Comemorando Dia Mundial de combate a AIDS
"No Dia Mundial de combate a AIDS, 1° de dezembro, a população mundial reflete e discute os avanços da epidemia.
Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a AIDS foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da ONU.
A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, e a compaixão com as pessoas infectadas pelo HIV/AIDS. No Brasil, a data passou a ser adotada em 1988.
O Ministério da Saúde divulga que o Brasil tem hoje 608.230 casos registrados. Em 2010, foram notificados 34.218 casos da doença com taxa de incidência de 17,9 casos por 100 mil habitantes."
No trabalho intitulado (*) “Itinerário Terapêutico de Pessoa convivendo com HIV”, os participantes responderam uma entrevista e destacaram “o impacto do diagnóstico, as reflexões sobre a doença, as estratégias de enfrentamento, as formas de buscar informações, as peregrinações e a forma de entrada no sistema de atendimento, as implicações do custo e acesso, a gestão do tratamento e a importância das relações de vínculo”.
Pode-se ressaltar a relevância do trabalho como um alicerce para os profissionais da saúde. A pesquisa apresenta narrativas das vivências dos pacientes com HIV, lembrando que infelizmente ainda existe o preconceito e demonstrando que é possível conviver com a doença.
As campanhas precisam ser contínuas para formar gerações conscientes e, além disso, as unidades de saúde devem estar preparadas para receber os pacientes com HIV. É necessário uma mudança cultural no enfrentamento para acabar com o preconceito e facilitar o tratamento.
Um debate que surge a partir do estudo é a assistência nas Unidades de Assistência Primária em Saúde (UAPS). Muitas vezes, nestes locais, os profissionais não dão a atenção adequada aos pacientes que recebem com suspeita de Aids.
É indispensável que o atendimento primário seja eficiente para que oriente os tratamentos secundários e terciários.
Durante o Dia Mundial de combate a AIDS, acontece um mutirão de testagem de HIV, sífilis e hepatites virais, além de palestras em diversos pontos da cidade e distribuição de 50 mil preservativos. (*) Será que os parceiros de Benki usaram preservativos? (**)
“Para aderir a uma das ferozes gangues de rua da América Central, Benky, uma jovem pequenina com os olhos fortemente maquiados com rímel e os braços recobertos de tatuagens, teve de fazer sexo com uma dúzia de garotos do grupo, certa noite.
Ela se lembra de ter chorado incontrolavelmente quando o último deles terminou, e de ter sido cercada por todos os membros da gangue, que a cumprimentaram por sua admissão plena à Mara Salvatrucha.”
Na história da menina há inclusive o crime doloso contra a vida: “o líder da gangue ordenou a Benky, que então tinha 14 anos, que roubasse ônibus, arrancasse correntes do pescoço das pessoas e até matasse uma menina de uma gangue rival.
Ela sempre obedeceu, embora declare que não estava completamente certa de que a rival havia morrido depois de levar um tiro nas costas.
“ Eu achava que a gangue seria como minha família", explica Benky sobre sua adesão.
"Pensei que receberia o amor que me faltava.(**)
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