Parábola dos Talentos (Mateus, 25:14-30)
Arnaldo Rocha |
Nesta parábola magistral
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E, por esse resultado,
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Que agora vamos contar,
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Confiar-te-ei muito mais,
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O Senhor age como um homem
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Porque me provastes
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Que precisava viajar.
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Do tanto que és capaz.
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Os seus servidores chamou
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E rematou o senhor
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Para seus bens lhes entregar,
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Falando com sabedoria:
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Distribuindo seus talentos,
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− Compartilha neste instante
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Dos quais pudessem cuidar.
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Da minha enorme alegria.
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Ao primeiro, ele deu cinco;
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E por último veio aquele
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Ao segundo, ele deu dois;
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Que um talento recebeu;
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Ao terceiro, ele deu um
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Dirigindo-se ao senhor,
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E partiu logo depois.
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Contou o que sucedeu:
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O que recebeu cinco,
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− Sei que és severo
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Então, foi-se e negociou,
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E acabas ceifando
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E com aquele dinheiro
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Onde nada semeaste...
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Outros cinco ele ganhou.
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E continuou falando:
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Aquele que recebeu dois
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− E que do mesmo jeito
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Da mesma forma agiu
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Terminas colhendo
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E, fazendo bons negócios,
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De onde nada puseste...
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Outros dois ele conseguiu
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E completou dizendo:
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Mas o que recebeu um
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− Contudo, como te temia,
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De outra forma procedeu,
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Escondi o teu talento
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Cavou um buraco na terra
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Embaixo da terra,
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E o dinheiro escondeu.
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Que restituo neste momento.
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Muito tempo depois,
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E respondeu o senhor:
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O senhor, tendo retornado,
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− Se sabias que ceifei,
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Chamou aqueles servidores
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Servidor mau e preguiçoso,
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Pedindo-lhes contas do emprestado.
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Onde nada semeei,
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Veio o que recebera cinco
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E que também colhi
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E outros cinco lhe apresentou
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Onde nada empreguei,
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Dizendo, satisfeito, ao seu amo
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Devias ter posto o dinheiro
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Como foi que ele os arrecadou.
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Que eu te entreguei
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O senhor, reconhecido,
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Nas mãos de banqueiros,
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Assim lhe respondeu:
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E, quando regressasse,
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− Bom e leal servidor,
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Com juros eu retiraria
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Cuidaste do que é meu,
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O que me tocasse.
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Foste fiel em poucas coisas;
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Tirem-lhe, pois, o dinheiro,
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Confiar-te-ei outras mais,
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E que ele fique sem,
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E agora compartilha da alegria
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E dêem-no àquele
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Do teu senhor, meu rapaz.
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Que dez talentos tem.
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Aquele que recebera dois
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Porquanto, para aqueles
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Veio logo se apresentar;
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Que tem bens conquistados
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Dirigindo-se ao senhor,
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Dar-se-á, enfim, muito mais,
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Ele começou a falar:
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E ficarão mais abastados.
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− Entregaste-me dois talentos,
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Enquanto desse outro,
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E com eles trabalhei,
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Que nada conseguiu obter,
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E aqui estão, além destes,
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Tirar-se-á até mesmo
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Outros dois que eu ganhei.
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O que ele pareça ter;
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O senhor lhe respondeu:
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Que nas trevas exteriores
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− Servidor bom e fiel,
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Possa, por fim, ser lançado
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Foste leal no pouco,
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Este servidor inútil,
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Cumpriste o teu papel;
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Que está aqui a meu lado,
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Onde haverá muito pranto
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E também ranger de dentes
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− Foi o que disse o senhor
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Para todos os presentes.
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