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terça-feira, 3 de novembro de 2015

A Finalidade do Buraco Negro

José Sola

                                               
Somos informados através da astronomia ou da astrofísica, de que a força gravitacional de um sol ou planeta, esta em relação ao quadrado da distância da massa, isto é quanto mais massa tiver esse corpo, maior será a força gravitacional.

E apreendemos também que a velocidade de escape, ou seja, a velocidade que nos permita superar essa força deva ser maior do que a mesma, caso contrario a tendência desses corpos é serem atraídos para o centro desse sol ou planeta.

A velocidade de escape na superfície da terra é de 40320 Km/h, na superfície da lua em que a gravidade é mais fraca esta velocidade é de 8568 Km/h, em júpiter que é o maior planeta de nosso sistema solar é de 214200 Km/h, quanto maior for a força gravitacional, maior será a velocidade de escape.

Para me fazer entender melhor, informo que as espaço naves que são enviadas da terra para o espaço, a que foi a lua, por exemplo, para superar a força gravitacional de nosso planeta necessitou desenvolver uma velocidade superior a velocidade de escape.

Superada a força gravitacional, a espaço nave percorre o espaço impulsionada pelo movimento de inercia, - velocidade constante - não necessita mais de uma força propulsora, ou seja, uma força motriz.

Já apresentamos em outros textos de que um buraco negro acontece devido à explosão de um sol da categoria A ou B, pois muitos desses corpos possuem 3,2 vezes mais massa que o nosso sol, e quando a explosão acontece devido à força gravitacional ser imensa, acontece uma implosão, esta fere o espaço tempo e forma-se o buraco negro.

Entretanto a ciência hodierna nos está apresentando uma nova concepção a respeito do que seja um buraco negro, conforme esta o buraco tem realmente tudo de negro, mas de buraco não tem nada; será que esta premissa concerne?

Conforme a nova premissa da ciência o buraco Negro é uma região do espaço onde o campo gravitacional é tão forte que nada sai dessa região, nem mesmo a luz; daí vermos tudo negro nessa região. A matéria (massa) é que "produz" campo gravitacional a sua volta. Um campo gravitacional forte o suficiente para impedir que a luz escape pode ser produzido, teoricamente, por grandes quantidades de matéria ou matéria em altíssimas densidades.

Mas embora não tenhamos ainda como apresentar uma prova comprobatória corroborando ou negando nenhuma das possibilidades apresentadas pela ciência, entretanto ficamos com a primeira, pois esta não se sustenta pela lógica, e pela racionalidade.

Somos levados a entender de que a concepção anterior que a astrofísica nos apresenta se sustenta melhor aos parâmetros de aferição da lógica e da razão, vejamos.

Somos informados que existem estrelas que se encontram nas escalas espectrais, maiores que o nosso sol, tais como F, A, B e O; algumas dessas estrelas possuem de cinquenta a setenta vezes mais massa que nosso sol, que é da classe espectral G.

Quando essas estrelas explodem, parte da matéria se perde, enquanto que, a outra parte se contrai impulsionada pela força gravitacional. 

Os elétrons são impelidos para dentro, combinando-se com os prótons, pois como sabemos os prótons são corpúsculos de carga elétrica positiva e os elétrons de carga elétrica negativa, desta fusão formam-se os nêutrons adicionais. 

Esses nêutrons serão impelidos pela contração gravitacional, até ficarem em contato, então essa contração se interromperá.

A força nuclear, que governa a interação das partículas com massa, impede os nêutrons de se aproximarem mais, pois a força nuclear é muito mais forte do que a força eletromagnética. Essa estrela composta de nêutrons em contato denomina-se estrela de nêutrons, constituída de neutrônios, tem uma densidade de 1015 vezes a da matéria comum.

