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domingo, 30 de agosto de 2015

ROUSTAING: A CISÃO NO INTERIOR DA FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA (1920 – 1922).”


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Pedro Paulo Amorim

O movimento espírita brasileiro empenha-se pela coesão de sua doutrina e afiliados. Porém desde o início do século XX vem editando incessantemente o livro “Os Quatro Evangelhos” de J. B. Roustaing (1805 – 1879) foco de grande controvérsia desde o seu lançamento em 1866 em Paris – França. Desta forma, desejo entender as razões pelas quais a Federação Espírita Brasileira (FEB) ainda mantém e divulga as edições da obra que tantos problemas trouxe à coesão do espiritismo desde o seu lançamento. Nesta comunicação procurarei evidenciar apenas uma parte de minha pesquisa, onde enfocarei as influências da doutrina Roustanguista em Santa Catarina desde meados do século XX até os nossos dias. 

Início com um breve relato sobre os primórdios da Doutrina Espírita ou Espiritismo como é mais conhecido. Podemos datar o surgimento do Espiritismo Moderno em 28 de março de 1848 em Hydesville (Estado de Nova York – EUA) na residência dos Fox 1. A família compunha-se de John Fox, sua esposa e três filhas, Leah, Margareth e Kate, as quais contavam com 23, 15 e 12 anos respectivamente. Os Fox eram membros atuantes da comunidade da Igreja Presbiteriana, na qual gozavam da mais alta reputação, considerados incapazes de constituírem fraudes a fim de proporcionar autopromoção 2. 

A partir deste dia iniciou-se uma série de fenômenos ditos estranhos, como por exemplo, uma série de barulhos bizarros nas paredes e no teto do quarto das meninas assustando-as. A casa já possuía, há algum tempo, a fama de mal-assombrada desde a época dos seus últimos ocupantes os Weekmans 3. Na noite de 31 de março de 1848, os fenômenos repetiram-se mais uma vez, sendo que nesta noite Kate, a filha mais nova, passou a imitar as pancadas e a travar um “diálogo” com o comunicante invisível e, através de um acordo, pode-se travar uma comunicação inteligente. 

Vários vizinhos foram chamados para observarem o fenômeno e interagir com ele. Perguntas foram feitas e respondidas através deste método 4. As irmãs Fox, como ficaram conhecidas, viajaram, mudaram de casa e os fenômenos continuaram a se reproduzirem por aonde iam. Devido à integridade e respeitabilidade dos Fox, estes fenômenos ficaram conhecidos por todo os Estados Unidos e em seguida atingiram a Europa 5. A seguir, um outro fenômeno que ficou conhecido pelo nome de mesas girantes 6 ou falantes, tornou-se uma verdadeira epidemia mundo a fora.

Os jornais da Europa e dos EUA, da época, retrataram seguidamente o grande divertimento dos salões, desde os mais humildes até os mais célebres e refinados de Paris, Londres, São Petersburgo, Nova York e outros. O fenômeno era considerado mero passatempo pela maioria das pessoas e cientistas, porém, alguns outros, dentre eles, o físico inglês Faraday, observou além das aparências os fenômenos das mesas, entendendo-os como resultado da ação de um fluido magnético ou elétrico ou de outra natureza qualquer. Este fenômeno foi o responsável pela aproximação de Allan Kardec com o espiritualismo, na forma de um cientista de caráter eminentemente positivo 7. 

Hippolyte Leon Denizart Rivail, mais conhecido pelo pseudônimo Allan Kardec, nasceu em Lion, a 3 de outubro de 1804, de uma família antiga e católica, a qual se notabilizou na magistratura e na advocacia. Desde a juventude, sentiu-se inclinado ao estudo das ciências e da filosofia. Com dez anos foi enviado, por seus pais, para ser educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdun (Suíça), tornando-se um dos mais eminentes discípulos desse célebre professor e um dos principais divulgadores do seu sistema de educação, que tão grande influência exerceu sobre a reforma do ensino na França e na Alemanha 8.

