“É
por isso que dizemos que estes estudos requerem atenção demorada, observação
profunda e, sobretudo, como o exigem todas as ciências humanas, continuidade e
perseverança. São precisos alguns anos para forma-se um médico medíocre e três
quartas partes da vida para formar-se um sábio, e querem em algumas horas
adquirir a Ciência do Infinito?” (KARDEC) [1]
“Ninguém pode ser bom juiz naquilo que
está fora de sua competência”; este trecho, de uma das falas de Kardec, em O
que é o Espiritismo, nos chamou a atenção. Referia-se, o Codificador, à
ciência materialista com relação aos fenômenos espíritas. Disso surgiu-nos uma
indagação: “Nós, os espíritas, somos doutrinariamente competentes?”
Sinceramente, acreditamos que não; especialmente
se levarmos em conta a grande maioria de seus adeptos. Há, é certo, notáveis
destaques e inúmeros estudiosos, mas o grosso de nós não tem competência, somos
ainda carentes de um conhecimento doutrinário mais aprofundado.
Emmanuel, o mentor do saudoso Chico
Xavier, parece-nos ter tocado nessa “ferida” [2], chamando-nos a atenção:
Convençamo-nos de que é necessário:
sentir Kardec;
estudar Kardec;
anotar Kardec;
meditar Kardec;
analisar Kardec;
comentar Kardec;
interpretar Kardec;
cultivar Kardec;
ensinar Kardec e
divulgar Kardec.
É claro que aqui não se
prega o endeusamento de Kardec; porém, é inquestionável a necessidade de se conhecer
profundamente todas as suas obras, uma vez que elas tratam de instruções dadas
pelos Espíritos Superiores, sob a direção do Espírito de Verdade, que, para
nós, não é outro senão o próprio Jesus, afirmarmos isso não por achismo, mas
como resultado de extensa pesquisa. [3]
J. Herculano Pires, que, segundo
Emmanuel, “foi o melhor metro que mediu Kardec”, por sua vez, alertava:
[…] Precisamos de estudar Kardec intensamente, de assimilar os ensinos
das obras básicas, de mergulhar nas páginas de ouro da “Revista Espírita”, não
apenas lendo-as, mas meditando-as, aprofundando-as, redescobrindo nelas todo o
tesouro de experiências, exemplos, ensinos e moralidade que Kardec nos deixou.
[…]. [4]
Para algumas pessoas isso pode parecer
sem nenhuma importância, mas, convenhamos, que, sem um conhecimento aprofundado
da Doutrina Espírita, não temos, por exemplo, as mínimas condições de avaliar
nem mesmo se aquilo que se atribui a algum Espírito pode ser considerado uma
verdade do ponto de vista doutrinário.
Sobre certas revelações, especialmente
as de fatos ignorados, orienta-nos Kardec que: “É nisto, sobretudo, que o
estudo sério e completo da ciência espírita é indispensável, a fim de só se
lhe pedir o que ela pode dar e do modo por que o pode fazer; ultrapassando
esses limites é que nos expomos a ser enganados.” (grifo nosso) [5]
Sem conhecer, por exemplo, a
classificação dos Espíritos quanto à moral, seremos levados a considerar todos
como “santos”; daí o que vem deles passa a se tornar algo inquestionável. Não
foi sem razão que Erasto, sabiamente, recomendou: “É melhor repelir dez
verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea.” [6]
Prevenindo
aos médiuns sobre os escolhos da mediunidade, Kardec recomenda:
Se o estudo
prévio, neste caso, é útil para o observador, mais indispensável é ao
médium, a quem fornece os meios de prevenir um inconveniente que lhe poderia
trazer bem desagradáveis consequências. Assim, é pouca toda a recomendação
para que o estudo preceda à prática. (grifo nosso) [7]
E
quanto à possibilidade do charlatanismo, conclui dizendo:
Quem estudou e
conhece as condições normais em que elas se dão, distingue facilmente a
imitação da realidade;
além disso, aquela nunca pode ser completa e só ilude o ignorante, incapaz de
distinguir as diferenciações características do fenômeno verdadeiro. (grifo
nosso) [8]
No intuito de verificar pessoalmente
como andava o movimento espírita na França, Kardec, por três anos, visitou
várias cidades, processo iniciado em 1860. A sua última viagem foi em 1862, cujo
relato se encontra no opúsculo Viagem Espírita em 1862. Há, nessa obra,
algo que tem a ver com o que estamos falando. Vejamos:
Há algum tempo
constituíram-se alguns grupos, de especial caráter, e cuja multiplicação entusiasticamente desejamos de
encorajar. São os denominados grupos
de ensino. Neles, ocupam-se
pouco ou nada das manifestações. Toda a atenção se volta para a leitura e
explicação do “O Livro dos Espíritos”, do “O Livro dos Médiuns” e de artigos da
“Revista Espírita”. Algumas pessoas devotadas reúnem com esse objetivo
certo número de ouvintes, suprindo para eles as dificuldades da leitura ou do
estudo isolado. Aplaudimos de todo o coração essa iniciativa que, esperamos,
terá imitadores e não poderá, em se desenvolvendo, deixar de produzir os melhores
resultados. Para essa atividade não se tem necessidade de ser orador ou
professor, trata-se de uma leitura em família, seguida de algumas explicações despretensiosas
do ponto de vista da eloquência, mas que estejam ao alcance de toda gente.
