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Luiz Carlos Formiga |
“Os bons são tímidos”. (O Livro dos Espíritos, 932).
Tags.
Cristão, ambiente acadêmico, materialistas, céticos, ateus, relativistas,
argumentos, congressos, palestras, seminários, temas, política, violência
religiosa, NEU.
Precisamos discutir a liberdade religiosa
no Brasil?
No Brasil existe a violência religiosa?
A violência religiosa simbólica permite a
liberdade de prática mas desconstrói a
base da crença, fazendo-a parecer inócua, retrógrada e ultrapassada?
No Brasil encontramos elevado índice de
violência simbólica. Como o Cristianismo é predominante ele é o mais atacado?
Existe, também no Brasil, um trabalho bem
articulado para ridicularizar a fé cristã, minando os valores do Cristianismo?
A mídia liberal e as instituições aparelhadas
lutam diariamente pela desmoralização da visão judaico-cristã?
No Brasil a desconstrução dos valores
Cristãos é promovida por blogs, sites, canais de televisão, instituições
governamentais e principalmente no ambiente acadêmico? (1, 13)
Muitos de nossos jovens chegam despreparados,
sem noção do ambiente materialista que irão enfrentar na universidade?
Jovens de formação cristã deficiente
conseguem sustentar sua fé perante o discurso acadêmico de docentes
relativistas?
Na universidade, jovens podem abandonar a
fé. Convencidos pelo sistema profano pensam que foram anteriormente enganados.
Podem se tornar céticos e até ateus? (2, 13)
Essas questões são pertinentes.
Alguns dados de pesquisa (2011)sobre a renúncia
da crença foram preocupantes. Segundo o levantamento, 10% se tornam ateus ou
agnósticos, 40% deixam de frequentar, mas ainda se proclamam cristãos e 20%
assumem dificuldades em conciliar sua fé com as demandas da sociedade. Apenas
30% permanecem firmes, tal qual estavam antes da Universidade.
Parece que o tamanho da fé pode não ser suficiente
para remover as montanhas de argumentos da academia. Faltou preparo e convicção
racional? (3, 13)
Um líder religioso questiona e responde: “estou dizendo que a fé não é o suficiente?
Sim estou, a fé sem obras é morta, e, nesse embate de princípios, as obras nada
mais são que os argumentos.”
Para encarar esse desafio, o líder diz que
“devemos instruir profundamente nossas
crianças, adolescentes e jovens para que possam enfrentar de cabeça erguida e
com convicção inabalável, esse mundo que jaz no maligno!” (4,13)
Ele aponta solução?
Menos congressos e mais seminários. (5, 13)
É necessário priorizar o estudo, em sala
de aula, com mais estudos da Bíblia, palestras, seminários, colocando os jovens
no ambiente da academia, apresentando-lhes as objeções ateístas à fé, e ensinando-lhes
os contra-argumentos.
Quais temas não podem ser esquecidos nos púlpitos,
encontros e seminários?
“Precisamos falar de aborto, drogas,
sexualidade, política e sexo antes do casamento, pois o sistema já inculcou em
jovens, adolescentes e pasmem, até em crianças, que isso é normal.”(13)
Este autor cita Romanos 12:2, muito atual:
“Não se
amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente,
para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita
vontade de Deus.” (6, 13)
Drogas nos farão pensar suprapartidariamente o momento
bio-psico-cultural e político-econômico-social. Como fazer diante de pessoas
que pressentem que estão na direção da tragédia, e, ainda assim, caminham para
o abismo. (7)
Como combater a violência simbólica sem as
premissas cientificas? (8, 13)
Este mesmo líder afirma que “um professor ateu não vai ouvir um único argumento e ainda vai ridicularizar o jovem que citar Gênesis para contestar a ideologia de gênero,mas, terá de ouvir com atenção o aluno que defender a heterossexualidade a partir de argumentos da biologia, antropologia etc.” (9, 13)
O jovem acadêmico fortalecerá sua fé
dominando argumentos filosóficos e científicos. São esses argumentos que
confrontarão nosso jovem na academia.
Jesus sempre esteve em situação difícil,
diante da crise, fase difícil, grave, onde todos estavam tensos, no conflito,
queriam justiça com as próprias mãos, mas a mulher encontrou Nele o argumento
que evitou o apedrejamento. (10)
Na fileira religiosa encontramos
profissionais éticos que podem treinar os jovens em suas áreas específicas,
compartilhando seus conhecimentos técnico e experiências pessoais. (11, 13)
Num passado distante, fomos convidados
para uma reunião pelos acadêmicos espíritas, da Faculdade de Direito, UFRJ.
Fizemos palestra e depois escrevemos um texto para o estudante de Direito no Núcleo
Espírita Universitário. Recentemente voltamos ao tema. (12)
Aquele líder religioso fez afirmação com a
qual concordamos: “A ciência e a fé
jamais foram inimigas!” (13)
“A Ciência e a
Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do
mundo material e a outra as leis do mundo moral.” O Evangelho Segundo o Espiritismo, (ESE) Cap.
I, item 8.
Crescei na graça e conhecimento...! 2 Pedro 3:18ª.
Amai-vos e instrui-vos. ESE, VI, 2.
Com a aposentadoria e a impossibilidade de frequentar as reuniões do
Núcleo Espírita Universitário, uma vez por semana, na hora do almoço, fizemos a
opção pelo Núcleo Virtual. (14). “A legenda de agora e Kardequizar...
semear as sementes escolhidas... e confiar na fertilidade dos terrenos...",
Disse Bezerra, pelas mãos do Chico.
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