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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O que é o Foro de São Paulo (Jorge Hessen)

PRIMEIRA PARTE: O Foro de são Paulo (FSP), foi criado em 1990 por fidel castro em conjunto com o futuro presidente Lula, com o propósito de ser um aparato unificador do comunismo em toda a America Latina. sua intenção foi dar um novo alento so regime comunista de Cuba, após a queda do muro de Berlim e a queda da União Soviética. A idéa em 1990, era tomar inicialmente o controle politico de dois países poderosos da América Latina: Brasil e Venezuela, para dai financiar a rendição do resto do continente latino, submetendo-os ao Castro-Comunismo.

Sendo o FSP uma ornanização politica, necessita dentro de cada país do apoio resoluto de organizações não-governamentais (ONG's), que são as que oferecem o músculo politico e que, por sua vez, são apoiadas grupos internacionais com aparência de legalidade servindo como cortina a seus propósitos. Saõ milhares de organizações com os os mais variados fins, por exemplo: feministas, ambientalistas, organizações de advogados, defensores dos direitos humanos, homossexuais indigenistas, ativistas de todo o tipo.

Junto a estas ONG's, estão os meios de comunicação que em nome do "politicamente correto", se mobilizam em massa para defender os interesses destas organizações, que disseminam a desigualdade racial, economica, de opção sexual e etc; quando levantão bandeiras em defesa deste ou daquele grupo, pondo um seguimento da sociedade contra o outro.

Tudo isto consegue importante apoio popular, uma vez que o Castro-comunismo tem um controle estrategico sobre estas ONG's, cuja a existência poucos reconhecem. A ideologia do Castro-comunismo encontra-se por toda a America Latina, infiltrado em univercidades e colégios, grêmios de artistas e intelectuais, tendo em lugares chaves academicos e formadores de opinião, subsidiados por partidos politicos afeitos ao comunismo.

Dali controlam a ideologia que guia a todos, implantam as premicias filosóficas, com a idéia torcida do tratamento diferenciado do homem por sua raça, opção sexual ou classe social (sistema de cotas e outros diferenciamentos), ao em vez de se-lo pela capacidade de raciocinar. (conclusão obvia o separatismo)

Tais metodos foram utilizados para fragmentar as nações onde quer que tenham a má sorte de ter membros do Foro de São Paulo, infiltrados no poder, quer diser toda a America Latina. 

COMO ACONTECE NA PRATICA?

A colômbia, por exemplo, baseou sua Constituição de 1991 ( embrionada no M-19, Movimento 19 de abril - ver em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_19_de_Abril), nestas premicias excludentes, com o fim de criar zonas, regiões onde o comunismo possa atuar livremente, burlando a soberania do país sobre o território; são Reservas Indigenas, Quilombolas e etc., em geral em áreas fronteriças (como esta acontecendo agora no Brasil), cidades inteiras desapropiadas e retirada do Exercito e da policia de fronteira destas regiões 'protegidas'. A ideologia do FSP, é a confluência da esquerda e dos grupos terroristas de toda Ibero-America. Esta ideologia é uma mistura de "teologia da libertação", Ambientalismo, proteção Racial Negro/Indigena, Movimento dos Sem Terra/Teto e tudo mais que os ajude na captação de apoio politico e financeiro. Objetivando a criação de um bloco comunista Ocidental. 

Os menbros do Foro de Saõ Paulo, recebem ordem de organizar manifestações e marchas, exercer pressão politica internacional e enviar ajuda financeira aos países apoiadores ao regime de Castro. Os que chegam a aceder a orgãos de poder em seus países, tambem cumprem com esta 'religiosa' obrigação. O financiamento para o caso da Colombia vem do narco trafico com o braço armado das FARC, auxiliado pelo enfraquecimento da vigilancia das fronteiras dos países, pelos países menbros. 

FINANCIAMENTO: Quando desmoronou-se a União Soviética e acabou-se o financiamento da Internacional Socialista, Cuba advertiu aos membros do FSP que deveriam adotar o modelo do M-19; quer diser, assegurar sua auto-gestão por maio do narcotráfico, dai a necessidade de legalizar as drogas ou tornar mais brandos os impedimentos legais, e reconhecer as FARC como Instituição Politica. Incluem-se nestas medidas o enfraquecimento do Exercito, e criação de zonas de reserva indigena, quilombolas ou grandes áeras de preservação ambiental; como verdadeiros Corredores de Mobilidade para o Narcotráfico.

