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Luiz Carlos Formiga |
As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental. (Vinicius de
Morais)
Beleza é relativa, mas pode resistir ao
tempo. Veja leitor um corpo lindo aos 66
anos (1). Depois reflita comigo.
Como permanecer bonita depois da morte?
Cuide do interior. Uma espécie de “Ecologia
da alma”. (2) Faça investimento na beleza perispiritual mesmo na idade “madura”.
(3)
Não esqueça que somos Espírito-perispirito-corpo.
(4) Somos uma alma. (10).
Um corpo lindo vai desaparecer! Pior
que ver a matéria desintegrando é o desencanto, depois da morte. (5) A
compositora Rita Lee diz que toda feiticeira é “jorobada”. (6) Por que ficam
“deformadas”?
Hermínio Miranda afirma que os magos
desencarnados podem ser inteligentes, experimentados e conhecedores profundos
das fraquezas humanas; que eles não possuem escrúpulos e não temem represálias.
São ainda pouco acessíveis à doutrinação, ao apelo do amor e do perdão, daí a
deformação.
E nós, como e quando preparar um novo
corpo lindo, para a nova encarnação? (7)
No preparo de nova vida são examinados na origem os pensamentos, as palavras e as ações, havendo
ainda neste processo a participação ativa de Espíritos Superiores, que nos
auxiliam também na fase de planejamento, após a de escolarização. A fase de
escolaridade consiste em atualizar a consciência, com fatos das diversas
reencarnações e reestudar os procedimentos.
Na fase de planejamento, elaboramos as bases
da futura vida no corpo dentro dos limites das possibilidades, méritos e das
leis das probabilidades. Isto significa não ao fatalismo e sim ao determinismo
relativo.
No plano
espiritual, o “estado do espírito” é caracterizado pela consciência, pelo
crédito moral, bônus hora, e pela densidade perispiritual. Esta densidade está
sendo determinada agora, com os nossos atuais pensamentos, palavras, atos e
intenções. Como restituição ao nosso comportamento teremos heranças
correspondentes.
Qual a aparência
de Jesus depois da tortura da crucificação? Um médico legista pode responder. (8) Mas, Jesus
deu aula prática sobre a imortalidade da alma (7).
(...) Tomé,
Tomé, Jesus voltou! Atordoado, recebe mais uma punhalada no coração:
Perdera a oportunidade de ver Jesus de novo. Vocês estão loucos. Fechou-se em
si mesmo. Seu senso de realismo cristalizou-se e ele, então,
explode: “Se eu não vir em suas mãos o lugar dos cravos e se não
puser meu dedo no lugar dos cravos e minha mão do seu lado, não crerei”.
Jesus
esperou vários dias, para que Tomé tivesse oportunidade de rememorar os três
anos de ensinamentos. Sabia que ele precisava de um tempo, porque o seu
problema era exatamente a pedra angular: a realidade espiritual.
Imaginemos o incrédulo
Tomé a ouvir Jesus, na acústica da alma, dia e noite, por sete dias: “Vou, mas
voltarei nunca vos deixarei a sós!” E ele não acreditara...
Então, no
oitavo dia, portas e janelas fechadas, Jesus novamente apareceu no meio
deles e sua voz ecoou: “A paz seja convosco!”
Tomé, coração
acelerado, embargado de pranto, vê Jesus se aproximar e dizer: “Vem,
Tomé, introduz aqui o teu dedo e vê as minhas mãos. Põe a mão do meu lado e não
sejas incrédulo, mas crê”.
Completamente
vencido pelo amor, Tomé cai de joelhos e clama com todas as suas forças: “Meu
Senhor!”
Jesus o
sustenta e, para finalizar o ensinamento, lhe diz:
“Porque me viste,
creste. Felizes os que não viram e creram.”
“Felizes os que
não viram (ouviram e tocaram) e creram.”
Os grifos são
de Newton G. de Barros. (9), que me foi apresentado por Tia Vilma e Tio Wilson
(10). Os “tios” ainda me conduzirem a sua residência.
Bela síntese, a
do nosso Newton: “Sou uma Alma” (9)
Leia mais.
8.
A tortura da crucificação. Bergeron, J.W. 2012. The crucifixion of
Jesus. J. Forensic Leg Med., Apr, 19 (3): 113-116.
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