Ao voltar para França, por volta de 1822, erradicou-se em Paris. Profundo conhecedor da língua alemã e inglesa fez diversas traduções para estes idiomas e em dezembro de 1823 lançou seu primeiro livro de cunho pedagógico: Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método Pestalozzi, para uso dos professores e das mães de família 9. Em 1825, fundou e dirigiu a Escola de Primeiro Grau, seu primeiro estabelecimento de ensino em Paris. Já em 1826, fundou a Instituição Rivail também em Paris, a qual funcionava segundo o método desenvolvido por Pestalozzi 10, com algumas modificações, funcionando até 183411. Em 1832 casou-se com a professora Amélie Gabrielle Boudet, sua colaboradora na instituição 12. 

Foi membro da Academia Real de Arras, onde, em 1831, foi premiado pela notável Memória sobre a educação pública a respeita da seguinte questão: Qual o sistema de estudos mais em harmonia com as necessidades da época? 13. Além dos já mencionados, Rivail publicou diversas obras sobre educação, entre elas as seguintes: Plano proposto para melhoramento da educação pública (1828), Gramática francesa clássica sob um novo prisma (1831), Manual dos exames para os títulos de capacidade; Soluções racionais das questões e problemas de Aritmética e de Geometria (1846), Catecismo gramatical da língua francesa (1848), Programa dos cursos usuais de Química, Física, Astronomia, Fisiologia, Ditados normais dos exames da Municipalidade e da Sorbone, Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849), até recentemente editada. Durante trinta anos, de 1819 a 1850, o professor Rivail empenhou-se de forma contundente, completa na vida de educador 14.

Em maio de 1855, Allan Kardec teve seu primeiro contato com o fenômeno das mesas girantes, ficou muito impressionado com os fatos e pela maneira como foram feitos, sem deixarem margem a ilusões e engodos. A partir daí, realizou profundas observações sobre este e outros fenômenos, chegando, assim, aos princípios e leis naturais que regem as relações entre o mundo visível e o mundo invisível 15. As principais obras de Kardec a respeito do Espiritismo são: O Livro dos Espíritos, referente à parte filosófica (1857); O Livro dos Médiuns, relativo à parte científica (1861); O Evangelho segundo o Espiritismo, relativo à parte moral (1864); O Céu e o Inferno, ou A justiça de Deus segundo o Espiritismo (1865); A Gênese, Os Milagres e as Predições de (1868); A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, periódico mensal começado a 1º de janeiro de 1858. Podemos dizer que a fundação do Espiritismo deu-se com a publicação de O  Livro dos Espírito.

O método de Pestalozzi apregoava que o desenvolvimento é orgânico, onde a criança desenvolve-se por leis definidas, gradativamente seguindo a natureza, dando grande importância à impressão sensorial. Para maiores informações ver <http://www.centrorefeducacional.com.br/pestal.html>. Acessado em 20/12/2006 às 12:20. Livro dos Espíritos, visto que, até então, existiam apenas escritos dispersos sobre o tema. Allan Kardec faleceu em 31 de março de 1869, vítima de um aneurisma cerebral deixando inúmeras obras inacabadas ou ainda sem publicação 16. 

Jean-Baptiste Roustaing nasceu em 15 de outubro de 1805 em Sègles, França, oriundo de família muito pobre, teve uma juventude cheia de dificuldades. Começou a trabalhar cedo para poder financiar seus estudos 17. Entre 1823/26, tornou-se professor de Literatura, Ciências e Filosofia em Toulouse, onde residia. Com o dinheiro que conseguia com as aulas pagou seus estudos das leis e do Direito18. Em 1830 ingressou na advocacia, alguns anos depois, voltou para Bordeaux.