Sem fazer disso norma
obrigatória, muitos grupos têm por hábito iniciar as sessões pela leitura de
algumas passagens do “O Livro dos Espíritos” ou do “O Livro dos Médiuns”. Seríamos felizes
vendo essa prática adotada de modo geral, uma vez que o seu resultado é
despertar as atenções para princípios que poderiam ser mal compreendidos ou
passar despercebidos. Neste caso é útil que os dirigentes, ou presidentes dos
grupos, preparem antecipadamente as passagens que deverão constituir o objeto
da leitura, a fim de harmonizar essa escolha às circunstâncias.
Não deve causar
estranheza ou incompreensão que eu indique essas obras como básicas para
estudo, uma vez que são as únicas em que a ciência espírita se encontra
analisada em todas as suas partes e de maneira metódica. Todavia
julgar-me-ia mal quem me supusesse exclusivo a ponto de recusar outras obras,
entre as quais muitas merecem toda a simpatia dos bons espíritos. Em um estudo
completo, ademais, é preciso examinar-se tudo, mesmo aquilo que é mau. Julgo
também muito útil a leitura das críticas, para delas fazer ressaltar o vazio e
a ausência de lógica; nelas nunca há uma única assertiva capaz de abalar a fé
de um espírita sincero; pelo contrário, podem apenas fortalecê-la, pois que
muitas vezes já o fizeram nascer no coração de incrédulos que se deram ao
trabalho de compará-las. O mesmo se pode dizer de certas obras que, se bem
escritas com uma finalidade digna, nem por isso deixam de conter erros
manifestos ou excentricidades que é sempre preciso pôr a descoberto. (grifo
nosso) [8]
A formação de grupos para estudar a Doutrina
e a leitura de obras nas reuniões é algo que Kardec confessa ficaria feliz se
isso viesse a acontecer de forma generalizada. É bom lembrar que, naquele
momento histórico, estavam publicadas apenas as duas obras mencionadas – O
Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns – com um estudo mais
metódico da Doutrina.
Merece destaque, nessa fala de Kardec,
o fato dele não reclamar exclusividade para as obras espíritas que publicara;
recomenda mesmo que se faça estudo de outras. Certamente, julgamos oportuna
essa recomendação; porém, nos desculpem os confrades, pela ousadia, acrescentaríamos
também, por vemos como de fundamental importância, a necessidade de se conhecer
profundamente a Doutrina antes de se lançar ao estudo de outras obras, porquanto
é somente por esse caminho que teremos capacidade necessária para julgarmos doutrinariamente
qualquer outra obra.
Ao final dessa transcrição acima, vemos
Kardec referir as obras escritas com finalidade digna, mas que “nem por isso
deixam de conter erros manifestos ou excentricidades que é sempre preciso pôr a
descoberto” [9]; mas, como apontar erros ou excentricidades se não conhecemos
profundamente a Doutrina?
