Palavras-chave: desencontro, ansiedade,
dor, sexualidade, preconceito, reprodução.
Luiz Carlos D. Formiga
Tudo que
esperei de um grande amor era só juramento, que o primeiro vento carregou.
Outra vez tentei, mas pouco durou. Foi um golpe de sorte que o vento mais forte
derrubou. E assim, de quando em quando, eu fui amando mais. Passei por ventos
brandos, passei por temporais. Agora estou num cais, onde há uma eterna
calmaria. E, não aguento mais viver em paz, sem companhia (1 ).
Estaremos transitando num terreno onde teoria e
prática parecem linhas paralelas. Uma coisa é saber, outra é fazer. Como alguns
governos de hoje, podemos nos sentir incompetentes, por não conseguirmos fazer investimentos
em infraestrutura. Há ocasiões em que a estrada que vai do cérebro ao coração encontra-se
escura e esburacada, exigindo atenção redobrada.
A Lei de Ação e Reação entrelaçada com a da
Reencarnação lança luz no meio da tempestade e observamos melhor os desníveis
do caminho.
Quando num casal encontramos a afeição só de um
lado, sendo o amor acolhido com indiferença, não podemos deixar de cogitar a
existência de punição passageira, neste planeta não só de provas.
Por outro lado, muitas vezes uma pessoa entra num
atalho, reconhece o engano e retoma o caminho, do qual não deveria ter se distanciado.
No entanto, “amigos”, preconceitos em
volta, podem permanecer com dedos
apontados, ainda fixados no momento anterior.
Emmanuel, pela mediunidade do médium Francisco
Cândido Xavier, no livro “Vida e Sexo”, nos pede para fazer silêncio ante
supostas falhas dos outros, “pois nenhum de nós é capaz de medir a parte de
responsabilidade que nos compete nas irreflexões e desequilíbrios alheios.” Diz
que “não dispomos de recursos para examinar consciências. Cada um é um caso
particular, ante a Sabedoria Divina.”
Conta-se que um velho mestre caminhava, com os discípulos,
por uma das margens de um rio caudaloso. Explicava os perigos que o homem corre,
quando diante das mulheres. Acabara de recomendar que delas não se aproximassem,
quando percebeu que uma jovem bonita, de pequena estatura, não conseguia
atravessar a correnteza. O mestre generoso perguntou se ela desejaria ajuda. Ela
aquiesceu e ele, aconchegando-a em seus braços, a conduziu à outra margem.
Os discípulos atentos observavam. O mestre volta a
caminhar em silêncio.
Um discípulo o interpela: “Senhor não nos ensinou os
perigos que rondam o homem, quando se aproxima da uma mulher? Recomendou-nos manter
distância, mas fez o oposto. Onde a coerência entre saber e fazer?” O mestre, segundos
depois, respondeu.
Gafanhoto, disse-lhes para não se aproximarem. Levei-a
ao outro lado do rio e a deixei lá. Mas, você ainda está com ela.
Programados geneticamente, sempre estamos pensando
na reprodução da espécie. Este instinto possui a mesma intensidade, tanto no homem
quanto na mulher. Nas primeiras encarnações até deveria ser usado precocemente,
antes que fossemos devorados, por algum predador. Talvez por isso digam que a
carne é fraca, quando ainda somos espíritos imaturos. Agora mais evoluídos,
ainda não sabemos distinguir amor e paixão. A realidade é que o domínio da
cognição não consegue oferecer boas orientações, quando colocado diante das
coisas do coração.
Algumas pessoas, de nossas relações sociais, podem cometer
algum deslize, pegar um atalho. Mas, podem posteriormente retomar o caminho
original. Essa vitória, sobre o “erro”, acontece quando há força de vontade,
não sem sofrimento e dificuldades. Portanto, é praticar caridade deixar de apontá-los,
enquanto nós permanecemos ainda fixados, no momento já superado pelo desviante.
