OPORTUNAS REFLEXÕES SOBRE A EVOCAÇÃO DOS "MORTOS "
A leitura de textos bem escritos, com idéias concatenadas, precisas e claras, será sempre um motivo de deleite, ainda que possamos, vez por outra, discordar parcialmente.
Mas, quando a concordância é plena, a satisfação não tem limites.
Sempre entendi que a frase de Chico Xavier, sobre a “ligação telefônica” da lá para cá, é perfeita em sua simplicidade e clareza.
Aplico-a sempre, em qualquer circunstância; não é incomum o atendimento a irmãos pouco ou nada versados no Espiritismo, que procuram a nossa casa em busca de “notícias” sobre parentes e amigos já desencarnados, demonstrando, na maioria dos casos, inatacável boa fé, com genuína preocupação sobre os rumos espirituais de entes queridos.
Mesmo assim, a resposta é invariável, explicando, com cuidado, que o mundo espiritual não está, absolutamente, à nossa disposição, que o autor da “chamada telefônica” se reserva também o direito de escolher o assunto . . .
O visitante é sempre esclarecido quanto à possibilidade real de, alguma vez, receber realmente mensagens do irmão que nos precedeu no retorno à vida verdadeira, mas isso acontecerá, de qualquer modo, apenas quando a espiritualidade decidir que a informação será útil ao irmão encarnado destinatário.
Jamais satisfarão a nossa curiosidade, ainda que tentemos ocultá-la sob um verniz científico ou filosófico.
Assim, sob o nosso ponto de vista de encarnado, a mensagem dos espíritos será sempre espontânea, independendo de nossa solicitação.
O verdadeiro espírita não precisa do fenômeno para manter e fortalecer a sua confiança nos desígnios superiores da espiritualidade; o raciocínio, a lógica, o estudo e a prática são suficientes para esse desiderato.
Afinal, o espírita não crê, ele sabe.
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