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Luiz Carlos Formiga |
Deus não faz acepção de pessoas (1)
Um artigo publicado no British Medical Journal afirma que a crise econômica mundial de 2008 poderia ser a causa do aumento das taxas de suicídio na Europa e nos EUA, especialmente entre os homens, e nos países com maiores níveis de destruição do emprego.
Os números utilizados nesta investigação provêm das bases de dados de mortalidade da Organização Mundial de Saúde (OMS), dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças e dos dados sobre as perspectivas da economia mundial do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Para os pesquisadores, o aumento no suicídio pode ser a ponta do iceberg da dor extenuante emocional relacionada à recessão. Segundo as estatísticas, para cada indivíduo que se mata, aproximadamente de 30 a 40 tentam suicidar-se; estima-se que para cada tentativa, uma dezena teve pensamentos suicidas.
A organização Mundial de Saúde (OMS) expressou a sua preocupação em relação ao impacto que pode ter a crise na saúde mundial e recomendou ações para controlar e proteger a saúde, especialmente entre as pessoas pobres e mais vulneráveis (2)
Certa vez fui ouvir um orador que inicialmente disse tudo sem utilizar palavras. Ele chegou ao Centro Espírita de ambulância deitado numa maca. (3, 4)
Diz Emmanuel que “o melhor meio de nos premunirmos na Terra contra o suicídio, será sempre o de nos conservarmos no trabalho que a vida nos confia, porque o trabalho, invariavelmente dissolve quaisquer sombras que nos envolva a mente”
O “Programa de Prevenção de Suicídio Fita Amarela” se inicia em 1994. Anos antes, década de 1970, surgia a Campanha Permanente Espírita de Evangelização, com o propósito de fazer chegar à criança e ao jovem, no período mais propício, a escala de valores da Ética Espírita.
Assim, como o orador referido anteriormente, essa criança depois no estágio adulto espiritualizado poderia resistir à atmosfera estressante das grandes cidades, com o recurso da prece (4).
O jugo leve (5). Vinde a mim, vós todos os que andais em sofrimento e vos achais carregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis repouso para as vossas almas Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. (Mateus, 11:28 a 30)
“Venho ensinar e consolar os pobres deserdados. Venho lhes dizer que elevem sua resignação à altura de suas provas. Que chorem, pois a dor foi consagrada no Jardim das Oliveiras, mas esperem, pois os anjos consoladores virão enxugar suas lágrimas.”
“Deus consola os humildes e dá a força aos aflitos que a imploram. Seu poder cobre toda a Terra e, por toda a parte, ao lado de cada lágrima, Ele colocou um alívio que consola. O devotamento e a abnegação são uma prece contínua e contêm um ensinamento profundo: a sabedoria humana reside nessas duas palavras.”
“Possam todos os Espíritos sofredores entender esta verdade, ao invés de protestar contra as dores, os sofrimentos morais que aqui na Terra são a vossa herança.”
“Tomai por lema estas duas palavras: devotamento e abnegação, e sereis fortes, pois elas resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos impõem. O sentimento do dever cumprido vos dará a tranquilidade de espírito e a resignação.”
“O coração se tranquiliza, a alma se acalma e não há mais desânimos, porque o corpo sofre menos diante dos golpes recebidos quanto mais fortalecido se sente o Espírito.”
Por que crianças se suicidam? (6)
Leitura
5. O Cristo Consolador
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