José Espedito de Araújo
SEEC - Sociedade de Estudos Espíritas o Consolador
Passado o período
espalhafatoso da mídia, nos eventos da renúncia do Senhor Joseph Ratzinger e a
eleição do Senhor Jorge Mario Bergoglio. Para os Católicos, Papa Bento XVI e
Francisco, respectivamente.
Nossas considerações:
Quando da posse do Papa
Francisco, mesmo destituída da pompa de outras coroações. Refletindo, talvez, a
existência de um Papa que renuncia e todos os escândalos dos momentos atuais,
envolvendo a Igreja Católica. Mesmo assim, diante da romanização ritualística
que envolve todo o processo. O evento nos faz lembrar, observação feita por
Léon Denis no livro de sua autoria Cristianismo e Espiritismo - 1910, citando
orador espanhol, Emílio Castelaro: "Aquele não é o pescador da Galiléia, é
um sátrapa do Oriente!".
Desejando algo, diante
de tanto alarido, que vislumbrar-se uma transformação concreta na Igreja
Católica Apostólica Romana. Tomamos conhecimento dos primeiros pronunciamentos
do Romano Pontífice, Papa Francisco, para os Católicos. Sua defesa veemente dos
dogmas da Igreja Católica, RESPEITAMOS. Embora, estejamos muito além de suas
concepções dogmáticas e com a certeza, e não crença, que a LEI DE PROGRESSO
sendo uma lei natural, homem nenhum poderá freá-la. Então, não está muito longe
e veremos à derrocada destes dogmas e consequentemente das instituições que os
tem como base de sobrevivência, Igreja Católica. Citamos alguns:
Santíssima Trindade;
Jesus é Deus;
Pecado Original;
Marianos (Referente à
Maria, mão de Jesus): Imaculada Conceição, Virgem Maria, Mãe de Deus e
Assunção;
Jesus criando igreja;
Espírito Santo;
Papa sucessor de
Pedro;
Batismo;
Confissão e perdão
dos pecados;
A Eucaristia;
Indissolubilidade do
casamento;
Paraíso, purgatório e
inferno;
Ressurreição dos
mortos;
Retorno de Jesus e
Juízo Universal.
Lembrando Emmanuel: “O Cristo terá de ressurgir dos
escombros em que foi mergulhado pela teologia do Catolicismo. O dogma conhecerá
o seu fim com o advento das verdades novas e é para esse movimento grandioso do
porvir que os mortos vêm dar as mãos aos vivos de boa-vontade.” (Livro Emmanuel
– 1938).
Por outro lado, levando
em consideração o Progresso Moral e Intelectual do século XXI, dentro do
contexto filosófico, científico e religioso, (religião apenas entendido nos
religarmos ao CRIADOR –
INTELIGÊNCIA SUPREMA, CAUSA PRIMEIRA DE TODAS AS COISAS - à medida que
compreendemos suas Leis). Pensamento este, tendo como base uma doutrina
revelada e de bom senso – DOUTRINA ESPÍRITA.
Como espírita,
consultamos também, informações advindas da verdadeira vida – A VIDA ESPÍRITA –
através de médiuns. Estes, por sua coragem, disciplina, amor ao próximo e
compreensão da caridade, na essência como nos ensinou Jesus; são divulgadores
também da verdade que já tínhamos condições de conceber, com o advento da
TERCEIRA REVELAÇÃO – DOUTRINA ESPÍRITA. São eles que nos faz lembrar os
primeiros Apóstolos das igrejas do “Caminho” e dos primeiros mártires do
CRISTIANISMO.
Diante do acima
exposto, tendo em vista a influência que ainda exerce sobre um número sempre
decrescente, mas ainda, boa parte da humanidade terrena, os Católicos.
Observamos com perplexidade, os primeiro pronunciamentos do irmão Jorge Mario
Bergoglio, quando comentando diálogos entre seus pares e publicamente em suas
homilias, referindo-se, sem nenhum constrangimento e entretendo-os com termos
“brincadeiras” e “humorismo”, - A FATOS DE TRISTE MEMÓRIA PARA A HUMANIDADE
TERRENA. Vejamos:
DISCURSO – Vaticano –
23/03/2013
Citando diálogo entre
os Cardeais, no conclave (votação):
“(...) Depois não
faltaram algumas brincadeiras... Outro disse-me: «Não! O teu nome deveria ser
Clemente». «Mas porquê?». «Clemente XV! Assim vingavas-te de Clemente XIV que
suprimiu a Companhia de Jesus!». São brincadeiras...” (negritamos).
Fonte:
http://www.vatican.va/holy_father/francesco/speeches/2013/march/documents/papa-francesco_20130316_rappresentanti-media_po.html
O Espírito de Emmanuel,
em A Caminho da Luz – 1939, psicografia de Francisco Cândido Xavier, nos relata
sobre a Companhia de Jesus e o Papa Clemente XIV:
“A Companhia de Jesus,
de nefasta memória, não procurava conhecer os meios, para cogitar tão somente
dos fins imorais a que se propunha.
Sua ação desdobrou-se
por largos anos de treva, nos domínios da civilização ocidental, contribuindo
amplamente para o atraso moral em que se encontra o "homem
científico" dos tempos modernos.
Suas hordas de
predomínio, de cupidez e de ambição não martirizaram apenas o mundo secular.
Também os padres sinceros sofreram largamente sob a sua preponderância nefasta.
Tanto assim que, quando o papa Clemente XIV tentou extingui-la, em 1773, com o
seu breve "Dominus ac Redemptor", exclamava desolado: - "Assino
minha sentença de morte, mas obedeço à minha consciência." Com efeito, em
setembro de 1774, o grande pontífice entregava a alma a Deus, no meio dos mais
horrorosos padecimentos, vitimado por um veneno letal que lhe apodreceu
lentamente o corpo."