Entre 1848 e 1849, tornou-se Bastonário (presidente) da Ordem dos Advogados de Bordeaux, aos 42 anos, com grande prestígio e realizado economicamente19. Em 1853, como quase todos na Europa, tomou contato com fenômenos das “mesas girantes e dançantes”, uma vez que em Bordeaux ocorreram diversos casos. A sua primeira impressão é de incredulidade 20. Entre os anos de 1858/61 foi vítima de uma longa enfermidade, no início deste último ano Roustaing volta à advocacia e decide se informar sobre os fenômenos citados através do estudo, exame, observação e experimentação.

Primeiramente lê O Livro dos Espíritos, depois O Livro dos Médiuns, a seguir pesquisa na história desde a Antiguidade até os seus dias como os diversos povos se relacionavam em relação a comunicação do mundo espiritual com o mundo material, depois, consultou os livros da filosofia profana e religiosa, antiga e recente, os prosadores e os poetas que refletiam as crenças, e os costumes dos diversos tempos, também o Velho e o Novo Testamento, conforme nos relata Roustaing na introdução de seu livro Os Quatro Evangelhos 21. 

Em maio de 1865, ficou pronta a primeira edição de Os Quatro Evangelhos – A Revelação da Revolução, seguidos dos mandamentos explicados em espírito e verdade pelos Evangelistas, assistidos pelos Apóstolos e Moisés, recebidos e coordenados por Jean-Baptiste Roustaing. Porém, somente em 5 de abril 1866 realizou-se o lançamento dos dois primeiros tomos da obra e, em 5 de maio, o terceiro e último tomo 22.

Em 2 de janeiro de 1879, desencarnou Roustaing, após uma longa moléstia, em seu domicílio, em Bordeaux, com 73 anos de idade 23. Em 1880 completou-se a primeira tradução de Os Quatro Evangelhos para o português, por João Kahl. Em 1909, a FEB publica sua 1ª edição com a tradução de Guillon Ribeiro 24. A Federação Espírita Brasileira (FEB) foi fundada no dia 2 de janeiro de 1884, no Rio de Janeiro, por Augusto Elias da Silva 25, e, tinha como objetivos principais: Promover o estudo, a prática e a difusão do Espiritismo, com base nas obras da Codificação de Allan Kardec e no Evangelho de Jesus; a prática da caridade espiritual, moral e material, dentro dos princípios espíritas; e a união solidária e a unificação do Movimento Espírita, colocando o Espiritismo ao alcance e a serviço de todos. 26

Atualmente, no Rio de Janeiro funcionam a Seccional da FEB neste Estado e o Departamento Editorial e Gráfico da FEB. Na atual sede em Brasília funcionam: a administração, o Museu Espírita, uma biblioteca dirigida ao público em geral e uma outra contendo obras raras, além das atividades doutrinárias, passes, serviço assistencial e de estudos sistematizados da doutrina 27. A FEB já editou milhares de livros com tiragem superior a 39 milhões de exemplares, além de publicar a Revista Reformador desde a sua fundação. A instituição produz também programas de rádio e de televisão, transmitidos para todo o Brasil 28.

A FEB atua de modo federativo, através de Conselho Federativo Nacional (CFN) composto pelas Entidades Federativas espíritas de todos os Estados da União e do Distrito Federal, e por entidades especializadas de âmbito nacional. O CFN reúne-se uma vez por ano, em Brasília. Também anualmente, as Federativas Estaduais promovem reuniões das Comissões Regionais do Conselho Federativo Nacional, por regiões: sul, norte, centro e nordeste. Nessas ocasiões, tratam dos assuntos administrativos e também dos referentes à doutrina, reunindo-se às áreas de Atividade Mediúnica, Comunicação Social Espírita, Estudo Sistematizado da Doutrina Janeiro: FEB, 1983.p. 59. Espírita, Infância e Juventude, Serviço de Assistência e Promoção Social Espírita e Assistência Espiritual no Centro Espírita 29.