Em nosso meio, há, infelizmente,
pessoas que parecem nada saber dessa seguinte recomendação:
[…] Daí resulta
que, com relação a tudo que esteja fora do âmbito do ensino exclusivamente
moral, as revelações que cada um possa obter terão caráter individual, sem cunho
de autenticidade; que devem ser consideradas como opiniões pessoais de tal ou
qual Espírito e que seria imprudente aceitá-las e propagá-las levianamente como
verdades absolutas. (grifo nosso) [10]
Tempos
depois, Kardec, demonstrando preocupação, volta a esse tema:
O Espiritismo
não é mais a obra de um único Espírito como
não é a de um único homem; é a obra dos Espíritos em geral. Segue-se que a
opinião de um Espírito sobre um princípio qualquer não é considerada pelos
Espíritos senão como uma opinião individual, que pode ser justa ou falsa, e
não tem valor senão quando é sancionada pelo ensino da maioria, dado sobre os
diversos pontos do globo. Foi esse ensino universal que fez o que ele é, e
que fará o que será. Diante desse poderoso critério, caem necessariamente
todas as teorias particulares que sejam o produto de ideias sistemáticas, seja
de um homem, seja de um Espírito isolado. Uma ideia falsa pode, sem dúvida,
agrupar ao seu redor alguns partidários, mas não prevalecerá jamais contra
aquela que é ensinada por toda a parte. (grifo nosso) [11]
Os que não seguem essa recomendação estão
aceitando, como ponto doutrinário, qualquer novidade provinda dos Espíritos;
aliás, em alguns casos, quem garante que provém deles e não dos próprios
médiuns? Utilizam-se de opiniões pessoais dos Espíritos, às vezes até mesmo
opiniões pessoais dos médiuns, para justificarem suas ideias, sem ao menos terem
o cuidado de comprovar se houve o CUEE – Controle Universal do Ensino dos
Espíritos. Infelizmente, não imaginam o mal que causam à doutrina; pois, inadvertidamente,
apenas fornecem armas aos adversários do Espiritismo. Não faltam também aqueles
que se aferram às suas opiniões individuais, para negarem algo, sem se darem
conta de que, sobre ele, o CUEE já foi exercido há muito tempo; como só raramente
pesquisam ficam completamente desatualizados.
Um entendimento equivocado, que estamos encontrando várias
vezes no movimento espírita, é o de que o Espiritismo está pronto e acabado, o
que não é bem a verdade; senão vejamos: “O
Livro dos Espíritos não é um tratado completo do Espiritismo; não faz
senão colocar-lhe as bases e os pontos fundamentais, que devem se desenvolver
sucessivamente pelo estudo e pela observação.” (grifo nosso) [12]
Observar, caro leitor, que, quando Kardec disse isso, só
faltava publicar a obra A Gênese, razão pela qual essa fala se pode ampliar
para todas as obras da Codificação ou, na pior das hipóteses para as obras O
Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e
a própria A Gênese, já que cada uma delas são o desdobramento natural
das quatro partes de O Livro dos Espíritos, o estender seria até
coerente.
Encontramos algo interessante no opúsculo intitulado Catálogo
Racional – obras para se fundar uma biblioteca espírita; essa obra deve
parecer “coisa de grego” para muitos espíritas; mas, sim, caro leitor, em março
de 1869, Kardec publicou uma obra com este título. Ela está dividida em três
partes: 1ª – obras fundamentais da Doutrina Espírita (por Allan Kardec); 2ª
– obras diversas sobre o Espiritismo ou
complementares da Doutrina; e, 3ª – obras contra o Espiritismo.
Além
das obras fundamentais e obras diversas sobre o Espiritismo, sabe, caro leitor,
o que mais Kardec recomenda ter numa biblioteca espírita? Trata-se da Revista
Espírita (que poucos recomendam ler), além de livros com poesias, músicas e
desenhos espíritas.
Na
parte das “obras fora do Espiritismo”, contempla obras de Filosofia e História,
uma longa lista delas, e também não faltaram os romances, nos quais a ideia
espírita é dominante fazendo fundo ao tema e mesmo naquelas em que ela é acessória.
Pois é, e tanta gente condenando a leitura de romances espíritas… Claro que não
se abona os espíritas que só leem romances. Kardec inclui, ainda, obras de
teatro, ciência e magnetismo.
Merece
destaque a inclusão de Os quatro Evangelhos, obras publicadas pelo Sr.
Roustaing, advogado em Bordeaux; entretanto, não deixa de mencionar impropriedade
da tese apresentada por ele do corpo fluídico de Jesus, que vê como um retorno
da tese dos Docetistas e dos Apolinaristas dos primeiros séculos
da era cristã, ideia sobre a qual comenta em A Gênese.
Hoje,
particularmente, temos algo que nos fez ter sérias reservas contra elas. No
volume 1 encontramos dois pontos um tanto quanto espinhosos.
