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domingo, 9 de agosto de 2015

Parábola dos Trabalhadores da Primeira e da Última Hora (Mateus, 20:01-16)

Arnaldo Rocha


Disse Jesus aos discípulos:
Que pelos últimos
- Vou lhes contar agora
Possas, logo, começar
A parábola dos trabalhadores
E pelos primeiros
Da primeira e da última hora.
Possas, enfim, acabar.


O reino dos céus se assemelha,
Apresentaram-se a ele,
Meus queridos senhores,
Para perceber o salário,
A um homem que precisou
Os da undécima hora
Contratar trabalhadores,
E receberam um denário.


Que saiu de madrugada
Vindo, afinal, os primeiros
No intuito de encontrar
Que foram contratados,
Alguns servidores
Receberam só um denário
Para na sua vinha empregar.
Pelos serviços executados.


Tendo-os, porém, encontrado,
Tendo recebido o salário,
Ele deixou convencionado
Queixaram-se ao senhor
Que um denário iria pagar
Por que haviam percebido
Pelo dia deles trabalhado.
Unicamente aquele valor,


À terceira hora do dia,
E disseram aborrecidos:
Ele saiu novamente
- Estes que aqui chegaram
E, vendo outros na praça,
Por último nesta vinha
Os chamou prontamente:
Uma hora, apenas, trabalharam,


- Já que vós aqui estão
E nós que suportamos
Sem nada para efetuar,
O peso do dia e do calor,
Ide, juntos, a minha vinha
Tu nos igualas a eles
Para que possam trabalhar;
Pagando-nos o mesmo valor.


Eu lhes pagarei, portanto,
O senhor a um deles falou:
Um salário razoável...
- Amigo, pelo que sei...
E eles se foram para vinha
E, rematando, disse:
Daquele senhor respeitável.
- Nenhum dano te causei,


À hora sexta do dia,
Não combinaste comigo
Ele saiu, outra vez;
Um denário receber
E, ainda, à hora nona,
Por um dia de serviço?
O mesmo, também, o fez.
E continuou a dizer:


À undécima hora do dia,
- Toma o que te é devido
Mais uma vez saindo,
E vai-te, logo, embora,
Ele encontrou, por fim, outros
Porque apraz-me dar a ti,
Aos quais foi logo inquirindo:
Trabalhador da primeira hora,


- Por que permaneceis aí
O que dei ao outro
O dia inteiro sem trabalhar?
Igualmente, por agora,
E disseram eles ao senhor:
Mesmo que tenha sido
- Ninguém quis nos assalariar...
Trabalhador da última hora.


O senhor, porém, lhes disse:
É-me lícito fazer
- Ide vós, para labutar
O que quero, ou não?
Na minha vinha, homens,
Tens, acaso, mau olho
Pois que lá tenho lugar.
Porque sou bom, então?


E, ao cair da tarde,
Assim, os primeiros serão os últimos,
Aquele nobre senhor,
E os últimos serão os primeiros
Dono daquela vinha,
Porque muitos são os chamados,
Chamou o seu administrador
E poucos são os escolhidos.


E disse-lhe desse modo
- Chama os trabalhadores
E paga-lhes o salário
Pois que são merecedores

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