A Federação Espírita Catarinense (FEC), fundada em Florianópolis, em 24 de abril de 1945, nas dependências do Centro Espírita Amor e Humildade do Apóstolo, é formada pela união das instituições espíritas 30 do Estado de Santa Catarina a ela filiada 31. A FEC tem por finalidade entre outras 32: · coordenar e supervisionar o movimento espírita de Santa Catarina; · promover e desenvolver a difusão do Espiritismo em seu tríplice aspecto – científico, filosófico e religioso. O Conselho Federativo Estadual, constituído pelo Presidente da Diretoria Executiva, do Secretário-Geral da Diretoria Executiva e pelos Presidentes ou representantes dos CREs (Conselhos Regionais Espíritas 33), possui atribuições doutrinárias e administrativas cabendo entre outras atribuições a de orientar e supervisionar as atividades doutrinárias no âmbito de atuação da FEC. 

A polêmica entre Kardec e Roustaing, iniciou-se logo após a publicação dos comentários de Kardec sobre Os Quatro Evangelhos na Revista Espírita de junho de 1866, de onde podemos destacar duas objeções básicas apontadas pelo codificador: · a primeira, em relação à tese central do livro, ou seja, o corpo fluídico de Jesus (docetismo)34, sobre a qual o codificador retornou posteriormente em seu último livro A Gênese, publicado em 1868, onde condenou definitivamente esta tese; · e a segunda, a prolixidade da obra, que poderia ser reduzida a apenas um único volume 35. 28 FEB – História. Op. Cit. 29 FEB – História. Op. Cit. 30 Conforme o § 1 do artigo 4 do Estatuto da FEC, entende-se Instituição Espírita como: toda aquela que, orientando-se fundamentalmente pela Codificação de Allan Kardec, tenham por finalidade estudar e promover a difusão dos princípios evangélicos, filosóficos e científicos do Espiritismo; promover a educação e a cultura; e oferecer serviço assistencial espírita à coletividade, servindo desinteressadamente. 

Outra contradição flagrante entre as duas obras é o princípio da Metempsicose36 combatido por Kardec e defendido por Roustaing37. Outro ponto bastante conflitante da obra foi quando Roustaing afirmou que Jesus era demasiado puro para utilizar um corpo de carne, partindo do princípio que todo espírito encarnado ou já faliu ou deve falir, desta forma é culpado. Assim, Jesus não encarnou, e portanto, põe por terra um dos principais postulados do Espiritismo, ou seja, a encarnação e a reencarnação, através das quais operam as leis da evolução de causa e efeito, estabelecida no Livro dos Espíritos 38 questão 133 39. Uma das preocupações básicas de Kardec, no que diz respeito aos princípios do Espiritismo, ficou patente no emprego sistemático do princípio da universalidade, onde, uma questão era sempre submetida a vários médiuns em diferentes lugares e ocasiões, e as respostas compiladas em busca de uma resposta com o mesmo fundo moral, o que não ocorreu com Os Quatro Evangelhos 40.

Estes pontos citados acima e outros, os quais aqui não cabem enumerar, são fontes de constantes debates e polemicas dentro do Movimento Espírita, e nos dão conta de quão grande ainda é a questão da manutenção do livro de Roustaing como de estudo obrigatório pelos estatutos da FEB. Cabe ainda ressaltar, que durante o período de 1902 a 1915, o mesmo perdera a obrigatoriedade do seu estudo 41. Tendo em vista esta polêmica dentro do Movimento Espírita em todo país, como em Santa Catarina, esta questão é encarada? 