O
primeiro, trata-se da afirmação (isso o Sr. Roustaing faz várias vezes), de que
o princípio inteligente tenha estagiado no reino mineral, o que não encontramos
apoio em nenhuma obra de Kardec, que, a nosso ver, cita o reino animal como o
início do processo de evolução, com boas possibilidade de ser talvez o reino
vegetal.
O
segundo, é a firmação de que “[…] o apóstolo Mateus, Marcos, discípulo do
apóstolo Pedro, Lucas, discípulo do apóstolo Paulo, e o apóstolo João, que se
haviam encarnado em missão para esse propósito, já tinham escrito os
Evangelhos, sob a influência e inspiração dos Espíritos do Senhor […]” [13] e, novamente,
reafirma que “Os evangelistas eram, sem o saberem, médiuns historiadores
inspirados, […]” [14]. Ora, estudiosos e críticos bíblicos da atualidade nos
informam que os nomes constantes nos títulos dos Evangelhos – Mateus, Marcos,
Lucas e João –, não designam seus autores [15]; portanto, não condiz com o que
se afirma nas obras de Roustaing. No caso de João, por exemplo, em Atos dos
Apóstolos, o seu autor informa que tanto ele, quanto Pedro eram “homens
iletrados e incultos” (At 4,13).
Vejamos o que Kardec diz no início da parte “Obras Contra
o Espiritismo”, na qual elenca várias obras contrárias à Doutrina:
Proibir um livro é sinal de que se o teme. O Espiritismo, longe de temer a divulgação dos escritos
publicados contra si e proibir-lhes a leitura a seus adeptos, chama a atenção
destes e do público para tais obras, a fim de que possam julgar por
comparação. […]. (grifo nosso) [16]
Quanto a essas obras que criticam a
Doutrina Espírita, poucos de nós se aventura na sua leitura; entretanto, somos
concordes com Kardec que as recomenda, até mesmo porque, na maioria das vezes,
elas mais fortalecem a nossa convicção dos princípios doutrinários, que o
contrário.
Para finalizar, é oportuno
relembrar essa recomendação de Kardec: “Nunca será demais repetir que ela exige
um estudo assíduo e, geralmente, muito prolongado” [17], para que fiquemos
conscientes de que não será com pouco tempo de estudo doutrinário
que adquiriremos o conhecimento aprofundado, já que isso demanda muito tempo, esforço
e paciência.
A nossa resposta à pergunta título,
está na direção da proposta de Kardec em Catálogo Racional, ou seja,
primeiramente devemos estudar, por longo tempo, todas as obras da Codificação,
para, em seguida, lermos todas as outras que contém ideias espíritas, sejam
elas a favor ou mesmo contra, já que essas devem também compor a biblioteca de
um estudioso espírita. Quem tem base doutrinária segura pode e deve ler tudo,
já que possui um bom alicerce para não se deixar seduzir pelo “canto de sereia”
provindo de revelações questionáveis.
Paulo da Silva
Neto Sobrinho
Jul/2015.
(versão
5 – set/2015).
Referências bibliográficas:
[1] KARDEC, A. O Livro dos Espíritos.
Rio de Janeiro: FEB, 2013, p. 37-38.
[2] CALLIGARIS, R. As leis morais.
Rio de Janeiro: FEB, 1989, p. 7.
[4] PIRES,
J. H. Na hora do testemunho. São Paulo: Paideia, 1978, p. 19.
[5] KARDEC, A. O que é o Espiritismo.
Rio de Janeiro: FEB, 2001, p. 190.
[6] KARDEC, A. O Livro dos Médiuns.
Rio de Janeiro: FEB, 2013, p. 245.
[7] KARDEC, A. O que é o Espiritismo.
Rio de Janeiro: FEB, 2001, p. 175.
[8] KARDEC, A. O que é o Espiritismo.
Rio de Janeiro: FEB, 2001, p. 182.
[9] KARDEC, A. Viagem espírita em
1862. Matão, SP: O Clarim, 2000, p. 108-109.
[10] KARDEC, A. O
Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 2013, p. 17.
[11] KARDEC, A. Revista
Espírita 1865. Araras, SP: IDE, 2000, p. 307.
[12] KARDEC, A. Revista
Espírita 1866. Araras, SP: IDE, 2000, p. 223.
[13] ROUSTAING, J. B. Os
quatro evangelhos. Vol. 1. Rio de Janeiro: FEB, 1999, p. 84.
