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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Parábola do Semeador (Mateus, 13:01-09)

Arnaldo Rocha



Certo dia, o Mestre Jesus
Encontrava-se à beira do mar,
E uma multidão reuniu-se
Para ouvi-lo, então, falar.

Ele subiu numa barca
Onde, afinal, se assentou.
O povo que ali estava
Na margem do mar ficou.

Falando com carinho,
Muitas coisas ensinou
E deixou-nos de presente
A Parábola do Semeador:

− Saiu aquele que semeia
Procurando semear
E enquanto semeava
Não pôde observar

Que algumas sementes
Pelo caminho caíram,
E os pássaros do céu
Vieram e as consumiram.

Uma outra quantidade,
Entre as pedras, tombou
E, por haver pouca terra,
Rapidamente germinou...

Tinha acabado de nascer
E, de pronto, o sol a queimou;
E, como não possuía raízes,
Pereceu e, por fim, secou.

Entre os espinheiros
Outras sementes deitaram,
Mas os espinhos cresceram
E, depois, as sufocaram.

Outras, enfim, caíram em boa terra
Que davam fruto muito bem,
Rendendo trinta por um;
Outras, sessenta; outras, cem...

E, assim, disse-nos Jesus
Para que pudéssemos refletir:
− Que ouça aquele que tem
Ouvidos prontos a ouvir


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