Partido Comunsta Cubano, impulcionou a fundação do FSP, depois que o comunismo Soviético se retraiu, os Grupos e ONG's comunistas, viram perigar sua sobrevivencia financeira, então precisavam tomar medidas urgentes. Em 1990 0 Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil faz a Primeira conferência do Foro de São Paulo presidida pelo Presidente Luiz Inácio Lula da silva, e ali participaram 40 Organizações e Partidos Politicos de 13 países das Americas do Sul Central e Caribe. Com o objetivo de discutir como revisar a estratégia comunista revolucionária, em meio a crise do socialismo em todo o mundo. Estabeleceu-se que utilizariam tambem a mineração ilegal (com lucros astronômicos) e desvio de verbas, para financiar a ideologia comunista nos países Ibero- Americanos.


Propósito e bases políticas

A princípio o Foro de São Paulo era uma Frente "Patriótica", como alegam seus membros, encarregada de propor ações. Porem, em pouco tempo Castro juntamente com Lula, consolidou o FSP, como uma estrutura de comando bem centralizada, encabeçada pelos grupos comuistas da America Latina, com o propósito de reconstruir o socialismo neste hemisfério, sob o comando de Cuba. e quem diz isso não é este Documentarista, foi estabelecido no Congresso Internacional em janeiro de 1996. Antes disso, em 1991, se elaboraram os estatutos e elegeram-se os diretores. Vejam bem: Partido Comunista de Cuba, Partido dos Trabalhadores (Brasil), Movimento Bolívia Livre, Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional(El Salvador), Partido da Revolução Democratica do México e os tupamaros no Uruguai. Em 1992 entraram nas direções a União revolucionária Nacional Guatemalteca e um grupo terrorista anônimo que segue as idéias do sendero Luminoso. 

Já em 1995 somaram-se à direção do FSP, os grupos narcoterroristas da Colômbia: FARC, ELN e M-19 ( que vinha sendo no meio internacional dado como desmoralizado), e ainda o Partido Laborista de Dominica, o P artido Revolucionário Democrático do Panamá e outros de menor prestígio dentro de seus respectivos países.

Agenda comum aos membros do Foro de São Paulo... 

O Foro de São Paulo tem uma agenda comum para a tomada de poder, um Manual para Tomada do Poder, que Luís inácio Lula da Silva, tão admirado por Henrique Capriles ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_Capriles_Radonski ) ,ajudou a desenhar. A agenda consiste em: Trabalhar pela Soberania Limitada ou o "Refino da soberania", que diz que a soberania não deve ser um escudo atrás do qual os Governos ou Grupos armados possam se esconder. Este projeto argumenta que a soberania deve ser posta em segundo plano na ação hemisferica colhetiva ("não existem países, mas sim um unico bloco politico"), no monitoramento de eleições, na resolução de conflitos, na supervisão de diálogos e acordos de paz e na defesa dos direitos humanos. mediante a supervisão e controle da OEA, da ONU, da Cruz Vermelha, Human Rights Watch e outras
O projeto de 1992, que está em curso, diz que "as nações do hemisferio devem promover ativamente a solução negociada dos conflitos guerrilheiros que ainda existem na America latina" e tomar iguel posição nos conflitos de outros continentes. quer dizer, promove-se diálogos e acordos para suscitar a impunidade dos terroristas e os mecanismos para permiti o acesso ao poder deste mesmos terroristas, aliados ou membros do Foro de Saõ Paulo, ou que pro eles possam ser aproveitados.
O modelo para conseguir isto, disseram no encontro de 1993, é o de "Diálogos de paz", mediante o qual conseguem-se enormes vitórias políticas, não conseguidas com confronto armado em outras épocas, e o desmantelamento oculto dos Exercitos dos países membros. Assim fizeram nas 'negociações' de paz de El Salvador, onde as Nações Unidas serviriam de intermediárias para a tomada do poder por parte dos narcoterroristas da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN).
Isto vem acompanhado, obviamente, de outras táticas: O exercício de uma "Comissão da Verdade", que publique mentiras como verdades oficiais e distorção dados históricos com depoimentos de carater suspeitos Na Colômbia o M-19 pediu uma comissão da verdade que teve muito êxito, tanto que os terroristas andam soltos, impunes e exercendo cargos públicos e fazendo política, enquanto os militares que combateram suas atrocidades, estão sendo presos, condenados pelo resto da vida às prisões antes ocupadas pelos narcoterroristas. (" O mesmo está acontecendo neste exato momento aqui no Brasil")
 
