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domingo, 9 de julho de 2017

“CEGOS E GRUPO DE PESQUISA DISFARÇADO DE CENTRO ESPÍRITA”


Luiz Carlos Formiga


Julgar é difícil, principalmente quando não dispomos de todos os dados. Verbo do domínio cognitivo de nível alto, avaliar exige raciocínios complexos e é influenciado pelo inconsciente de quem julga. 

Diante de engenheiros que participaram da construção dos aparelhos de tortura ou de cientistas que envenenavam crianças, em campos de concentração, pode-se desconfiar da educação superior, da universidade.

Existem os que duvidam da existência da alma, de sua sobrevivência e da reencarnação. No entanto, isso pode ser tema crucial para a educação, influenciando os padrões éticos e o comportamento humano. (1)

Pode-se afirmar que a “doutrina da reencarnação é a maior expressão da Justiça, uma oportunidade de evolução”. Alguns vão desconfiar da educação de Miguel Reale Júnior, depois desta afirmação. (2)

Podemos desconfiar da universidade, de docentes-pesquisadores, de cientistas que funcionam como julgadores nas agências financiadoras de pesquisas. (3)

Podemos desconfiar da existência de Deus ou, quando ainda jovens, que Deus não existe porque não quer. (4)

Se Deus não existe, tudo é permitido? (5)

Na impossibilitados de matar Deus, com base em dados objetivos demonstrados racionalmente, podemos fazê-lo por decreto? Podemos fazê-lo baseados num dogma de fé, ideologia?

Desconfiamos das universidades e de seus professores, principalmente daqueles que teimam em julgar projetos que não são de sua área de atuação.

Lembremos que um projeto de pesquisa deve ser criticado na origem por seus pares, os avaliadores ainda da própria universidade, que militam na área dos autores e depois pelos consultores “convidados”, pela agencia financiadora de pesquisas.

É possível desconfiar de avaliadores, de julgamentos e, ainda, do corpo editorial das revistas, que posteriormente aceitam publicar os artigos, que se originaram desses projetos.

Podemos desconfiar do “método de pesquisa” e dizer que ele não tem nada de científico, como aquele que foi utilizado por Allan Kardec, embora outros possam discordar. (6)

Podemos desconfiar da Justiça humana?

O que pensar quando um ministro nega habeas corpus a uma mulher, presa desde 2011, que tentou furtar dois desodorantes e cinco sacos de gomas de mascar? Ela “está habituada ao crime”. O julgador usa o argumento de que a acusada já havia tentado furto semelhante, mas cinco meses depois, manda soltar alguém que foi filmado pela Polícia Federal carregando uma mala de R$ 500 mil em dinheiro vivo. (7)

O leitor ficaria indignado lembrando que votou em candidato, eleito governador, apanhado pelo código penal?

Ficaria indignado se o seu salário, em seguida, não fosse depositado, impedindo o pagamento do plano de saúde, que cobra juros? (8)

Críticas quentes, ou ácidas, podem ser úteis. A ideológica ajudou a divulgar os livros que foram queimados naquela praça. O Auto de Fé foi queima, em praça pública, em Barcelona, Espanha, de 300 volumes de obras espíritas, que Allan Kardec remetera ao livreiro Maurício Lachâtre, em outubro de 1861. (9)

Citado anteriormente, o pensamento do psiquiatra Augusto Cury me agrada. Ele diz que o desejo de superar o fim da existência está além dos limites das ideologias intelectuais e sociopolíticas. Procurar criar uma sociedade pregando o ateísmo como massificação cultural é um ingênuo erro intelectual, porque o desejo de superação do fim existencial é irrefreável. O homem possui uma necessidade intrínseca de procurar por Deus, explicar o mundo e ainda tem o maior desafio que é explicar a si mesmo. O efeito colateral da propaganda ateísta é o surgimento de mais religiosidade. O homem psicológico não aceita a morte. O discurso de Jesus sobre a eternidade ainda é perturbador. (10)

Tente imaginar o comportamento de um pesquisador incrédulo que está assistindo uma cirurgia cardíaca, realizada por um espírito, médico, materializado. Teria um desmaio? (11)

Acordado, certamente perguntaria: “como foi feito o truque apavorante, mas genial?”

Revelaria ignorância da “face oculta” da medicina. (12)

Quem é cego nesta hora? “Eles são guias cegos guiando cegos.” (Mateus, 15:14)

André Luiz acertou o alvo, em Nosso Lar, cap.14. Muitos permanecem "prisioneiros das salas acadêmicas, porque a vaidade lhes roubou as chaves do cárcere".

Há espíritas cegos? (13)




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3. Centro Espírita disfarçado de Grupo de Pesquisa na Universidade Federal de Juiz de Fora. 
























1 Comentários:

  • Diante de engenheiros da NASA que desprezavam mentes além de seu tempo pelos simples fatos de serem mulheres e negras conforme retrata no filme "Estrelas além do tempo" que conta a história de três Espíritos que agiam de acordo com as Bem-Aventuranças de Jesus aliada a ciência dando a sua contribuição para o Universo (Katherine Coleman Goble Johnson, Mary Winston Jackson e Dorothy Johnson Vaughan).

    São essas pessoas orgulhosas e preconceituosas que retardam o progresso da humanidade, criticando aquilo que não conhecem, isto chega a ser desonestidade.

    Vamos em frente.
    Marcos Fonseca

    Por Blogger Marcao, às 11 de julho de 2017 às 15:25  

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