.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Orai e vigiai a mídia. Os fins justificam os meios?


Luiz Carlos Formiga

Rio de Janeiro

Os que assistem aos programas de entretenimento podem não ter a intenção de aprender, mas aprendem, e acabam sendo manipulados.

Fizemos pesquisa, via Google, e encontramos o GRUPO DE MÍDIA e a Área Temática de Comunicação nos Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária. Belo Horizonte – 12 a 15 de setembro de 2004. Legislando em causa própria, pinçamos um momento ligado ao título acima:

Os espaços do mercado, da publicidade e da mídia falam “a mim”, falam dos nossos sonhos, das nossas ilusões, da nossa sexualidade, das possibilidades mais desejadas como a de encontrar a beleza ideal e a juventude eterna. Os meios de comunicação estão mais preocupados com a audiência do que com o conteúdo, pois quanto maior for a audiência, maior o custo da publicidade (já que são elas que sustentam as emissoras).

A TV e o computador produzem um confinamento interativo. E se sabe que aquilo que se torna público, constante, repetitivo e isento de ponderação crítica e de impunidade adquire valor de verdade, de autoridade, de permissividade. Vivemos numa realidade que é atravessada pelo sistema capitalista, e um dos dispositivos utilizados para reforçar este sistema é a mídia, que está claramente a serviço deste, o que acaba por produzir a exclusão social de uma maioria (em termos numéricos).

A televisão produz subjetividades, entra nos lares e exibe valores éticos e consumistas. Sabemos que muitos meios de comunicação têm uma vocação educativa, e tanto faz o formato do

programa, a linguagem audiovisual adotada, seja jornalismo, novela, filme, ficção, show de auditório, mini-série, desenho ou programa infantil, pouco importa os meios, pois, no fim, todo conteúdo midiático, de alguma forma, será assimilado como educação. Ou seja, tudo que a mídia eletrônica emite é capaz de interferir, ensinar, modificar, inseminar, contaminar e encantar corações e mentes. Os que assistem aos programas de entretenimento podem não ter a intenção de aprender, mas aprendem, e acabam sendo manipulados(Formiga, 2003).

Fischer (2001) explica que quando assistimos à TV, esses olhares dos outros também nos olham, mobilizam-nos, justamente porque é possível enxergar ali muito do que somos (ou do que não somos), do que negamos ou daquilo em que acreditamos, ou ainda do que aprendemos a desejar ou a rejeitar, ou simplesmente a apreciar.

Em poucas palavras: "em maior ou menor grau, nós sempre estamos um pouco naquelas imagens”. Umas das provas mais extravagantes de como os jornalistas das grandes empresas de comunicação são limitados no sentido ético, intelectual, ou em ambos, é sua incapacidade de mostrar a realidade ao povo. Desta forma, a mídia produz alienação através da difusão de um ideal de comodidade, o que tem como conseqüência a passividade das pessoas frente à situação de calamidade social. Ignora-se o estado crítico da enorme diferença entre as classes. Como se observa, a mídia se tornou o crivo da verdade, e não um meio que possibilite ao indivíduo refletir e fazer seus próprios julgamentos diante da realidade. Isso não é preocupante?

Efeito Inteligente é caso, da era do espírito, que não foi bem explorado pela mídia, embora inusitado, assim como o efeito físico citado em “A Educação da Idade Dourada” (*)

Valores ou desVALORES? (**)


O mundo vive da "mídia"?
A "miséria moral"...
Dá “ibope”?
Há pessoas que “investem” num "time"...
Algumas até já perderam a vida...
Por que não investir no bem?
Fala-se tanto em paz...
Mas é a guerra que se faz!

Referências bibliográficas citadas no trecho selecionado.

FISCHER, Rosa Maria B.- Mídia e Produção de Sujeito: o privado em praça pública. Cadernos de História. Uberlândia (MG): , v.1, n.10, p.9 - 20, 2002.

FORMIGA, Luiz Carlos D. A Influência da Mídia. A sedução de Pocotó . RJ. Rio de Janeiro. 2003.

Disponível em:

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/neurj/a-influencia-da-midia.html

(*) Efeito Inteligente-Físico

Efeito Físico relatado no “Educação na Idade Dourada”


(**) Valores ou desVALORES?

A Mulher do “Próximo”. Do Delito e das Penas. NEU* - Maquiavel e Jesus. DIVIDIDOS pela filosofia



Marido é adepto de Maquiavel, esposa segue Jesus




http://www.recantodasletras.com.br/mensagensdeamor/1975714

0 Comentários:

Postar um comentário

<< Home