Se a Terra fosse convertida em neutrônios, seu diâmetro que é 12740 km se reduziria a 127 metros; o sol, cujo diâmetro é de 1.400.000 km, se convertido em neutrônio, passaria a ser uma esfera de 14 km de diâmetro.

Embora a força nuclear seja a força interagente mais forte do Universo, ela também tem seus limites, seu poder não é infinito.

Então essa estrela, que possui de 50 a 70 vezes a massa do Sol, começada a contração, passa a ser impulsionada por uma fúria gravitacional maior e mais intensa que a suportada pela estrela de nêutrons, os nêutrons cedem ao impacto, e até mesmo a força nuclear se curva ante a gravitação.

Tanto quanto pode ocorrer também que uma estrela de nêutrons continuando a se contrair por possuir 3,2 vezes a massa do Sol, a gravidade se torne tão intensa a ponto de a velocidade de escape se tornar igual à velocidade da luz.

Em ambas as hipóteses, a gravitação superou a energia nuclear, o neutrônio não suportou o peso da massa, enfim o buraco negro aconteceu.

Esta hipótese da formação de um buraco negro, nos parece responder melhor à lógica e a razão, pois a apresentada pelos astrônomos e astrofísicos da atualidade, não se sustenta.

A teoria apresentada por alguns astrofísicos de que o buraco negro é uma região do espaço onde o campo gravitacional é forte o bastante para reter toda a matéria que deste se aproxima, ou que ali exista, inclusive a luz, explicando ainda que é a matéria que produz o campo gravitacional a sua volta, afirmando que este campo gravitacional é provocado por grandes quantidades de matéria, ou matéria em altíssimas densidades; não responde a lógica. 

Entretanto nos parece que esta força gravitacional já deveria existir nessa região do espaço tempo, força essa que arregimentaria uma quantidade imensa de matéria, e então a partir dai é que a matéria desenvolveria a força gravitacional. Mas nos é impossível admitir que o efeito anteceda a causa. Fazendo uso de um pouco de lógica, não temos como aceitar que a matéria casualmente se agrupou nesta região e formou a força gravitacional. Pelo que podemos apreciar em todos os fenômenos que se manifestam no universo, uma força, um principio inteligente é o eu diretor desses fenômenos.

Se nos ativermos à teoria apresentada pela ciência, quando nos informa de que o buraco negro é apenas uma região escura no espaço tempo, derivada da força gravitacional da matéria nos estaremos projetando num ciclo repetitivo constante, pois a mesma já nos informou de que a força gravitacional esta em relação ao quadrado da distância da massa; então qual é a causa da força gravitacional que já existia no espaço tempo? 

E nossos ilustres amigos da ciência nos informam ainda de que os buracos negros se formam no centro das galáxias, o que nos leva a deduzir de que se esta premissa for verdadeira, a astronomia e a astrofísica, necessitam mudar todo o conceito elaborado a respeito do nascimento de mundos, tanto quanto da maturação dos mesmos.

Pelas informações apresentadas pela astronomia e pela astrofísica, os mundos e sóis se formam no centro das galáxias, e conforme vão evoluindo vão se afastando para a periferia da mesma, e esta apreciação nos é possivel através dos espectros, pois é pela cor da luz que um astro irradia que podemos definir- lhe a idade.

E entendemos que em nenhuma das duas possibilidades de apreciarmos a existência de um buraco negro, haveria a possibilidade de um mundo, um sol, formar-se no centro da galáxia, existindo ai um buraco negro. 

Sabemos ser a nebulosa a matéria prima de que se formam os sóis e os planetas, e se houvesse um buraco negro no centro dessa galáxia, este estaria absorvendo esta energia, pois sequer a luz escapa ao mesmo, e menos ainda uma nebulosa. 

Pelo que nos apresenta a astronomia e a astrofísica, um buraco negro acontece quando um sol de primeira ou segunda magnitude envelhece, e pelo que podemos deduzir a força nuclear enfraquece, pois esta força suportou durante bilenios o peso da massa, e então começa a contração e a força nuclear não resiste à fúria da força gravitacional, e acontece o buraco negro. 