Por isso, quando reencarnamos, não recordamos os próprios erros e aí está a Misericórdia
Divina. Aquele que atira a primeira pedra talvez tenha cometido “erro” maior.
Não deve recordar, para não ter um surto psicótico.
Um homem havia reencontrado - vidas anteriores - um
grande amor. No entanto, estava agora num daqueles casamentos que deu certo.
Sábia programação. Deveria estar passando por uma por uma difícil prova, pois ela
também lhe dedicava grande afeição. A Doutrina Espírita foi o sustentáculo para
aqueles corações divididos, não levianos. Saíram vitoriosos após o sofrimento/felicidade
inicial. Souberam manter os projetos cuidadosamente elaborados antes da
reencarnação. Evitaram assim que dores novas pudessem ser instaladas, não só, no
“aqui e agora”.
Outros espíritos reencarnados certamente não puderam
resistir as felizes lembranças afetivas do passado. Contratos de casamentos devem
ter sido desfeitos, produzindo feridas incisas na alma, que necessitarão de
tratamento no futuro, já que somos espíritos imortais.
Há espíritos que, para a cura das feridas afetivas
necessitam reencarnar juntos num mesmo grupo familiar, mas em novos e
diferentes relacionamentos. Não raro, na condição de filho ou neto passam pela rejeição
e se toram motivo de desencontro do casal.
Através da pedagogia de Jesus aprendemos que o “erro”
faz parte do processo, consubstanciando-se em experiência a ser bem aproveitada,
uma vez que a reincidência pode ser geradora de dores maiores.
Após a
experiência e o reconhecimento do passo inadequado, para essa hora, surgirá o
alerta da consciência lúcida: “Cuidado! Reincida e instalará na alma remorso
maior”.
Sem dúvida, o sexo faz parte da vida física,
entretanto, tem implicações profundas nos refolhos da alma, já que o ser humano
é mais do que o amontoado de células que lhe constituem o corpo. Por essa
razão, os conflitos se estabelecem tendo-se em vista a sua realidade
espiritual, com anterioridade à forma atual, e complexas experiências vividas
antes, que não foram felizes (2).
A noção de imortalidade da alma e a reencarnação
podem nos ajudar a entender, com maior facilidade e fidelidade, o tema “encontro
e desencontro”. Quando na
espiritualidade, de posse de visão ampliada, o espírito José Albano incentiva:
“Eis o alto pensamento, de um sábio nobre e profundo. Sem lar e sem casamento
não há progresso no mundo.”
Na Terra, “somos ainda espíritos de mediana
evolução, portadores de créditos apreciáveis, mas com dívidas numerosas, por
isso nossas reencarnações exigirão muita cautela de preparo e esmero de
previsão.” Os renascimentos “ficam a cargo de autoridades e servidores da
Justiça Espiritual. Estes especialistas administrarão recursos a cada aprendiz
da sublimação, de acordo com as obras edificantes que lhes contem no currículo
da existência”.
Muitos de nós nos sentimos desconfortáveis quando
percebemos que o momento do retorno ao corpo se aproxima. Não raro “morremos de
medo”, quando percebemos a natureza da prova a resolver, na Escola da Vida Encarnada.
Lembrava-me
desse temor quando lia uma Tese de Mestrado onde a autora trazia os discursos
de mulheres portadoras de lesão espinhal, com implicações na sexualidade (3).
Um depoimento é esclarecedor: “No começo
foi dureza aceitar meu corpo, porque ele passa por uma mudança brusca, mas com
o passar do tempo passei a gostar de mim, do meu corpo. Quando comecei a
namorar vi que isso é besteira. Quando a pessoa gosta ela quer a outra
independente de corpo e de beleza. Casei-me na cadeira de rodas.”
A lesão medular é prova ou expiação?
