Senhores! A forma como Allan Kardec agia nos serve de inspiração.
Temos uma visão equivocada do que seja caridade. Não falamos aqui de caridade material, que é quando entregamos o enxoval, a sopa ou o pão aos infortunados ocultos; mas fazemos referência aqui à caridade moral.
Quando observamos erros gritantes e desvios no ensinamento dos espíritos temos o dever de combater. Quando agimos de forma sincera com os Postulados da Doutrina geralmente ferimos a susceptibilidade daqueles que buscam adequar o Espiritismo aos seus pontos de vista. Quando buscamos combater tais desvios, alguns afirmam que estamos faltando com a caridade moral. E nos pergutamos o que estas pessoas entendem por caridade moral? Seria a mesma caridade que abençoa o erro?
Utilizando este raciocínio então pode-se concluir que Jesus não teve caridade quando expulsou os vendilhões do Templo ou quando falou de forma enérgica com os fariseus dizendo: Hipócritas, sepulcros caiados, que limpam a sujeira dos pratos, mas o seu interior está cheio de rapinas...
Jesus afirmou que o nosso proceder deveria ser igual ao nosso falar: Sim, sim; não, não!
Mas o que vemos é uma quantidade enorme de pessoas melindradas agindo de forma dissonante ao ensinamento dos Espíritos. Não podemos abraçar o erro, assim estaremos sendo hipócritas com a Doutrina que professamos.
Teremos caridade com quem erra? Obviamente que sim, mas teremos caridade maior com a Doutrina trazida pelos Espíritos Superiores, de maneira a não permitir adulterações em seu conteúdo, sendo fieis aos seus postulados e procurando manter sua pureza tal qual foi repassada à Kardec pelos benfeitores espirituais.
Nossa postura não pode ser dúbia e sim coerente e racional.
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