Homilia – Vaticano:
MISSA NO DIA DE SÃO JORGE – 23/04/2013.
Comentando passagem do
Evangelho - Atos dos Apóstolos:
“(...) Os cristãos, que
chegaram à Fenícia, a Chipre e a Antioquia, proclamavam a Palavra (cf. At
11,19). (...) Algumas pessoas de Chipre e de Cirene, que se tinham tornado
cristãs, chegadas a Antioquia, começaram a falar também aos gregos (cf. At 11,
20). Trata-se de mais um passo; e assim avança a Igreja. Dado que isso era
então inconcebível, porque se pregava só aos judeus, de quem foi esta
iniciativa de falar aos gregos? (...).
Mas, quando isto chegou
aos ouvidos da Igreja de Jerusalém, houve alguém que ficou um pouco nervoso e
enviaram uma Visita apostólica, enviaram Barnabé (cf. At 11, 22). Talvez
possamos – com um pouco de humorismo – dizer que está aqui o início teológico
da Congregação para a Doutrina da Fé: nesta Visita apostólica de Barnabé”.
(negritamos).
Fonte:
http://www.vatican.va/holy_father/francesco/homilies/2013/documents/papa francesco_20130423_omelia-san-giorgio_po.html
Não precisamos de muito
esforço e nem mesmo consultar obras de respeitáveis historiadores, para
constatarmos os horrores praticados por esta instituição hoje denominada –
Congregação para a Doutrina da Fé. Basta nos valermos da facilidade que a
tecnologia nos oferece, em sites de pesquisas. Quanto ao histórico de sua
denominação, em determinado período, no próprio site do Vaticano, encontramos
estas informações:
“CONGREGAÇÃO PARA A
DOUTRINA DA FÉ
Em 1542, Paulo II
instituiu uma comissão de seis cardeais cuja missão era velar sobre as questões
de fé para que «a fé católica florescesse e se desenvolvesse por toda a parte e
qualquer perversão herética fosse banida dos fiéis cristãos (Bula Licet ab
initio, de 21 de Julho). Esta comissão, conhecida pelo nome de Santa Inquisição
Romana e Universal, com funcionárias cidades, no início tinha um carácter
exclusivamente de Tribunal para causas de heresia e cisma.”
(...)
Em 1908, São Pio X
reorganizou a Congregação, mudando o seu antigo nome para Sagrada Congregação
do Santo Ofício (Constituição Sapienti consilio, de 29 de Junho)
(...)
Em 1965, Paulo VI
realizou a última reforma da Congregação. Mudou a sua designação para o nome de
Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé. (...)” (negritamos)
Fonte:
http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith
_pro_14071997_po.html
O Espírito de Emmanuel,
em A Caminho da Luz – 1939, psicografia de Francisco Cândido Xavier, sobre a
criação deste instituto inquisitorial pela Igreja Católica:
“A OBRA DO PAPADO
Há quem tente justificar
esses longos séculos de sombra pelos hábitos e concepções daquele tempo. Mas, a
verdade é que o progresso das criaturas poderia dispensar esse mecanismo de
crimes monstruosos.
(...)
A Inquisição foi obra
direta do papado, e cada personalidade, como cada instituição, tem o seu
processo de contas na Justiça Divina. Eis por que não podemos justificar a
existência desse tribunal espantoso, cuja ação criminosa e perversa entravou a
evolução da Humanidade por mais de seis longos séculos.”
QUÃO DISTANTE FICA,
aquele que em tom jocoso, diz: “Talvez possamos – com um pouco de humorismo –
dizer que está aqui o início teológico da Congregação para a Doutrina da Fé:
nesta Visita apostólica de Barnabé”. Justificando a criação de instituições
criminosas, remetendo a episódios, onde encontramos refletida a verdadeira
caridade e sua aplicação na essência como nos ensinou JESUS O CRISTO, nas
primeiras discordâncias dos Apóstolos nas igrejas primitivas (leia-se e
estude-se PAULO E ESTEVÃO – 1942, Emmanuel). Deste, que em “espírito e verdade”
nos diz: “Eis por que não podemos justificar a existência desse tribunal
espantoso, cuja ação criminosa e perversa entravou a evolução da Humanidade por
mais de seis longos séculos.” NOS DIZENDO CRISTÃOS!
CONCLUINDO
Heresia! Blasfêmia!
Dirão alguns fervorosos católicos. Excomunhão!...
Bem. Muitos foram os
queimados, sacrificados, violentados, excomungados, etc. Mas, seus pensamentos
e atitudes impulsionaram e continuam impulsionando o progresso intelecto-moral
dos habitantes do Planeta Terra.
Excomunhão! Ainda hoje
usam deste artifício que explicado, pensado e raciocinado, não passa de
história e conto da carochinha.
Não julgueis! Dirão
muitos espíritos Espíritas.
Relatamos fatos.
Nesta REENCARNAÇÃO,
após conhecermos a DOUTRINA ESPÍRTA, não somos coniventes com nenhuma
ritualística dogmática.
Exemplos!
Após se declararem
ESPÍRITAS, encontramos na vida e obras de Léon Denis (Cristianismo e
Espiritismo), Dr. Bezerra de Menezes (Espiritismo, Estudos Filosóficos),
Espírito de Emmanuel (Emmanuel e A Caminho da Luz), Cairbar Shutel (Parábolas e
Ensinos de Jesus, Cartas a Esmo, O Diabo e a Igreja e Vida e Atos dos
Apóstolos), Eurípedes Barsanulfo e Francisco Cândido Xavier.
“ESPÍRITAS, AMAI-VOS E
INSTRUÍ-VOS”
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