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Luiz Carlos Formiga |
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A Academia Chinesa de Ciências Sociais teme o avanço
da cristianização.
Lembremos a resposta dada a Allan Kardec na questão 625. Qual o tipo
mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e
modelo?
Este avanço seria o apelo cultural da modernidade associada com o
Ocidente?
Entre as entidades intelectuais mais
próximas do poder central tudo é observado com cautela, quando não com
hostilidade. O fenômeno é visto como “contrário ao espírito de patriotismo”.
Em 2014, a Academia chegou a publicar um
livro para detalhar os “mais sérios desafios” que estão surgindo no país e
citou explicitamente quatro: os ideais democráticos exportados pelas nações
ocidentais; a hegemonia cultural ocidental; a disseminação da informação
através da internet e a infiltração religiosa. Um país “mais espírita” já
recebe “contraofensiva”?
Dez estudantes de doutorado chineses
publicaram um artigo em que analisam o fenômeno denunciado como “frenesi do
Natal” e apelam ao povo chinês para rejeitá-lo.
A hostilidade é justificada porque nos jardins de infância e
nas escolas primárias e secundárias, os professores compartilham com as
crianças a festa da Sagrada Natividade, montam árvores do nascimento de Jesus e
distribuem presentes pelo seu nascimento. Assim, imperceptivelmente, semeiam na
alma das crianças uma cultura importada e uma religião estrangeira.
Por mais que o governo tente sufocar
o cristianismo no país o fato é que os encontros com Cristo continuam cada vez
mais frequentes, definitivos e imparáveis na China e, estamos apenas no inicio
do terceiro milênio.
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1 Comentários:
Muito bom que essa obra foi publicada, permitindo que nossos irmão Chineses tenham acesso a esse conhecimento e quebre alguns preconceitos.
Marcos Fonseca
Por Marcao, às 3 de agosto de 2019 às 04:18
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