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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Parábola dos Talentos (Mateus, 25:14-30)

Arnaldo Rocha


Nesta parábola magistral
E, por esse resultado,

Que agora vamos contar,
Confiar-te-ei muito mais,

O Senhor age como um homem
Porque me provastes

Que precisava viajar.
Do tanto que és capaz.




Os seus servidores chamou
E rematou o senhor

Para seus bens lhes entregar,
Falando com sabedoria:

Distribuindo seus talentos,
− Compartilha neste instante

Dos quais pudessem cuidar.
Da minha enorme alegria.




Ao primeiro, ele deu cinco;
E por último veio aquele

Ao segundo, ele deu dois;
Que um talento recebeu;

Ao terceiro, ele deu um
Dirigindo-se ao senhor,

E partiu logo depois.
Contou o que sucedeu:




O que recebeu cinco,
− Sei que és severo

Então, foi-se e negociou,
E acabas ceifando

E com aquele dinheiro
Onde nada semeaste...

Outros cinco ele ganhou.
E continuou falando:




Aquele que recebeu dois
− E que do mesmo jeito

Da mesma forma agiu
Terminas colhendo

E, fazendo bons negócios,
De onde nada puseste...

Outros dois ele conseguiu
E completou dizendo:




Mas o que recebeu um
− Contudo, como te temia,

De outra forma procedeu,
Escondi o teu talento

Cavou um buraco na terra
Embaixo da terra,

E o dinheiro escondeu.
Que restituo neste momento.




Muito tempo depois,
E respondeu o senhor:

O senhor, tendo retornado,
− Se sabias que ceifei,

Chamou aqueles servidores
Servidor mau e preguiçoso,

Pedindo-lhes contas do emprestado.
Onde nada semeei,




Veio o que recebera cinco
E que também colhi

E outros cinco lhe apresentou
Onde nada empreguei,

Dizendo, satisfeito, ao seu amo
Devias ter posto o dinheiro

Como foi que ele os arrecadou.
Que eu te entreguei




O senhor, reconhecido,
Nas mãos de banqueiros,

Assim lhe respondeu:
E, quando regressasse,

− Bom e leal servidor,
Com juros eu retiraria

Cuidaste do que é meu,
O que me tocasse.




Foste fiel em poucas coisas;
Tirem-lhe, pois, o dinheiro,

Confiar-te-ei outras mais,
E que ele fique sem,

E agora compartilha da alegria
E dêem-no àquele

Do teu senhor, meu rapaz.
Que dez talentos tem.




Aquele que recebera dois
Porquanto, para aqueles

Veio logo se apresentar;
Que tem bens conquistados

Dirigindo-se ao senhor,
Dar-se-á, enfim, muito mais,

Ele começou a falar:
E ficarão mais abastados.




− Entregaste-me dois talentos,
Enquanto desse outro,

E com eles trabalhei,
Que nada conseguiu obter,

E aqui estão, além destes,
Tirar-se-á até mesmo

Outros dois que eu ganhei.
O que ele pareça ter;




O senhor lhe respondeu:
Que nas trevas exteriores

− Servidor bom e fiel,
Possa, por fim, ser lançado

Foste leal no pouco,
Este servidor inútil,

Cumpriste o teu papel;
Que está aqui a meu lado,




Onde haverá muito pranto
E também ranger de dentes
− Foi o que disse o senhor
Para todos os presentes.

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