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Luiz Carlos Formiga |
Jesus é guia e modelo para os espíritas.
Em educação, crianças precisam de paradigmas.
Quando menino, Jesus surpreendeu doutores.
Depois uma de suas melhores aulas práticas foi imortalidade da alma.
Hoje, no teatro a morte é até piada.
Mas, o fato de Jesus ter usado parábolas, para ministrar ensinamentos e não ter escrito nada, ajudou ou prejudicou o entendimento do Cristianismo?
Se tivesse escrito, como Kardec, reduziria as multidivisões futuras e melhoraria o entendimento?
O Mestre dos Mestres lecionou com perfeição.
As parábolas já eram conhecidas no Velho Testamento e nos livros sagrados do Oriente, mas Jesus as imortalizou.
São histórias simbólicas, comparativas, que embora utilizem reálias, encerram um conteúdo moral que precisa ser buscado.
Jesus ensinou como fazê-lo explicando a parábola do semeador (Mateus, 13:18-23) e do Joio e do Trigo (Mateus, 13: 36-43).
Há muitas vantagens na sua utilização.
Jesus é a porta; Kardec a chave.
Kardec é também um bom modelo de pesquisador nas ciências sócio-morais.
Há nas famílias bons modelos. Pode ser uma avó, um tio ou qualquer outro. No meu caso particular, o avô foi muito importante.
Chico Xavier foi bom modelo de mediunidade. Principalmente, quando aceitou a linha de segurança oferecida para o trabalho Doutrinário.
Emmanuel recomendou ao médium que “deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec . E mais, que se um dia ele, Emmanuel, algo aconselhasse que não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e de Kardec, que Chico deveria permanecer com os dois, procurando esquecê-lo.”
Para mim, alguém especial foi um “leproso”.
Leproso pois ficou doente antes da era dos quimioterápicos e antibióticos.
Amazonas Hércules fez Política, mas a Divina.
Política Divina é aquela onde não há necessidade de respirar o clima da política administrativa do mundo. Nela, o político deve representar os interesses de Deus junto do coração humano, não havendo necessidade de portarias e decretos ou de se vestir o traje de sacerdote ou da toga de magistrado.
Por outro lado, há necessidade de testemunhar a grandeza celestial. Nesse particular, não se deve estar subordinado a reis e ministros, câmaras e parlamentos transitórios.
Na Política Divina deve-se utilizar as Plataformas do Evangelho Redentor, cessando o egoísmo da animalidade primitiva, fazendo-se o bem aos que nos fazem mal. Não é tarefa fácil, pois, deve-se abençoar os perseguidores e caluniadores e conseguir orar pela paz dos que nos ferem.
Talvez seja mais fácil repartir as alegrias com os menos afortunados e mais pobres do caminho; dissipar as trevas, fazer brilhar a própria luz e revelar o amor que acalma as tempestades do ódio.
Amazonas Hércules, o secretário do Centro Espírita Filhos de Deus, manteve viva a chama da esperança, onde soprava o frio do desalento e levantou os caídos. Por causa da hanseníase, usava muleta para locomoção, mas foi também a muleta benfeitora dos que se arrastavam sob os aleijões morais.
Amazonas, também, combateu a ignorância, acendendo lâmpadas de auxílio fraterno, sem golpes de crítica e sem gritos de condenação. Soube amar, compreender e perdoar sempre. Em síntese não dependeu de decretos humanos para meter mãos à obra.
Ficamos felizes quando vemos que sua biografia atravessou as fronteiras.
Deus permita que possa servir como modelo, auxiliar da educação espírita, nascido na pátria do Evangelho.
A criatura humana é o maior investimento divino.
1 Comentários:
Precisamos investir em nosso conhecimento e nesse artigo encontramos várias fontes de conhecimento e reflexão.
Vamos em frente.
Marcos Fonseca
Por Marcao, às 31 de julho de 2015 às 08:08
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