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Luiz Carlos Formiga |
Na Rev. de Psiquiatria Clínica, 36: 153-161, 2009, encontramos que a inteligência espiritual (QS) está associada a baixo “psicoticismo”, alta amabilidade e nível de consciência. Essa inteligência tem a ver com o que algo significa para mim e não apenas como as coisas afetam minha emoção e como reajo.
Depois de refletir podemos pensar que a inteligência espiritual coletiva é baixa, na sociedade moderna. Poderemos admitir que, vivemos numa cultura espiritualmente estúpida. O que fazer?
Precisamos pensar em realizar ações pedagógicas, que favoreçam essa inteligência.
Os cientistas já descreveram no cérebro, uma área nos lobos temporais que faz buscar um significado para a vida e valores ético-morais, o “Ponto de Deus”.
Para a vertente espiritualista da ciência é como no filme, “Deus Não Está Morto.” (1)
Fiz perguntas a alunos. Como explicar a existência da ordem no âmago do caos?
Num universo submetido à entropia, irreversivelmente arrastado para uma desordem crescente, por que e como aparece a ordem?
Homem comum, eu pensava em uma “Inteligência Suprema, Causa Primária de todas as coisas”. (2)
Depois deste vídeo que me foi enviado por uma médica que pertence à vertente espiritualista (3) talvez o leitor diga que estou com a razão. Caso contrário, poderá estar em “expiação”, aquela mais difícil, e que eventualmente pode levar ao suicídio. Viver é resistir!
“O calvário para o suicida é arranjar o revolver, providenciar o veneno, perdurar a corda no gancho, sentar-se no peitoril da janela”. (4)
Depois, no plano espiritual, surge a decepção.
Em seguida, a dúvida. “Serei eu, por acaso, um espírito?” (5)
Impossibilitados de matar Deus, com base em dados objetivos demonstrados racionalmente, os ateus só podem fazê-lo por decreto: “Deus não existe”.
Diria uma criança: “Deus não existe, porque não quer!” (6)
Diante de prova difícil, o espírita Eder Jofre, junto com sua família, resiste com fé.
Confiante em Deus, o admirável atleta, pode dizer como o leproso, Jésus Gonçalves (7):
“Hosana! Eu já encontrei o Grande Bem, em cuja busca fui judeu-errante. É o facho luminoso que contém a luz que me ilumina a todo instante! E Ele está na vida e mais adiante, dentro da morte, nas mansões do além... Está no amor... Está na fé... Perante os dois altares que esta vida tem!”
A Ética Transdisciplinar não aceita que se recuse o diálogo. Esta discussão é necessária, qualquer que seja a sua origem, ideológica, científica, religiosa, econômica, política ou filosófica. O reconhecimento da existência de diferentes níveis de realidade, regido por lógicas diferentes é inerente à atitude transdisciplinar. (8)
Depois desta “provocação” só um poema de Amélia Rodrigues.
Obrigado Senhor! Porque eu nasci! (9)
Leia Mais. Creio que não se arrependerá, depois.
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