Podemos nos aperceber que a premissa anterior apresentada pela ciência, responde melhor a lógica do que a que esta sendo apresentada na atualidade, pois a lógica nos diz de que os buracos negros acontecem na periferia das galáxias, pois é na periferia que estão os mundos mais envelhecidos. Entretanto não vemos lógica na premissa de que no centro de cada galáxia exista um buraco negro, pois este inibiria a possibilidade do nascimento de uma estrela, pois a matéria prima que a formaria seria absorvida pelo buraco negro vejamos.

A nebulosa, modalidade de ser da substância, quando entra em colapso, forma uma condensação que libera energia gravitacional em forma de irradiação.

O novo corpo recebe hidrogênio, torna-se opaco, compensando a rápida perda de energia por irradiação.

Tal contração provoca uma alta temperatura nos gases, aumentando sua densidade até que o equilíbrio seja atingido.

A partir de então, interrompe-se a adição de novos átomos de hidrogênio na nebulosa. Denominaremos então, a este núcleo central de protoestrela, até seu próximo estágio, em que a temperatura no seu centro deve alcançar milhões de graus.

Atingindo essa temperatura, têm início as reações termonucleares, onde o hidrogênio é transformado em hélio com uma liberação de energia que irradia no espaço cósmico. A reação que ocorre no interior da estrela já formada consiste na fusão de dois prótons ou dois núcleos de hidrogênio para formar um isótopo pesado de hidrogênio, que se junta a outro próton para constituir um núcleo de hélio e um fóton.

Fótons são corpúsculos de radiação luminosa. A quantidade de energia produzida sob a forma luminosa é expressa pela tão afamada formula de Einstein E = MxC2, onde (E) energia equivale a quantidade de (m) massa, que se converte em energia, multiplicada pelo quadrado da velocidade da luz ao quadrado (C2).

A estrela a partir desse instante de vida começa a queimar hidrogênio.

A quantidade de energia produzida depende da porção inicial de átomos de hidrogênio, existentes no instante em que a estrela nasceu.

Se fosse verdadeira a premissa de que no centro de cada galáxia, existe um buraco negro, esta possibilidade não aconteceria, ou seja, não nasceriam as estrelas, pois as informações todas que temos é de que as mesmas nascem no centro das galáxias, e caminham para a periferia.

E afirmar de que não existem os chamados buracos de minhoca, é algo um tanto quanto insustentável, pelo menos sem uma explicação que responda a lógica e a razão, torna-se necessário explicar os quasares; o que são eles?

A astronomia entendia que os quasares fossem uma quase estrela, pois este fenômeno se apresentava por algum tempo manifestando uma luz que correspondia a milhares de sóis reunidos, entretanto havia outros momentos em que o mesmo se apresentava opaco sem o esplendor anterior apresentado, e foi por este motivo que os cientistas o chamaram de quase estrela.

Após muitos estudos a ciência descobriu que os quasares não passavam de energia que os buracos negros projetavam em outra galáxia, e que quando os mesmos estavam se alimentando de matéria, irradiavam mais energia, e quando opacos estavam absorvendo menos matéria.

A alternância na manifestação do esplendor apresentado pelos quasares é que levou a ciência a estuda-los, pois sabiam estes que as estrelas irradiam uma luz constante, sem alternância, embora cintilantes devido às explosões no núcleo dos sóis.

Com todo respeito pelos ilustres cientistas que apresentam as premissas atuais, mas se estas forem verdadeiras, a astronomia e a astrofísica terão que modificar por completo o conceito anterior, mas para isto terão que elaborar um conceito sólido, pois atentos aos já existentes, os atuais não se sustentam de forma lógica. 