[14] ROUSTAING, J. B. Os
quatro evangelhos. Vol. 1. Rio de Janeiro: FEB, 1999, p. 127.
[15] NETO SOBRINHO, P. S. Os
nomes dos títulos dos Evangelhos designam seus autores?, disponível em:
http://www.paulosnetos.net/viewdownload/7-assuntos-biblicos/405-os-nomes-dos-titulos-dos-evangelhos-designam-seus-autores,
acesso em 30.08.2015, às 14:48hs.
[16] KARDEC, A. Catálogo
Racional: obras para se fundar uma biblioteca espírita. São Paulo: Madras:
USE, 2004, p. 85.
2 Comentários:
PERMITIMO-NOS APENAS UM BREVE COMENTÁRIO.
HÁ QUE SE DISTINGUIR, NA OBRA DE KARDEC, O QUE É CIÊNCIA ESPÍRITA, OU SEJA: O QUE FORA DESCOBERTO POR KARDEC (BEM COMO SUAS IDEIAS), E O QUE É ESPIRITISMO: DOUTRINA DOS ESPÍRITOS SUPERIORES.
SE KARDEC, COM SUAS IMPORTANTES ILAÇÕES, PREFERIA ENQUADRAR E DETERMINAR O ESPÍRITO QUANDO ELE ENTRA NO REINO DAS HUMANIDADES, TAL DADO DE SUA CIÊNCIA, NO ENTANTO, NÃO INVALIDA O DADO DO ESPIRITISMO QUANDO AFIRMA QUE "TUDO SE ENCADEIA NA NATUREZA, DESDE O ÁTOMO PRIMITIVO AO ARCANJO, POIS QUE ELE MESMO COMEÇOU POR SER ÁTOMO".
PORTANTO, QUE NÓS, ESTUDIOSOS QUE SOMOS, POSSAMOS DETECTAR QUE: NA OBRA DE KARDEC HÁ POSTURAS SUAS MESMAS, DA CIÊNCIA ESPÍRITA; E POSTURAS DO ESPIRITISMO, COMO DOUTRINA DOS ESPÍRITOS SUPERIORES; O QUE, ALIÁS, DEFENDO EM MEU POUCO IMPORTANTE E.BOOK: "KARDECISMO E ESPIRITISMO".
fernandorpatrocinio.blogspot.com.br
Por Filosofia do Infinito, às 25 de setembro de 2015 às 02:06
Obras do Catálogo Racional, de Kardec, traduzidas em português para estudo
Olá, estou divulgando para grupos de estudos espíritas o lançamento de uma série de obras recomendadas por Allan Kardec, no seu "Catálogo Racional Para se Fundar uma Biblioteca Espírita" (1869), que venho traduzindo para o português e estão sendo publicadas pela Editora do Conhecimento. Espero que esta iniciativa inspire outros tradutores, estudiosos e editores para auxiliar neste trabalho apenas iniciado e importante para um Espiritismo bem fundamentado e raciocinado. Até o momento, foram publicadas pela editora as seguintes obras deste Catálogo de Kardec:
- "Os Dogmas da Igreja do Cristo" (1866), de Apollon Boltin (temática: estudo bíblico espírita) - link da editora: edconhecimento.com.br/?livros=os-dogmas-da-igreja-do-cristo
- "Cartas Ódico-Magnéticas" (1852), do Barão de Reichenbach (magnetismo) - link da editora: edconhecimento.com.br/?livros=cartas-odico-magneticas
- "Tratado de Magnetismo Animal em Doze Lições", do Barão du Potet (magnetismo) - link: edconhecimento.com.br/?livros=tratado-completo-de-magnetismo-animal
Estão para sair em breve:
- "A Razão do Espiritismo" (1867), de Michel Bonnamy (filosofia espírita);
- "O Espiritismo na Bíblia" (1868), de Henri Stecki (estudo bíblico espírita);
- "O Espiritismo Perante a Razão" (1868), de Valentin Tournier (filosofia espírita);
Estamos trabalhando para traduzir "A Realidade dos Espíritos", do Barão de Guldenstubbé, e "Deus na Natureza", de C, Flammarion. Toda divulgação nos grupos de estudos espíritas é bem-vinda. Agradeço a atenção.
Luiz Gustavo Oliveira dos Santos
contato: teociencia@gmail.com / editora: edconhecimento.lojavirtualfc.com.br
Por Luiz Gustavo O. dos Santos, às 19 de julho de 2018 às 22:49
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