As provas são oportunidades
de experiências tendo uma vida fácil ou difícil, com um corpo feio ou bonito,
com deficiência física ou não. Não estão relacionadas com erros cometidos em existências
anteriores. A expiação, no entanto, decorre de faltas cometidas. Uma expiação acontece,
durante a existência corporal, mediante as provas a que o encarnado se acha
submetido. A Providência Divina não apressa a expiação, que só é imposta quando
os Espíritos não se mostram aptos a compreender o que lhe seria mais útil.
Há sofrimentos que podem
surgir de um acidente de percurso, quando nos encantamos com a beleza exterior,
nos aproximamos e nos apaixonamos por “um coração leviano”. Leviano coração é aquele
que “trama em segredo seus planos e parte sem dizer adeus”, disse o Paulinho da
Viola.
A vida encarnada pode trazer
surpresas. Temos que usar a intuição e assim mesmo cometeremos enganos,
vivenciaremos experiências difíceis, na tentativa de execução do nosso projeto.
“Pobre navegante, com
um coração amante, enfrentamos tempestades em busca da felicidade”.
No plano espiritual, podemos ter melhor visão de
conjunto, ficando mais fácil entender que “a vida de solteiro é boa, mas que a
de casado é ainda melhor”. O espírito Juvenal Galeno confessa que: “quando
puder reencarnar, serei homem de juízo. Mas, casarei novamente, quantas vezes
for preciso”.
Uma mulher, de cima de seu
preconceito, fez comentário inadequado sobre outra que chegara ao quinto casamento.
O médium, que a ouvia, pediu-lhe que reparasse na virtude da monogamia. Na
procura de um grande amor, ela havia tido um casamento de cada vez.
O encontro de um grande amor é sempre uma expectativa,
não apenas entre os jovens. Sonha-se na realidade com a felicidade. Não raro
surgem decepções. Mas, como descobrir esse amor a não ser arriscando-se? Viver
é arriscar-se, namorar também. Embora seja diferente do “ficar”, onde já há
manipulação.
Fomos programados pela Lei de Reprodução por isso
pensamos em sexo. Não podemos nem conseguimos esquecê-lo. A mídia ganha
dinheiro explorando, abusando, do divino instinto. Se você está fixado em sexo,
pode ter certeza que está sendo manipulado, até por adversários desencarnados. Cuidado
com a banalização do sexo (4).
“Por ignorarem ou negarem a origem do ser,
como Espírito imortal, psicólogos, sexólogos e educadores limitam-se, com
honestidade, a preparar a criança de forma que apenas conheça o corpo,
identifique suas funções, entre em contato com a sua realidade física. A
proposta é saudável, inegavelmente; todavia, o corpo reflete os hábitos
ancestrais, que provêm das experiências anteriores, vivenciadas em outras
existências corporais, que imprimiram necessidades, anseios, conflitos ou
harmonias que ora se apresentam com predominância no comportamento.” (2)
“Sexo, além do genital, é
intimidade, entrega, companheirismo, confiança.
acho que não teria superado isso tudo se eu não tivesse essas coisas com
a pessoa que gosto “(3).
Depois de algumas tentativas muitos encontraram o
casamento feliz. Outros aguardam e amargam
momentos de solidão. Por que com outros deu certo?
Não existe resposta fácil, nem fórmula mágica. No
entanto, é possível enumerar coincidências que podem ser encontradas nestes
casos.
Procure verificar e observará alguns comportamentos.
Os casais que deram certo firmaram o real comprometimento de permanecerem
juntos, sendo capazes de enfrentar suas crises como uma equipe. Isso acontece
porque sabem que podem contar com o outro. O divórcio não tinha sido cogitado
como alternativa, durante a fase de namoro, noivado, planejamento, embora
fossem favoráveis à medida, considerada extrema.
É verdade que possuíam projetos de vida semelhantes,
demonstrando os mesmos interesses (estudo, religião) e tinham também uma sólida
vontade de construírem uma história compartilhada.
Diante das discordâncias, sempre foram capazes de se
controlar e dialogar francamente, procurando não ferir um ao outro, com
absoluto respeito pela individualidade.
