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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A casualidade destitui as leis inteligentes

José Sola


A física a meu ver é a ciência que estuda todos os fenômenos da vida, é a ciência que se estudada sem preconceito, sem a idéia ainda bisonha em que se demoram alguns físicos, define uma inteligência primária atuante na constituição da própria vida, em seus mais infinitos e variados setores.

Anterior a Einstein julgava-se que a matéria fosse à fonte originária da  vida, que o principio de origem de todos os elementos  que observamos, incluindo os seres vivos estavam subordinados à matéria, enfim a matéria era um deus, era a fonte da vida.

Entretanto Einstein demonstrou com a apresentação da teoria da relatividade, que matéria é energia em movimento, em aceleração, que energia é matéria decomposta, ou seja, o elemento constitutivo de matéria e energia é único, com isto a física teve que reestudar seus conceitos.

Demócrito nos informou quatrocentos anos antes de Cristo através do método intuitivo, - lógico, pois não possuía ele os microscópios que temos hoje,- da existência dos átomos, e em 1625, portanto 300 anos antes de haver sido descoberto o elétron, o matemático francês Descartes deduziu da existência do mesmo, sendo a teoria atomística corroborada pela física, através de observações realizadas, que confirmaram a existência do átomo.

Demócrito dizia que quando surge algo novo no mundo, na realidade não é nada de novo que surgi, são simplesmente os átomos invisíveis, que se juntam para formar os corpos ou objetos existentes, como os pombos que se reúnem em bandos para alimentar-se,  e quando alguma coisa some, ou  morre, nada se destrói, são os átomos que como os pombos alimentados esvoaçam, para se agruparem mais tarde em busca do alimento; ou seja, antecipa a teoria de Lavoisier, nada se perde tudo se modifica e se transforma.

O mais interessante é que a física corrobora esta teoria, pois através de  estudos e análises confirmam esta realidade, não apenas no que concerne ao nascimento ou morte de um corpo ou objeto material, mas também quando estudam o vazio interno do átomo individual e o vazio  externo entre os átomos, a densidade da matéria, o colapso do átomo, quando este se transforma em pasta nuclear, e outros, pois a tendência desses átomos, é sempre a de se dissiparem, como veremos a seguir.

Principiaremos verificando o vazio interno e externo dos átomos, e, evidentemente o vazio dos elementos que são formados na combinação dos mesmos, no agrupamento das células e moléculas, dando origem aos mais variados corpos materiais que conhecemos.

A física e a astrofísica nos apresentam uma analogia entre um átomo e nosso sistema solar, em que o Sol representaria o núcleo do átomo, em quanto que os elétrons, seriam os planetas que o circundam, dentre estes a Terra.

Utilizando-nos da razão e proporção da matemática, podemos dizer que à distância de um elétron ao núcleo do átomo, equivale à distância da Terra ao Sol; temos nesta distância, tanto quanto, no vazio interno do núcleo, o vazio individual do átomo, e, na formação das células, ou moléculas, que formam os corpos ou objetos, o vazio externo entre átomos.

Esse vazio dos átomos é muitas vezes eliminado, não em laboratórios de física, pois nossa técnica hodierna não possui instrumentos apropriados para eliminar o momento de inércia, em que o elétron gira a uma velocidade de 2000 km em torno do núcleo, somente, no interior de algumas estrelas pesadas, é que o átomo entra em colapso, e a pasta nuclear acontece.

No interior dessas estrelas, devido à pressão imensa existente, é que as órbitas eletrônicas podem ser rompidas, os elétrons são comprimidos de encontro aos núcleos, e os átomos o são entre si, eliminando-se desta forma o vazio dos mesmos, obtendo-se então a pasta nuclear, lembramos entretanto, que esta pasta nuclear, ainda é matéria.

Para que a matéria se transforme em energia, é necessária uma força ainda maior, e esta somente acontece, quando da explosão de uma estrela de primeira grandeza, ou primeira magnitude, pois então teremos o buraco negro, este absorve todos os corpos de matéria, inclusive a luz, transformando esta matéria em energia.

Quando da explosão de uma estrela de primeira grandeza, devido a força gravitacional dessa estrela ser infinita, a mesma explode e implode ao mesmo tempo, parte de sua matéria é lançada no espaço, enquanto que a implosão, fere o espaço tempo, formando se o buraco negro.

Para que possamos ter uma idéia do vazio dos átomos, lembramos que, um edifício, como o edifício Itália, se reduzido à pasta nuclear se tornaria do tamanho de uma agulha de costurar, a produção de um ano, das usinas siderúrgicas do mundo, caberiam em uma casca de ovo, de que o ser humano, se transformaria em um bacilo, etc.

Vamos divagar um pouquinho, e, nos imaginemos transformados em um bacilo, nesta redução sofrida, a cabeça ficou vazia apagamos a lembrança do momento em que nos demoramos, e se estivermos a habitar o interior de uma barra de ferro, precisamente num elétron deste átomo, observaremos os outros elétrons e os núcleos, como observamos os planetas, e os sóis que orbitam no universo, pois esta barra de ferro apresenta vazios que mantidos a razão e a proporção da matemática, equivalem a distancia entre os sóis e planetas, este seria nosso universo.

Mas o colapso dos átomos é de curta duração, pois como visto a tendência dos mesmos, é dissipar-se, readquirir suas condições internas naturais e seus afastamentos mútuos naturais, provocando a explosão, liberando-se, para formar outros corpos; são os pombos abastecidos. 

Naturalmente não me demorei apresentando esta informação sintetizada sobre a física, na intenção de apresentar maior conhecimento da matéria, pois tudo isto está detalhado, pelos amigos físicos e astrofísicos.