O FSP diz que as nações da Ibero-América devem "redefinir a missão" de suas Forças Armadas e reduzir violentamente os orçamentos militares. Isto ao mesmo tempo em que deve-se re-educar aos militares, introduzindo-os à ideologia marxista. Por isto é que vemos personagens como sociólogos, representantes de grupos étinicos e/ou de grupos LGBT e outros dando aulas aos Oficiais de nossas Forças Militares federais e estaduais. O Foro de São Paulo disse em 1993, na declaração final do seu IV encontro em Havana: "As Forças Armadas constituem uma das ameaças mais sérias à construção da 'democracia' política na América Latina", Lula disse em 1994: "Creio que já temos forças armadas suficientes no mundo (...) Temos que diminuir o aparato Militar", Tomas Borge, sandinista e menbro do FSP, declarou: "Os exercitos servem para dar golpes de Estado e para reprimir ao povo (...) São um câncer emnossos países(...) Não há razão para que continuem existindo".

Legalização das drogas... 
O FSP diz que a guerra contra as drogas é um fracasso absoluto e que “devido a que os narcóticos são um problema tão formidável, deve-se examinar um grau amplo de alternativas, inclusive a legalização seletiva”. Já desde 1995 Evo Morales, nessa ocasião chefe da CAPHC, disse que aqueles que lutam contra o narco-tráfico têm uma “mentalidade hitleriana”, e que “defender a coca é defender a dignidade da soberania nacional”. Rigoberta Menchú, a estrela reluzente do comunismo indigenista (indigena), pediu então a Evo que lhe preparasse um documento que ela apresentaria ante a ONU para demonstrar que a coca é “um recurso natural e cultural dos povos andinos”, e para exigir “uma ação urgente da ONU para defender seu cultivo e consumo”. Façam-me o favor!

Política econômica
O FSP defende os acordos de livre comércio, os TLC ( Tratado de Livre Comércio), sem restrições de nenhuma ordem. Por que? Porque eles restringem a soberania nacional. A intenção oculta destes TLC indiscriminados é limitar a eleição soberana das nações contratantes a fim de alcançar benefícios estabelecidos de comum acordo. Quer dizer, o comunismo castrista ataca no papel o livre comércio do neo-liberalismo, porém compartilha totalmente seu enfoque. Apóiam o Fundo Monetário Internacional (FMI) , muito embora não admitam, e a entrega da soberania a organizações internacionais de política econômica. Lula da Silva, disse que “deve-se apoiar isto porque é socialismo prático, para se adaptar à realidade mundial”. Navarro Wolf, do M-19, diz que “louvo o Fundo Monetário Internacional por ter posto disciplina no manejo monetário, e isso ajuda na integração”. “Eu diria – disse Navarro – que essa é a parte positiva do neoliberalismo que forçou os empresários a ser mais responsáveis”.

