta, ousou interromper um fluxo violento, apenas fazendo outros refletirem! E nós, no movimento espírita, o que temos feito?

Para nos libertarmos, como Espíritas, precisamos ousar, pensar fora da caixa, analisar, refletir, sentir, errar e acertar, mas principalmente, nos colocarmos como aprendizes. Tem muita gente querendo ensinar espiritismo pela internet, mas no dia-a-dia não são capazes de praticar aquilo que pregam, nem de serem verdadeiramente amorosos, como tentam transparecer.

O que falta então? Um pouco de bom-senso já seria interessante...















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