Após algumas conversas com aderentes da Doutrina Espírita em nosso Estado e algumas entrevistas, podemos apontar, inicialmente, alguma tendência sobre este assunto. Objetivando compreender como os espíritas catarinenses encaram o Roustanguismo, procurei a Federação Espírita Catarinense (FEC) e entrevistei o atual presidente o senhor Gerson Luiz Tavares, que nos informou a respeito do quase total desconhecimento por parte dos catarinenses sobre a polêmica e sobre Roustaing e sua obra, a ponto de algumas pessoas ao tomarem conhecimento dela, pensarem tratar-se de algo novo e de um novo autor. O presidente nos informou que há em grande parte do Brasil, principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo, uma oposição sistemática a obra de Roustaing e a FEB, por conta da adoção deste livro como obra básica, esquecendo tudo de bom que a FEB fez em nome do Espiritismo.

Afirmou ainda que são publicadas diversas obras com intuito exclusivo de combater o Roustainguismo e a FEB, porém, no seu entendimento, são os seus maiores divulgadores no meio espírita e caso ficassem em silêncio, contribuiriam de forma mais eficaz para o esquecimento desta obra. Em Santa Catarina, pelo menos nos últimos tempos, não houve nenhum movimento em favor do Roustanguismo, relatou o presidente e também nos informou que a livraria da Federação Espírita Catarinense não possui exemplares da obra para venda e não a encomenda junto à editora da FEB.

Ainda a respeito da polêmica em outros estados, o presidente relatou que em conversa com um antigo presidente da FEB, já desencarnado, este contou ter sofrido ameaças contra a sua integridade física e moral, por meio de cartas, as quais levariam qualquer um a pleitear proteção policial. Recentemente a direção da FEB, em 2004, aproveitando a revisão de seus estatutos para adequá-lo ao novo Código Civil Brasileiro, tentou retirar a obrigatoriedade dos estudos dos Quatro Evangelhos e foi impedida por via judicial de fazê-lo, devido ao Sr. Luciano dos Anjos alegar em medida cautelar que a referida questão trata-se de uma cláusula pétrea dos estatutos da FEB. 

Esta questão judicial encontra-se ainda sem solução até o presente momento. Em outra entrevista com a Sra. Naira Salete Ramos Martins, praticante da doutrina há vinte e dois anos, tendo atuado como coordenadora dos grupos de estudos do COEM 42 e atualmente trabalha no atendimento fraterno com as entrevistas e no TE (tratamento espiritual) nos últimos nove anos, todos na SERTE 43. Hoje é a administradora da livraria da SERTE no centro de Florianópolis. A Sra. Naira Martins nos revelou que a procura pelos livros de Roustaing é diminuta, e os que os procuram, em sua grande maioria, o fazem como se tratasse de algo novo, onde o que impressiona é o título “Os Quatro Evangelhos”, há também os estudiosos da doutrina que também os procuram, alguns por concordarem com eles e outros, a grande maioria, por discordarem.

Como podemos verificar através dos depoimentos do atual Presidente da Federação Espírita Catarinense e de uma aderente com longa experiência na doutrina e no movimento espírita, e de outras conversas com vários espíritas não relatadas, ainda, de forma sistemática neste trabalho, o Roustanguismo é um movimento muito pouco difundido entre os espíritas catarinenses, sendo o mesmo praticamente desconhecido. 

A grande polemica encontra-se entre a FEB e as instituições espíritas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e nos demais grandes centros brasileiros, chegando mesmo a ocasionar algumas cisões dentro do Movimento Espírita, como a ocorrida em São José do Rio Preto no Estado de São Paulo em 1992 no Grupo Espírita Bezerra de Menezes, a qual é o objetivo maior deste estudo, sendo que o que ocorre em Santa Catarina é apenas uma parte deste estudo.