Apoio ao Regime de Castro...
Embora pareça estranho a vocês, há funcionários norte-americanos afeitos aos Castro. Fazem lobby para adiantar negociações nos bastidores com o regime dos Castro com a finalidade de normalizar as relações com os Estados Unidos. O argumento com o qual baseiam tais pretensões, é que“o regime de Castro já não é uma ameaça de segurança convencional e ideológica para nenhum país vizinho, e certamente não para os Estados Unidos”.“Além disso – diz o informe de 1995 – Cuba reduziu sua interferência nos assuntos de outras nações”. Isso disseram em 1995. Perguntem hoje à Venezuela, perguntem à Colômbia!
Dizem os propagandistas do FSP que os candidatos de esquerda “não procuram usar a democracia como uma via para o socialismo”. Perguntem à Venezuela… Perguntem à Colômbia! Dizem também que – e isto Jorge Dominguez, membro do Grupo Especial de assuntos com Cuba, disse em 1993: “Qualquer dúvida que alguém possa ter sobre qualquer dos candidatos (da esquerda do FSP) é pueril, eles não estão fazendo agora o que faziam antes. Não estão disparando em mais ninguém, não estão colocando bombas por aí. O mesmo se aplica a uma variedade de outros grupos que deixaram a violência…”. Isso Dominguez disse em 1993… e isso mesmo dizem hoje os terroristas disfarçados com terno e gravata. (" Matam em filas de hospitais, com o crescimento da violência urbana, com o Crack, etc.)
Os guerrilheiros de hoje são os lideres dos Movimentos Sem Terra/ Teto, políticos e intelectuais de dia, enquanto que na escuridão seguem ameaçando a democracia , planejando atentados, espoliando propiedades privadas, roubando o erário Público. E fazem tudo cobertos com o guarda-chuva da legalidade.
A ameaça que expansionista que se lança sobre as nações da América Latina, tem um nome: Foro de São Paulo.

Escrito por Ricardo Puentes Melo, e editado por JMauro.