Eu não me demoro neste texto pretendendo opor-me a ciência, muito pelo contrario a acato, mas me dou ao direito de analisar as premissas que esta nos apresenta, e entendo que a premissa anterior vigente atende mais a lógica. Embora entenda seja prematuro apresentarmos uma afirmação comprobatória.

Mas a minha intenção não é me deter apreciando as premissas apresentadas pela ciência convencional, mas é a de apreciar os fenômenos que se expressão como manifestação de Deus na vida. Ciente, entretanto de que a ciência empírica ao estudar os fenômenos do universo, se demora embora sem se aperceber, encaminhando-se na realização de estudos que nos demonstram uma inteligência absoluta na regência da vida no universo.

E entendo ainda de que a ciência vai estar presente no estudo de todos os fenômenos que a vida nos apresentará na eternidade, tanto quanto nos aparatos infinitos que propiciam condições de vida que favoreçam o homem em sua caminhada evolutiva, e isto para a eternidade.

A vida em seu contexto geral é toda ela um atestado de inteligência vigente no universo, pois em todas as suas manifestações ela se patenteia, a inteligência que através dela se manifesta é um fato inquestionável.

E desta realidade muitos cientistas se aperceberam, Newton não se pronunciava sem O descobrir, Einstein afirmou enfático, Deus não joga dados no universo, Descartes, e muitos outros, mas para não nos demorarmos no passado, apresentamos um cientista da atualidade. 

Amit Goswami vive nos Estados Unidos, é PHD em física quântica, e está há mais de quinze anos envolvido em estudos que buscam construir um ponto de união entre a física quântica e a espiritualidade. 

Em seu livro “O Universo Autoconsciente”, ele procura provar matematicamente que o universo sem a existência de um conjunto superior, que tem como fonte de manifestação Deus, seria inconsciente, pois Deus é a consciência cósmica do universo.

E a ciência atendo-se a crença da casualidade, nos tem apresentado o fenômeno do buraco negro, como um colapso do universo, por não entenderem de que todos os fenômenos que se manifestam na vida, atendem aos desígnios de Deus, que todos eles desempenham uma função importantíssima no concerto glorioso da vida.

Os buracos negros não passam de um instrumento que faz parte do mecanismo precioso da evolução, e embora não possamos ainda apreciar- lhes as funções, pois acreditamos sejam muitas, entretanto podemos em nossa míope visão entender de que uma delas é processar a substância transformando a matéria envelhecida, em energia, propiciando-lhe a possibilidade de formar outros corpos celestes.

Entretanto não podemos nos esquecer de que nenhum fenômeno material preexiste para a eternidade, sejam eles mundos, sóis, cometas, animais, seres humanos, tanto quanto e também um buraco negro; com certeza após haver cumprido sua finalidade, o mesmo deixara de existir.

Não nos iludamos, pois os buracos negros não estarão absorvendo mundos ou sois que não hajam ainda cumprido sua finalidade de existir cooperando com o mecanismo da evolução na eternidade. Os corpos celestes que são absorvidos são aqueles que já complementaram a sua finalidade, e então envelhecidos necessitam transformar-se em energia, propiciando desta forma a maturação da substância.

E a lógica nos permite deduzir de que sendo o buraco negro um fenômeno físico, após haver cumprido sua finalidade, isto é depois de haver transformado os corpos celestes envelhecidos em energia, não tendo mais matéria que os alimente morrem.

Não podemos nos esquecer de que o que alimenta um buraco negro é a matéria, a força gravitacional esta em relação a quantidade e densidade da massa, enfim a matéria (massa) é a causa da gravitação existir. Uma vez que o buraco negro processar toda a matéria envelhecida existente nesta região do espaço tempo, a força gravitacional se estingue. 

É provável que os cientistas entendam que exista a possibilidade de um buraco negro, absolver um sistema solar, ou um planeta como a terra, em que a vida se desenvolve em multiformes momentos evolutivos de ser, pois eles acreditam que o universo seja regido por uma casualidade.