Outro dado observado é que não se sentem menores,
quando se percebem interdependentes.
Na rua, andavam de mãos dadas. Na intimidade, consideravam
o sexo como complemento do amor. Alguns traços característicos são mestres em
fazer surgir as “pedras no caminho”. O homem possui sexualidade localizada. A mulher
é afetiva e com sexualidade generalizada. O homem possui inteligência abstrata,
a mulher inteligência concreta. O homem percebe o conjunto, a mulher está
atenta a detalhes. O homem conquista, a mulher atrai. Nele há o predomínio da
força, nela o da sensibilidade. São bichos completamente diferentes.
Anteriormente comentamos a dificuldade encontrada
entre a teoria e prática, entre o saber e o fazer. Agora imagina se não existir
amor! Poderá ser encontrado o fingimento, a dissimulação, frustração, coisificação
e também muita dor. E os filhos?
Na Tese de Mestrado (3) encontramos pérolas: a) “o prazer vai além de performance, de posições,
é estado de espírito. É prazer na vida, de trabalhar, de cuidar dos filhos, do
marido. Quando a gente tem prazer nessas coisas, o sexo flui bem, e tudo fica
mais gostoso”; b) “orgasmo é se sentir
querida. Não se reduz a clímax, é um contexto. Começa com olhar, cheiro, toque,
vai desencadeando sensações e num momento terno, juntos, se torna orgasmo. Esse
de se sentir acariciada, amada, é o que dá prazer pra mulher, é o mais difícil
de sentir, eu sinto”; c) “hoje dou valor a sensações pequenas, a toque suave,
que antes poderia até ter passado despercebido, porque você vai muito
em busca do clímax, e hoje um toque, passar a mão no cabelo arrepia, tudo é
diferente, do que é hoje depois da lesão”.
“Sexo
sem amor é agressão brutal na busca do prazer de efêmera duração e de resultado
desastroso, por não satisfazer nem acalmar. Quanto mais seja usado em mecanismo
de desesperação ou fuga, menos tranquilidade proporciona. A força, não
canalizada, deixada em desequilíbrio, danifica e destrói, seja ela qual for” ( 2
).
Nos casais que deram certo vamos encontrar
disposição para novas tentativas, isto porque consideram os momentos mais
prazerosos como os mais importantes. Estão abertos a mudanças, a médio prazo e
reconhecem que, os dois, devem fazer esforços, empenhando-se em novas
aprendizagens.
Escrevemos anteriormente, no “Sexo. Artigo de Compra
e venda” (5): no homem mais evoluído a sexualidade é entendida
num contexto mais amplo, inclusive o espiritual, vendo na sexualidade uma
atividade intimamente ligada ao crescimento pessoal, à autoestima e à formação
de saudáveis vínculos afetivos e amorosos. Ele percebe o sexo também como
reconstituinte das forças espirituais, pelo qual as criaturas se alimentam
mutuamente.
Esse espírito amadurecido mesmo
quando convivendo com inseguranças e sentimentos de rejeição, nunca busca o
sexo como forma de autoafirmação e alívio de incertezas ou carências. Em outras
palavras, ele não troca sexo por companhia, tentando diminuir o vazio da
solidão. Possuindo responsabilidade, não são governados pelo divino instinto de
conservação, como as pessoas ainda imaturas, fisiologicamente adultas, mas emocionalmente
infantis.
Podemos saber multiplicar
títulos e propriedades, mas estar afastados da receptividade, do compromisso, produzindo
seres-objetos e semeando um futuro de provas com acréscimo nas expiações. Quem
atirou a primeira pedra?
Joanna diz que “A ignorância responde por
males incontáveis que afligem a criatura humana e confundem a sociedade.