Estatuto, Cronologia e Participação do Brasil

Por Anatoli Oliynik - 8 Out 2009
Em junho de 1988 foi realizada a 19ª Conferência do Partido Comunista da União Soviética. Naquela oportunidade debateram-se os caminhos da "PERESTROIKA" de Mikhail Gorbachev, e já se vislumbrava a eminente queda do Muro de Berlim, o que de fato aconteceu em 9/11/1989.
Com a queda do Muro e com o desmoronamento planejado do comunismo pela União Soviética, Fidel Castro e as esquerdas latino-americanas perderam seu tutor financeiro e ideológico, a Rússia. Era preciso, portanto, articular a criação de um organismo que pudesse manter viva a "chama ideológica marxista-leninista", bem como orientar e coordenar as suas ações comunistas no Continente.
Antes, porém, em janeiro de 1989, em Havana, por ocasião da reunião de cúpula do Partido Comunista de Cuba e o PT do Brasil foi estabelecido que, se Lula não ganhasse as eleições em novembro de 1989, deveria ser formada uma organização para coordenar as ações de toda a esquerda continental e que a liderança e organização do processo caberia a Luiz Inácio "Lula" da Silva. Portanto, Fidel já sabia dos planos arquitetados na 19ª Conferência do Partido Comunista e preparava terreno no Continente.
Aproveitando o poder parlamentar que tinha o Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, Fidel Castro, com o apoio de Luis Inácio "Lula" da Silva, convocou os principais grupos terroristas revolucionários da América Latina para uma reunião na cidade de São Paulo. Acudiram ao chamado de Fidel e Lula, além do próprio PT e do Partido Comunista de Cuba, o Exército de Libertação Nacional (ELN), as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) da Nicarágua, a União Revolucionária Nacional da Guatemala (URNG), a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) de El Salvador, e o Partido da Revolução Democrática (PRD) do México.
O primeiro Encontro aconteceu no Hotel Danúbio na cidade de São Paulo, no período de 1 a 4 de julho de 1990. O nome "FORO DE SÃO PAULO" foi adotado na segunda reunião realizada na cidade do México, no período de 12 a 15 de junho de 1991, quando reuniu 68 organizações de 22 países. E assim nasceu o FORO DE SÃO PAULO. Uma coalizão de terroristas revolucionários, partidos comunistas, partidos de esquerda, enfim, a escória do Continente latino-americano, Caribe e América Central.
Para dirigi-lo centralizadamente, foi criado um Estado Maior civil constituído por Fidel Castro, Lula, Tomás Borge e Frei Betto, entre outros, e um Estado Maior militar, comandado também pelo próprio Fidel Castro, além do líder sandinista Daniel Ortega e o argentino Enrique Gorriarán Merlo [1].
Em 1991, foram elaborados os estatutos do Foro e escolhida uma direção que ficou composta pelo Partido Comunista Cubano (Cuba), Partido da Revolução Democrática (México), Partido dos Trabalhadores (Brasil), Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (El Salvador), Movimento Lavalas (Haiti), Movimento Bolívia Livre e os 6 partidos integrantes da Esquerda Unida (Peru) e da Frente Ampla (Uruguai, uma frente constituída por diversos partidos e organizações, dentro da qual o Movimento Tupamaros é hegemônico). Em 1992, a URNG – União Revolucionária Nacional Guatemalteca, que agrupa várias organizações voltadas para a luta armada, foi admitida como membro dessa direção.
A partir do II Encontro, realizado no México no período de 12 a 15 de junho de 1991, o FORO DE SÃO PAULO passou a ter CARÁTER CONSULTIVO e DELIBERATIVO dos Encontros. Isso significa que as decisões aprovadas em plenárias e constantes das Declarações finais passaram, a partir de então, a ser consideradas DELIBERATIVAS, isto é, DECISÓRIAS EM TERMOS DE ACEITAÇÃO e CUMPRIMENTO pelos membros do Foro, subordinando-os, portanto, aos ditames dos Encontros na ação a ser desenvolvida em nível internacional e nos respectivos países. Tais deliberações obedecem a uma política internacionalista, com vistas à implantação do socialismo no continente, fato que transfere para um segundo plano os interesses nacionais e fere os princípios da soberania e autodeterminação. A Lei Orgânica dos Partidos Políticos (LOPP) e a Constituição da República definem que "A ação do partido tem caráter nacional e é exercida de acordo com o seu estatuto e programa, sem subordinação a entidades ou governos estrangeiros" (artigo 17 da Constituição e item II, artigo 5º da LOPP). Isso no conceito dos dirigentes dos países membros do FORO DE SÃO PAULO é letra morta.
O FORO DE SÃO PAULO foi descoberto por José Carlos Graça Wagner, um advogado paulista e que o denunciou publicamente em 1º de setembro de 1997, em painel realizado na Escola Superior de Guerra, que versava sobre o tema "Movimentos Sociais e Contestação Sócio-Política – a Questão Fundiária no Brasil". Com a sua morte, passou a acompanhar e denunciar a formação "eixo do mal" pelo Foro de São Paulo, o jornalista, filósofo e ensaísta, Olavo de Carvalho, o que lhe custou o emprego no jornal "O Globo" e muitos outros periódicos nos quais era articulista.
O FORO DE SÃO PAULO permaneceu no mais absoluto anonimato, eficientemente protegido pela mídia brasileira, toda ela engajada no esquerdismo marxista. O publico brasileiro, mais atento, somente tomou conhecimento e muito discretamente, quase que imperceptivelmente, por ocasião do 7º Encontro realizado na cidade de Porto Alegre em julho de 1997. Foi apenas uma discreta aparição que a imprensa brasileira procurou ocultar por meio da suspensão de todo e qualquer destaque que pudesse levantar suspeitas do que se tratava esse encontro, apesar de presentes 158 delegados, 58 partidos procedentes de 20 países, 36 organizações fraternas e cerca de 400 representantes de partidos e organizações de esquerda do continente.
