Relata-nos Manoel Philomeno de Miranda no
livro “Amanhecer de Uma Nova Era”, (1) recebido pelo médium Divaldo Pereira
Franco, o seguinte:
(...) “Chamou-nos a atenção uma jovem portadora de
grande beleza física, que exsudava energia escura de natureza pestífera
defluente do pensamento atormentado e dos vícios a que se entregava.
O médico dos pobres (2)
aproximou-se-lhe conosco e pediu-nos que a observássemos mais cuidadosamente.
Com todo respeito procuramos penetrar
nas
suas paisagens mentais, objetivando melhor ajudá-la, e
acompanhamos as suas sofridas reflexões do momento.
Pudemos perceber que se tratava de uma jovem
acompanhante de cavalheiros solitários, que vivia do hediondo comércio do sexo
sem responsabilidade. Simultaneamente, dependia de um explorador profissional
que a exauria e a quem se entregava em busca de carinho na terrível solidão que
sofria...
Naquele ambiente de paz que a atraía, quando
passara de automóvel, rumando ao local de “trabalho”, sentiu-se sensibilizada
pelo nome que se encontrava à porta do edifício e que sempre a intrigava: Sociedade
Espírita Amor e Caridade.
Antes não lhe dera maior atenção, no entanto,
nesse dia, em razão da angústia que a visitava, resolveu conhecer a instituição
e procurar informações que, pela inspiração divina, culminaram em motivá-la a
ficar, a fim de ouvir os comentários da noite e, posteriormente, poder conseguir
orientação espiritual.”
(...) “Ouvia as considerações do
expositor com o pensamento no ato abortivo.
O que nos surpreendeu foi a palavra
do mentor, explicando-nos que o espírito em projeto de reencarnação era a
própria genitora de volta”.
(...)
“Trata-se de uma trama infeliz e muito complexa.
Como, porém, ninguém se encontra a
sós, ao abandono, o seu guia espiritual que se esforçava por melhor ajudá-la,
no momento em que passava pelo edifício de nome conhecido, inspirou-a a saltar e buscar
socorro, o que a fez mudar o curso das atividades
naquela noite”
(...) Afinal, foi a jovem atendida pelos Espíritos
nobres de uma situação aflitiva, inclusive de um processo obsessivo.
A exemplo da assistência espiritual
prestada pela Sociedade Espírita Amor e Caridade pergunta-se: seria justo suspender-se
uma reunião espiritual tradicionalmente programada,deixando sem atendimento encarnados e desencarnados,
que nela procurassem alívio de suas aflições, e onde
comparecessem Entidades nobres com a missão de socorrê-los?
O Espírito Lucius, aborda
o assunto no livro: “Esculpindo o Próprio Destino”, (3) recebido pelo médium André
Luis Ruiz, onde diz: (...) “Entre estes, com atividades de vigilância e
ataque, estavam aqueles Espíritos dedicados ao ataque às instituições
religiosas no mundo, aos seus frequentadores e dirigentes. Aliás, estes Espíritos
saíam
do abismo antes
mesmo do início das festividades, com a missão de preparar o terreno favorável,
incutindo nas mentes dos líderes religiosos
imprevidentes que, possuindo direito de descanso, era mais que justo
que fechassem as casas de oração e se entregassem ao desfrute de alguns dias de
folga junto ao mar, na montanha, no interior ou mesmo em casa, ficando todo
esse tempo sem maiores compromissos com o bem.
Tais
entidades eram tão eficientes no que faziam que, todos os anos, ao redor de
oitenta por cento das instituições
espíritas, que correspondiam à maior ameaça às forças trevosas, fechavam suas
atividades no período carnavalesco sob os mais esdrúxulos argumentos.
A
intuição negativa era tão bem acolhida por aqueles que a ela deveriam estar
atentos no rechaço de suas investidas, que os Espíritos nobres, empenhados na
organização de frentes de trabalho para o acolhimento de entidades infelizes,
viam seus esforços comprometidos pela deserção inoportuna de muitas
instituições benemerentes e de trabalhadores invigilantes, que se
julgavam no direito de descansar,
como se já
não tivessem descansado
por tantos e tantos séculos, na inércia e no descaso para com a
transformação de si mesmos através da prática do bem”.
(...) A propósito nos adverte Allan Kardec: (4) “Os
espíritos influenciam em nossos pensamentos e atos muito mais do que imaginamos.
Influenciam a tal ponto, que, de ordinário, são eles que nos dirigem”
Assim, seria prudente que líderes e
trabalhadores Espíritas se deixassem influenciar, dirigir pelos Espíritos nobres,
no sentido de empenhar-se na organização de frentes de trabalho para o
acolhimento de criaturas infelizes, hoje, sempre!..
Fontes:
(1) - Pags. 51, 52, 54 e 55
(2) - Bezerra de Menezes
(3) - Pag, 171
(4) - L.E – Per. 459
Domingos Cocco
domingoscocco1931@yahoo. com.br
Cachoeiro de Itapemirim, ES, 25 de fevereiro de 2014.
Rua Neca Bongosto nº 06 - Bairro Sumaré
Telefone: (28) – 3522-4053 – CEP 29304-590
Cachoeio de Itapemirim – Estado do Espírito Santo
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