Entretanto nós espiritas sabemos que não existe essa possibilidade, pois a vida do universo encerra uma finalidade, uma razão de ser e de existir, de que todos os elementos constitutivos da mesma, encerram uma causa. Causa esta que propicia a evolução de todos os fenômenos que se manifestam no universo, e a fonte inteligente que se manifesta nessas causas é Deus.

E esta afirmação que apresento não é uma premissa insustentável, pois a vida inteligente é um fato, e a ciência corrobora o que digo quando elabora axiomas, equações, normas, formulas, ou leis, que lhe permitam estudar os fenômenos, ou descobrirem leis que lhes permita explicar um fenômeno qualquer.

Se a vida fosse mesmo uma casualidade, a ciência não teria como explica - lá; pois como explicar um fenômeno desordenado, indiferente a qualquer manifestação inteligente, e mais, as leis e formulas não encontrariam inteligência alguma nesses fenômenos, e a aplicação de suas inteligências não obteriam campo para as respostas.

Convido a qualquer cientista que sem pensamento pré-concebido, fazendo uso da faculdade de livre pensador, negue este fato. 

E como eu apresentei, em meus textos anteriores a premissa de que o psíquico dos mundos e sóis não morre, mas continua evoluindo na eternidade, e apresentei a terra como exemplo, pois a terra em sua constituição psíquico - energética apresenta princípios inteligentes que nos escapam mesmo a percepção, e acreditar que esse psiquismo se desintegrasse com a matéria, é atribuir aos Avatares divinos uma postura no mínimo ilógica.

Deixando ainda de atentar para a realidade divina de que nada morre, tudo se modifica e se transforma que o universo é um eterno vir a ser.

O psiquismo da terra, tanto quanto de outros mundos, preexistirá para toda a eternidade, pois atendera as necessidades evolutivas dos espíritos em sua evolução, confirmando as palavras do Mestre, os justos habitarão a terra para sempre.

Isto informo para esclarecer de que os mundos e sóis que forem absorvidos por um buraco negro, não fogem a este desígnio divino, o que vai ser desintegrado é apenas o corpo ciclópico de matéria, pois o psiquismo, tanto quanto o espirito são indestrutíveis, são eternos.

Na vida do universo não existem casualidades, toda a vida do mesmo se manifesta obediente a uma causa determinante, causa esta que é Deus.

E em sua manifestação a vida é precisamente lógica, nós é que por nos demorarmos no relativo, não temos uma visão de conjunto e imaginamos de que existam colapsos no universo.

Um exemplo do que informo são as deficiências físicas com que nascem alguns seres humanos, para uma grande maioria dos religiosos, e os não religiosos isto é uma anomalia da vida; para os religiosos é uma vontade de Deus, para os não religiosos é um equivoco da natureza.

Entretanto nós espiritas sabemos que este é um momento em que a Lei Divina se faz vigente, no sentido de nos rearmonizar; em outras palavras, é o mecanismo da evolução nos trabalhando para que maturemos nossas potenciações e continuemos em nossa caminhada ascensional na eternidade. E este principio se manifesta em todos os departamentos da vida no universo.

Allan Kardec nos pede que quando a ciência nos provar que estamos equivocados em alguma premissa, na apreciação de algum fenômeno, modifiquemos nossa maneira de pensar e fiquemos com a mesma.

Mas se esta provar nosso equivoco, pois se aceitarmos tudo o que a ciência nos informa como verídico, sem atentarmos para a lógica a razão e o bom senso, aceitaremos a formação do universo a quinze bilhões de anos, e já estamos cansados de saber de que esta premissa não se sustenta, nem mesmo na apreciação da astronomia e da astrofísica, mas pior, teremos que abdicar a crença em Deus, nos tornando ateísta, pois a ciência oficial não aceita uma Inteligência Suprema na regência da vida.

Sola

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