Minha intenção é lembrar que estes fenômenos são regidos por um principio de Lei, que se manifesta como forças de atração e repulsão, lembrando que sem este mecanismo inteligente, não nos é possível explicar a (vontade) dos átomos de se dispersarem volvendo a sua condição natural de ser.
Estes fenômenos manifestam um principio inteligente, preciso, matemático mesmo, pois a pressão exercida, no centro da  Terra, em uma área de um cm², é de dez milhões de quilos, e este a suporta, somente com uma pressão, sete vezes maior, é que se rompe esta resistência, e acontece o colapso atômico.

A física elabora axiomas, formula leis, que antecedem a experiência no laboratório, pois nenhum físico, exceto aqueles que como Einstein, Newton, Halley, e, alguns outros gênios, que mergulharam no âmago do fenômeno, e intuitivamente o definiram os demais necessitam percorrer o caminho comum da craveira Humana, elaborar as formulas, para depois testa-las em laboratório.

O mais absurdo é que alguns cientistas, dentre estes alguns físicos e astrofísicos, acreditem que os fenômenos que se manifestam na natureza no todo do universo, estejam subordinados a uma casualidade cega, pois no que vimos nesta breve síntese, nos apercebemos de um principio inteligente e matemático mesmo, - e todos o são, pois muitos deles podemos mensurar, os que não o fizemos ainda é por faltar-nos os meios de fazê-lo, por não haver-mos alcançado a maturação necessária, por faltar-nos a concepção da existência destes, mas com a evolução o faremos - que casualidade é esta, que possibilita aconteça um mecanismo inteligente no determino da vida, propiciando mesmo uma vontade determinante, pois como vimos os átomos comprimidos manifestam uma vontade de volverem à condição de átomos livres.

Não fossem estes fenômenos inteligentes, e não seriam explicados pelo uso da razão e da lógica, pois para explicá-los, temos que nos utilizar dos  métodos da ciência exata, torna-se inconcebível, a necessidade de termos que nos utilizar de princípios inteligentes e racionais, para explicarmos um fenômeno que não fosse regido por estes mesmos princípios, pois não haveria campo para a aplicação das leis e premissas que elaboramos, na tentativa e algumas vezes na equação do fenômeno.  

Será que nossos amigos físicos, químicos e outros, não se apercebem da dificuldade em que nos demoramos, algumas vezes para definir, outras para apresentar uma premissa que de forma lógica responda as nossas experiências, o quanto temos que aplicar nossa inteligência neste sentido.

Uma lógica maior nos diz que se temos que aplicar nossa inteligência na tentativa de definir as manifestações da vida é porque os fenômenos que nos cercam são regidos por um eu diretor inteligente, pois se torna difícil acreditar, que uma casualidade cega, fosse inteligente, e mais, um acontecimento casual acontece uma vez; mas que casualidade é esta, que se repete, predispondo-se a nossa observação?
  
E temos que convir ainda, que o que denominamos de casualidade, é um acontecimento que esta contido no mecanismo da evolução, pois houvessem casualidades, e o universo seria um caos, este não se manifestaria regido por um principio inteligente em que o  equilíbrio e a ordem, se demonstram insofismáveis, permitindo-nos aprecia-los, deduzi-los e defini-los, mesmo. 

Em outras palavras, num mecanismo inteligente, vamos utilizar por analogia um computador, em que foi elaborado um projeto de construção para o mesmo, as peças que o compõe são todas elas previstas, pensadas, projetadas para atender este projeto, se por casualidade nos utilizar-mos de uma outra peça qualquer; será que ele vai funcionar?

Todos os fenômenos, todos os acontecimentos da vida, estão contidos no mecanismo da evolução, obedientes a um determino que rege a vida no universo, mesmo aqueles aparentemente mais insignificantes, acontece que nos demoramos no relativo e não temos a visão de conjunto, pois somente Deus é Absoluto.

Alguns físicos e astrofísicos já  compreenderam esta realidade, pois estas ciências nos conduzem de encontro a uma Inteligência Suprema na regência da vida; Deus.

Obs. Os dados numéricos aplicados, não correspondem a uma exatidão precisa, poderemos encontra-los modificados, mas sempre com valores próximos dos que foram aqui apresentados, pois estes valores variam dependendo da fonte, mantendo-se   entretanto muita coerência, por parte dos físicos. 

                                                 José Sola

1 Comentários:

  • "Para que a matéria se transforme em energia, é necessária uma força ainda maior, E ESTA SOMENTE ACONTECE (grifo nosso), quando da explosão de uma estrela de primeira grandeza, ou primeira magnitude, pois então teremos o buraco negro, este absorve todos os corpos de matéria, inclusive a luz, transformando esta matéria em energia".

    GOSTARIA QUE O PRECLARO AUTOR EXPLICASSE MELHOR ESTA QUESTÃO, POIS SABE-SE QUE, ROTINEIRAMENTE: MATÉRIA SE TRANSFORMA EM ENERGIA O TEMPO TODO, E, INCLUSIVE, NA PRÓPRIA NATUREZA DO ORBE TERRESTRE, TRATANDO-SE O MESMO: DE RADIOATIVIDADE, QUE, SEGUNDO EMMANUEL, TRATA-SE DE UM FENÔMENO EVOLUTIVO, EM QUE A ENERGIA, LIBERANDO-SE DAS TRAMAS MATERIAIS, SEGUIRÁ NOVOS RUMOS DE SUA EVOLUÇÃO. MUITÍSSIMO GRATO: Rosemberg
    fernandorosembergpatrocinio.blogspot.com.br

    Por Blogger Filosofia do Infinito, às 4 de março de 2017 às 07:51  

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