No dia 2 de julho de 2005, por ocasião do XII Encontro ocorrido em São Paulo, se comemorou os 15 anos de fundação da organização, com discurso laudatório do presidente do Brasil cujo trecho selecionado é reproduzido a seguir:
"Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política. Foi assim que surgiu a nossa convicção de que era preciso fazer com que a integração da América Latina deixasse de ser um discurso feito por todos aqueles que, em algum momento, se candidataram a alguma coisa, para se tornar uma política concreta e real de ação dos governantes. Foi assim que nós assistimos a evolução política no nosso continente."
"E é por isso que eu, talvez mais do que muitos, valorize o Foro de São Paulo, porque tinha noção do que éramos antes, tinha noção do que foi a nossa primeira reunião e tenho noção do avanço que nós tivemos no nosso continente, sobretudo na nossa querida América do Sul."
"Por isso, meus companheiros, minhas companheiras, saio daqui para Brasília com a consciência tranqüila de que esse filho nosso, de 15 anos de idade, chamado Foro de São Paulo, já adquiriu maturidade, já se transformou num adulto sábio. E eu estou certo de que nós poderemos continuar dando contribuição para outras forças políticas, em outros continentes, porque logo, logo, vamos ter que trazer os companheiros de países africanos para participarem do nosso movimento, para que a gente possa transformar as nossas convicções de relações Sul-Sul numa coisa muito verdadeira e não apenas numa coisa teórica."
(Discurso de comemoração dos 15 anos do Foro, julho de 2005)
A documentação acerca do FORO DE SÃO PAULO jamais teve ampla divulgação, tendo sido inicialmente publicado apenas na edição doméstica do GRANMA, órgão oficial do Partido Comunista Cubano. Na edição internacional nada transpirou. Mais tarde, passou a ter algum tipo de noticiário restrito em poucos jornais de alguns países e, até numa revista editada na Argentina chamada "América Libre", quase de circulação interna, dirigida por Frei Betto.
O objetivo do Foro de São Paulo é implantar governos socialistas na América Latina, via eleições "democráticas", que mais tarde serão convertidos em governos totalitários, a exemplo do modelo cubano em vigor, tudo sob a falsa retórica de "democracia", tal como eles, os comunistas entendem. Os campos de atividade do Foro são a subversão política e social de todo o continente latino-americano. Veja-se o caso de Zelaya na embaixada brasileira em Honduras. Tudo sob a falsa retórica da "democracia", repito. Trata-se, portanto, de uma organização que se mantém no anonimato para que seus projetos totalitários não sejam identificados antes que se complete o plano de dominação e implantação do pensamento hegemônico no Brasil e no continente Latino-americano. Para este desiderato o FORO DE SÃO PAULO conta com o apoio da ONU e da OEA.
Desde a sua fundação, o Foro realizou quinze encontros segundo a cronologia a seguir:
I – São Paulo (Brasil) de 1 a 4 de julho de 1990
II – Cidade do México (México) de 12 a 15 de junho de 1991
III – Manágua (Nicarágua) de 16 a 19 de julho de 1992
IV – Havana (Cuba) de 21 a 24 de julho de 1993
V – Montevidéu (Uruguai) de 25 a 28 de maio de 1995
VI – San Salvador (El Salvador) de 26 a 28 de julho de 1996
VII – Porto Alegre (Brasil) de 27 a 31 de julho de 1997
VIII – Cidade do México (México) novembro de 1998
IX – Manágua (Nicarágua) fevereiro de de 2000
X – Havana (Cuba) de 4 a 7 de dezembro de 2001
XI – Antigua (Guatemala) de 2 a 4 de dezembro de 2002
XII – São Paulo (Brasil) de 1 a 4 de julho de 2005
XIII – San Salvador (El Salvador) de 12 a 16 de janeiro de 2007
XIV – Montevidéu (Uruguai) de 23 a 25 de maio de 2008
XV – Cidade do México (México) de 20 a 23 de agosto de 2009
Como vimos, participam do FORO DE SÃO PAULO partidos e organizações de esquerda, reformistas e revolucionárias; Partidos Comunistas que se definem como marxistas-leninistas; organizações e grupos trotskistas; Partidos Comunistas que continuam se definindo como marxistas-leninistas-maoístas (da Argentina, Peru e Uruguai) e que possuem uma articulação internacional própria em 17 países; Partidos Socialistas filiados ou não à Internacional Socialista; organizações que continuam desenvolvendo processos de luta armada, como as FARC e ELN, na Colômbia e organizações que participaram da luta armada e hoje atuam na legalidade, como o Movimento 19 de Abril, também da Colômbia e os Tupamaros, do Uruguai.
Esta é, portanto, a breve radiografia do FORO DE SÃO PAULO, uma organização que os brasileiros não conhecem e a maioria nem sabe que existe, e cujo objetivo maior é comprar a sua alma para vendê-la ao demônio.

[1] Enrique Gorriarán Merlo foi o fundador do Exército Revolucionário do Povo (ERP) e posteriormente do Movimento Todos pela Pátria (MTP). Gorriarán Merlo foi, também, o autor do ataque terrorista em janeiro de 1980 ao regimento de infantaria La Tablada, em Buenos Aires, no qual morreram 39 pessoas, e foi quem encabeçou a esquadra que assassinou Anastásio Somoza em Assunção, Paraguai, em setembro de 1980. Organizou a máquina militar do Movimento Revolucionário Tupac Amaru (MRTA), o mesmo que tomou a residência do embaixador japonês em Lima.

Leia mais: http://www.direitapatriota.com/news/nota-aos-visitantes/

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