Notas:
1 Sobre este assunto ver WANTUIL, Zeus e THIESEN, Francisco. Allan Kardec: o educador e o codificador. Vol:1. Rio de Janeiro:FEB,2004. Também MACHADO, Ubiratan. Os Intelectuais e o Espiritismo.Niterói:Lanchâtre, 1997.
2 MACHADO, Ubiratan. Os Intelectuais e o Espiritismo.Niterói:Lanchâtre, 1997.p. 45.
3 WANTUIL, Zeus e THIESEN, Francisco. Allan Kardec: o educador e o codificador. Vol:1. Rio de
Janeiro:FEB, 2004. p23.
4 Ibidem, p.35.
5 Ibidem, p.35.
6 Os participantes colocam-se ao redor de uma mesa, em cima da qual colocavam suas mãos. A mesa levantando um de seus pés, enquanto se recitava o alfabeto, dava uma pancada toda vez que fosse falada a letra servisse ao espírito, a fim de formara as palavras. Aos poucos este processo foi sofrendo variações. Para maiores informações ver WANTUIL, Zêus.As Mesas Girantes e o Espiritismo. Rio de Janeiro:FEB, 1978. p.8.
7 WANTUIL e THIESEN. Op. Cit., p.261.
8 Ibidem, p.21-60.
9 Ibidem, p.96.
11 WANTUIL e THIESEN. Op. Cit., p.97.
12 Ibidem, p.129.
13 Ibidem, p.144 e 218.
14 Ibidem, p.133 – 180.
15 Ibidem, p.264.
16 WANTUIL, Zeus e THIESEN, Francisco. Allan Kardec: o educador e o codificador. Vol:2. Rio de Janeiro:FEB, 2004. p260.
17 MARTINS, Jorge Damas. História de Roustaing. 1987. p.19.
18 Idem.
19 Idem.
20 Idem.
21 ROUSTAING, J. B. OS Quatro Evangelhos: Revelação da Revelação.Vol:1. Rio de
22 MARTINS. Op. Cit., 29.
23 Ibidem, p.39.
24 Ibidem, p.40 e 55.
25 Site da Federação Espírita Brasileira – História. Disponível em
http://www.febnet.org.br/apresentacao/content,0,0,305,0,0.html. Acessado em 22/12/2006 às 23:06.
26 Site da Federação Espírita Brasileira – Missão. Disponível em http://www.febnet.org.br/apresentacao/content,0,0,265,0,0.html. Acessado em 22/12/2006 às 23:06.
27 FEB – História. Op. Cit.
31 Primeira Consolidação do Estatuto da Federação Espírita Catarinense aprovado pelo Conselho Federativo Estadual em 16/08/2003. p. 2.
32 Idem.
33 Conforme o artigo 5º do Estatuto da FEC: para fins de descentralização da FEC, as instituições afiliadas a ela agrupar-se-ão em Conselhos Regionais Espíritas – CREs) situados na mesma região geográfica.
34 Docetismo (do grego [doke􀀀 ], "para parecer") é o nome dado a uma doutrina cristã do século II, que defendia que o corpo de Jesus Cristo era uma ilusão, e que sua crucificação teria sido apenas aparente. Ver Conforme: FERREIRA, Aurélio B. Holanda. Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 1CD-Rom.
35 TOURINHO, Nazareno. As tolices e pieguices da obra de Roustaing. São Bernardo do Campo: Correio Fraterno, 1999. p. 8 e 44.
36 Doutrina segundo a qual uma mesma alma pode animar sucessivamente corpos diversos, homens, animais ou vegetais; transmigração. Conforme: FERREIRA, Aurélio B. Holanda. Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 1CD-Rom.
37 PIRES, J. Herculano; ABREU FILHO, Júlio. O verbo e a carne: 2 análises do roustainguismo. São Paulo: Edições Caibar, 1973. p.24.
38 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Rio de Janeiro:FEB,1980.
39 TOURINHO. Op. Cit., p.50.
40 TOURINHO. Op. Cit., p.12.
41 MARTINS. Op. Cit., 53.
42 COEM – Centro de Orientação e Educação Mediúnica.
43 SERTE – Sociedade Espírita de Recuperação, Trabalho e Educação.



Referência Bibliográfica
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