Igualmente perversa é a informação equivocada, destituída de fundamentos
éticos. A sociedade contemporânea encontra-se em grave momento de conduta em
relação ao sexo, particularmente na adolescência. Superada a ignorância do
passado contempla, assustada, os desastres morais do presente, sofrendo
terríveis incertezas acerca do futuro.”
“Inseguranças e medos, muito comuns na
adolescência, procedem das atividades mal vividas nas jornadas anteriores, que
imprimiram matrizes emocionais ou limitações orgânicas, deficiências ou
exaltação da libido, preferências perturbadoras que exigem correta orientação,
assim como terapia especializada.”
A orientação deve ser iniciada na infância, de
forma que o jovem se dê conta que o sexo existe em função da vida e não esta
como instrumento dele. O controle
mental, a disciplina moral, os hábitos saudáveis no preenchimento das horas, o
trabalho normal, a oração ungida de amor e de entrega a Deus, constituem
metodologia correta para a travessia da adolescência e o despertar da idade da
razão com maturidade e equilíbrio (2).
Não é necessária muita observação para
concluirmos que não existe o “casamento perfeito”.
Como não é possível atuar bem em todas as
oportunidades chegamos fácil a conclusão da inexistência do “parceiro ideal”. Parece
que o segredo do sucesso não é chegar a ser excelente, mas estar sempre buscando
a excelência. Por isso reencarnamos e temos a coragem de enfrentar com altivez
as provas e expiações. Portadores da fatalidade evolutiva, seremos melhores e,
um dia, nem teremos a necessidade de animar um corpo perecível.
Cabe perguntar se o espírito Juvenal Galeno
estava certo. Ele afirmou que “se pudesse reencarnar casaria novamente, quantas
vezes fosse preciso”. Essa alma errante, deve ter tido boas experiências na
Terra e seguido o conselho de um outro espírito, o Jovino Goedes que afirmava:
“os cônjuges, lado a lado, que conservam alegria, vivem sempre de noivado,
casando-se todo dia.”
Conheci
um senhor desse time, com mais de 90 anos, que viveu casado até a desencarnação.
Ele conseguiu construir dois casamentos felizes, uma vez que ficou viúvo na
meia idade.
Mesmo que o leitor esteja jogando em outro time,
ainda há esperança, que surge quando tomamos conhecimento da questão 940 de “O
Livro dos Espíritos”. A questão termina informando que mesmo nas uniões
antipáticas, a medida que os preconceitos se enfraquecem, as causas dessas
desgraças íntimas também desaparecem.
Creio ser ainda mais difícil enfrentar o celibato.
Para algumas classes de espíritos, talvez seja a solução evolutiva mais
adequada ou mais rápida.
Alguns não aguentam a solidão e não encontrei letra/expiação/interpretação
melhor ( 1 )
Sabemos que há vida inteligente
fora do casamento, resistindo ao instinto de preservação da espécie,
programação genética. Mas, sabemos também que vai demorar a chegar o dia,
quando finalmente vamos compreender a opção de Clara e Francisco (6).
Fontes
( 1 ) Sem
Companhia. Ivor Lancellotti e Paulo César Pinheiro. Interprete. Mariene de
Castro.
(2) Joanna de Ângelis/Divaldo P Franco. O adolescente e a sua sexualidade. Livro
“Adolescência e Vida”.
( 3 ) Carneiro, V. M. B. 2007. Vivências da sexualidade:
atualizações e persistências nos discursos de mulheres com lesão na medula
espinhal.
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Materno-Infantil
da Universidade Federal do Maranhão, para obtenção do Título de Mestre em Saúde Materno-Infantil.
(4) Banalização do sexo.
( 6) A Ordem das Paixões
1 Comentários:
Essas linhas algum dia deixam de ser paralelas e se encontram? Ou se tornam uma só linha?
O Espírito a medida que evolui, vai encontrando sua essência, o amor pleno independente de sexo e se identificando com o Pai.
Vamos em frente.
Marcos Fonseca
Por Marcao, às 17 de agosto de 2013 às 20:52
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