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Luiz Carlos Formiga |
Fui
Aspirante a Oficial da Reserva, estávamos no quarto centenário da Cidade do Rio
de Janeiro. Assim que fiz o estágio “saí” segundo tenente e fiquei nesta “estatura”.
No
quartel, lembro-me que nos colocavam em forma por altura. Foi quando descobri
que apenas um aluno do CPOR era mais baixo do que eu e que deveríamos desistir
de jogar basquete, como Vanessa da Mata.
Descobri
coisa pior quando me fizeram fazer
uma “marcha” e fomos a pé de São Cristovão à Ilha do Governador. Acho perto de
carro, mas o problema não é esse. Difícil era carregar aquela mochila pesada
nas costas e o capacete de aço, que cobria o de fibra, levando numa das mãos uma
arma, chamada Mosquetão. Meu pulso chorava de suor.
Depois
de certo tempo de caminhada, parecia que o pescoço havia encolhido e podia
tocar o esterno, aquele osso chato localizado na parte anterior do tórax. Tinha
a impressão de que havia perdido uns bons centímetros da modesta altura.
Nessa
hora, desenvolvemos a solidariedade e, vez por outra, olhava para trás, procurando
ver se o meu colega, o baixinho, necessitava de alguma coisa. A água do cantil
parecia evaporar com mais facilidade, embora mantido bem fechado. Uma gota vale
ouro. Resistência e resiliência são relativas. O baixinho ainda me ajudou a
socorrer outros, aparentemente mais fortes.
Hoje
posso entender melhor a mensagem de Emmanuel, no livro Vinha de Luz, interpretando
Paulo (Efésios, 6: 17), mas aprendi
também que “não é muito fácil”
usar o capacete da salvação.
O
leitor deverá compreender que estou querendo ser lacônico. O que nem sempre é fácil!
Certas horas “uma gota vale muito”. Gostaria de dizer muito em pouco tempo, mas
isso é coisa para “Arianos”.
No Rio de Janeiro nem os
docentes-pesquisadores inativos (professores aposentados da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro) foram poupados de sofrimento semelhante, pois não
receberam os proventos (água da vida material), mesmo que o ato “mate de
vergonha” a Constituição (CRFB-88), com a arma da inadimplência.
Professores e
funcionários, quase na morte, ficaram de pires na mão sem poder pagar contas e o
plano de saúde. “Saúde não é mais dever do estado!”
http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2016/07/questao-de-fe.html
https://rinconespirita.wordpress.com/dr-luiz-carlos-formiga/
Não apenas os professores
da UERJ devem invejar o advogado da ONU, Geoffrey Robertson. Ele, cobra 40 mil
reais por dia.
Quem pode pagar?
Diria Ariano Suassuna: “Só
os que foram na Disney.”
Na
dúvida da eventual possibilidade da
existência de uma Justiça Divina, os políticos materialistas deveriam “rezar”
para que a morte do corpo destrua a vida, em outras palavras, que a alma seja
mortal, que os espíritos sejam criações de pessoas sem massa cerebral.
Na
realidade, não deveriam se preocupar, pois para eles a “ciência já provou” que
não existe vida após a morte, e não existem evidências científicas sugestivas
de imortalidade e reencarnação.
O Homem não teceu a teia da vida;
Ele é apenas um fio dela.
Tudo que ele faz à teia
Ele faz a si mesmo.
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